Como o hábito de buscar desenvolvimento constante pode transformar vidas e organizações?
“Agora aceitamos o fato de que o aprendizando é um longo processo de manutenção da mudança. A tarefa mais urgente é ensinar as pessoas a aprender.” (Peter Drucker) Abordamos no blog “A importância da educação continuada” os conceitos e pilares que permeiam a lifelong learning no ambiente corporativo. Mostramos que estar aberto ao aprendizado contínuo, é não só um dos valores fundamentais a desenvolver na cultura das organizações, mas também um posicionamento dos profissionais atentos aos skills necessários para atender ao cenário de inovação e criatividade do século XXI. De acordo com o relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, “parece impor-se, cada vez mais, o conceito de educação ao longo de toda a vida, dadas as vantagens que oferece em matéria de flexibilidade, diversidade e acessibilidade no tempo e no espaço. (…) É que, além das necessárias adaptações relacionadas com as alterações da vida profissional, ela deve ser encarada como uma construção contínua da pessoa humana dos seus saberes e aptidões, da sua capacidade de discernir e agir.” A Comissão da Unesco considera quatro pilares no processo educacional: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver; e aprender a ser, este último representando “todas as potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se”. A aprendizagem contínua está presente em diversas práticas, além dos momentos formais: leituras, webinars, workshops, mentorias formais ou informais, coaching, cursos… Acontece para todos, independentemente de nível hierárquico, função ou atividade. É tão imprescindível a um profissional em início de carreira como para um colaborador experiente e especialista em sua área. Lifelong learning não é uma tendência passageira, mas uma filosofia de vida, que tem a evolução permanente como foco e estratégia. Vai muito além da formação técnica ou acadêmica, envolve habilidades comportamentais e novas aptidões que refletem em pontos positivos nas relações interpessoais e no ambiente de trabalho. Mas como trazer esta prática para o hábito e inserir de forma permanente em nossa atribulada agenda? Você é o responsável por seu desenvolvimento… O único ativo que levamos em nossa jornada de vida é o conjunto de aprendizados somados ao longo de nossa história. Por isso, a responsabilidade por nos mantermos constantemente aprendendo cabe a cada um de nós. O conceito de educação ao longo de toda a vida aparece como uma das chaves de acesso ao século XXI, uma exigência que continua válida e que adquiriu até mais razão de ser. E só será alcançada quando todos aprendermos a aprender. Cada vez mais, as pessoas aprendem coisas novas a todo momento e de diversas formas. A sala de aula deixou de ser o fim e passou a ser também um novo início, repleto de possibilidades que nunca param de aparecer. Diante de tantas opções de aprendizados e oportunidades de carreiras, muitas vezes não sabemos por onde começar. Não há uma fórmula mágica, mas, segundo o neurocientista Pedro Calabrez, para se criar um hábito, seja ele qual for, é necessário que ele traga uma recompensa e um gatilho (algo que te leve ao comportamento). Um exemplo seria ter horas certas no dia para estudos, vinculadas a um ritual que traga conforto (hora do chá). Caso manter uma rotina de estudos esteja difícil, se cadastrar em um curso ou webinar pode ajudar, por impor uma disciplina. Lyrian Faria, sócia-diretora e fundadora da Dynamica Consultoria compartilha algumas vivências na construção de hábitos em prol de seu desenvolvimento. “Quando trabalhava em uma empresa só, durante muitos anos, sempre fui muito desafiada a trocar de áreas e entender novos cenários: Organizações e Sistemas, Projetos de TI, depois Marketing e Desenvolvimento de produtos bancários. Isso me obrigou a organizar as ideias do conhecimento ou buscar novos. Reservo, desde então, entre 10 a 20% do meu tempo lendo ou ouvindo algo fora da minha rotina. Estudo para mim é prazeroso, como se fosse fazer um mapa mental das ideias ou colocar novos conhecimentos neste mapa”, diz ela. Quando falamos em um lifelong learner, não estamos tratando de alguém que busca apenas certificados, mas de pessoas automotivadas, que buscam o aprendizado nas mais diversas experiências. “Gosto de ler coisas voltadas à administração e de entender coisas novas. Ouço algo novo quero entender seu significado e contexto. Na faculdade um professor me dizia para desafiar o texto, provocar o texto, me provocar para entender. Até hoje brinco com clientes que em uma primeira reunião ele sanou as minhas dúvidas, mas preciso pensar para ter novas.”, reforça Lyrian. Aprender sempre não é mais uma opção, é uma necessidade. O profissional que deseja se manter competitivo no mercado de trabalho precisa investir no seu aprendizado. Nesse sentido, é fundamental desenvolver novas habilidades e competências. … Mas a empresa pode ajudar! É verdade que essa vontade de continuar aprendendo só pode acontecer de dentro para fora, mas as empresas podem e devem estimular seus colaboradores e garantir um ambiente propício que fomenta o constante aperfeiçoamento. Gestores abertos a novos pontos de vista e que buscam sempre a capacitação e o conhecimento são aqueles capazes de oferecer as condições apropriadas ao seu time e empresa. A base para um time com boa performance e boa relação interpessoal é a presença de um gestor e líder que crie ambientes criativos e inovadores. Como já vimos em outros blogs, a Liderança é uma habilidade passível de ser aprendida. Muitas vezes vemos excelentes técnicos serem promovidos a gestores sem nenhum preparo prévio e isso se tornar um problema na organização. Quando falamos em “novas habilidades” estamos falando de transformação. De necessidades que mudam com o tempo, com as mudanças sociais, com as novas tecnologias. Habilidades que devem ser ocupadas por pessoas que não têm medo de mudar e desejam evoluir. Quais conhecimentos e habilidades humanas são necessários para uma carreira de sucesso? Depende do seu tempo. No Fórum Econômico Mundial, que aconteceu em Davos, na Suíça em 2015, foi divulgado o relatório “Futuro do Trabalho”, com as habilidades estimadas para 2020. Novas competências, antes classificadas com menor relevância, passariam a ocupar um lugar de maior importância como: Gestão de pessoas que passou a ocupar o 4º lugar; Pensamento crítico passa para segundo; Criatividade, antes classificada como a última dentre as dez principais habilidades, agora está em terceiro lugar na lista. Já Relacionamento com os outros, antes colocado em segundo lugar, saiu da lista, dando espaço para Empatia. Os soft skills não têm a ver com só a personalidade de cada pessoa, podem ser desenvolvidos com a aplicação de metodologias, de orientações e cursos. O primeiro passo para estruturar um plano de aprendizado corporativo é conhecer os indivíduos, analisar seu potencial e as oportunidades de melhorias em seu desempenho. O mapeamento de suas competências, que a Dynamica realiza por meio de avaliações ou assessments identificam o perfil predominante, as lacunas em relação às demandas atuais em seu campo profissional e percepções sobre quais competências precisa desenvolver. No Desenvolvimento Humano a Mentoria também é importante para aperfeiçoar as habilidades em relação a mudanças, cada vez mais frequentes, pelas quais as organizações passam. Pode ser compartilhada com os times, já que não se trata especificamente da aplicação de teorias, mas da vivência e experiência do mentor para com a situação e carreira. Seja qual for o instrumento, cabe aos líderes e gestores despertar no time inspiração para instruir-se e melhorar o ambiente de trabalho, compartilhar aprendizados, mostrando que a empresa adota essa prática com todos sem distinção de cargos e posições e que o aprendizado ao longo da vida faz parte da cultura da empresa. Começar aos poucos pode ser uma alternativa prática: exemplo, webinars com conteúdo mais direto, reunindo gestores e times para discutir um tema relevante, criando-se espaços para o debate e diálogo sobre os novos aprendizados. Buscar formas inovadoras e que despertem a motivação em aprender, pode acelerar o processo: a gamificação corporativa, por exemplo, ao utilizar elementos de jogos no ambiente de trabalho, as ações voltadas à capacitação e ao aprendizado podem ser mais produtivas e estimulantes, facilitando a disseminação de novos conhecimentos. O que fazem os aprendizes ao longo da vida (Lifelong Learners) Leem diariamente: abre novos horizontes, treina seu cérebro e transforma sua vida. Frequentam cursos, webinars, lives: oportunidades para se conectar com pessoas. Amam fazer progresso: adoram experimentar o constante crescimento e melhoria. Abraçam a mudança: compreendem que mudar é evoluir. Acreditam que nunca é tarde demais para começar algo. O que dizem os especialistas Juan Ignacio Pozo, especialista em psicologia da aprendizagem, diz: “nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como em nossa sociedade atual” e que essa aprendizagem se tornou não apenas uma exigência social crescente, mas também uma “via indispensável para o desenvolvimento pessoal, cultural e mesmo econômico dos cidadãos”. De acordo com o levantamento de Tendências Globais de Capital Humano de 2019, o aprendizado está entre os principais desafios. As pessoas classificam agora a “oportunidade de aprender” como uma das principais razões para conseguir um emprego, e os líderes empresariais sabem que mudanças na tecnologia, longevidade, práticas de trabalho e modelos de negócios criaram uma grande demanda por desenvolvimento contínuo e duradouro. Segundo o neurocientista Pedro Calabrez, “aquilo que você consistentemente repete, se tornará mais fácil, natural e automático para seu cérebro.” Além disso: “deve-se esforçar o cérebro a mergulhar na atenção contínua (focada e dedicada a um único assunto), a atenção alternada (quando o foco é desviado) é prazerosa, mas é a atenção contínua que aprimora nossos pensamentos e reflexões.”. Ainda: “a sensação de que somos multitarefa é um mito, na realidade extensivos estudos mostram que nosso cérebro não tem esta capacidade”. E por fim, “não deixe de ouvir uma ideia só porque de alguma maneira ela te ofende. Muitas vezes temos crenças enraizadas, que não necessariamente estão corretas. Ideias que enfrentam nossas crenças no geral nos ofendem, mas nos permitem entender outras perspectivas”. EMPLOYEE EXPERIENCE: COMO PROPICIAR UM AMBIENTE DE APRENDIZAGEM CONTÍNUA? Como vimos, a aprendizagem ao longo da vida acontece para diferentes perfis de pessoas. Perceber as oportunidades do dia a dia é a grande chave tanto para quem anseia por aprender quanto para as empresas que desejam estimular seus colaboradores. Um novo conceito, a employee experience, em português, experiência do colaborador, chega para alinhar as expectativas. O termo surgiu nos Estados Unidos em 2017 a partir de observações em torno do conceito que foca na experiência do cliente (customer experience). Especialistas em gestão de pessoas chegaram à conclusão de que não é possível satisfazer o cliente sem antes proporcionar experiências positivas ao colaborador. Employee experience, foca na jornada do colaborador para aumentar a eficiência e a competitividade, ao colocar as pessoas no centro das empresas e proporcionar uma vivência significativa de trabalho. A abordagem traz à área de RH a missão de conectar os colaboradores com o negócio de forma personalizada, respeitando a individualidade de cada integrante da equipe. Mas para que esta conexão seja viável, é importante que as empresas reconheçam as particularidades do seu negócio, o perfil dos seus colaboradores e quais são os saberes estratégicos para a empresa. Para proporcionar uma boa jornada, é preciso movimentar as pessoas regularmente e fornecer mais ferramentas que as ajudem a gerenciar a carreira. Prepare-se para obter melhores resultados! Fique ligado para as próximas turmas dos cursos que ministramos. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Perspectivas para 2021: uma lente sobre a nossa realidade.
Pouco mais de 7 entre cada 10 pessoas no Brasil (72%) afirmaram que o ano de 2020 foi ruim para si e suas famílias. É o que aponta a pesquisa Global Advisor 2021 Predictions, realizada pela Ipsos desde 2012. No histórico do levantamento, o percentual de brasileiros insatisfeitos com o ano que termina nunca foi tão alto. A percepção brasileira em 2020 reflete a avaliação global, considerando a opinião de quase 23 mil entrevistados de 31 países diferentes, onde 70% disseram ter tido um ano ruim no âmbito pessoal. Outra pesquisa realizada pelo mesmo instituto, intitulada “Perigos da Percepção”, em 38 países, com cerca de 28 mil pessoas, mostra nosso alto grau de percepções equivocadas em relação à realidade, o que nos rendeu a 5ª posição no ranking mundial (atrás de Tailândia, México, Turquia e Malásia). Exemplos: “No Brasil, a taxa de homicídios hoje é bem mais alta do que no ano 2000 e quase metade das meninas e mulheres de 15 a 19 anos engravidaram”. Estas frases refletem o que pensa a maioria dos brasileiros entrevistados, mas na verdade, o índice de homicídios permaneceu estável em relação a 2000 e apenas 6,7% de mulheres nesta faixa têm filhos. Para começar 2021 lidando com a verdade, baseada em dados e fatos, colocaremos neste post uma lente sobre vários setores que nos movem neste ano marcado pela incerteza, esperança e ansiedade. Boa leitura! QUESTÕES SOCIAIS EM PAUTA Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, com mais de 1500 adultos em todas as regiões do País, a intenção de ser solidário chega a 97% embora apenas 27% efetivamente se envolva em ações sociais coletivas. A maioria (68%) acaba agindo de forma individual e pontualmente, por desconhecerem outras formas. A pandemia mudou a rotina do mundo inteiro e trouxe uma lição importante para quem esteve atento: a solidariedade, que nada mais é do que a busca de minimizar a dor do outro ou a empatia em forma de ação. Muitas empresas, ONGs e Instituições se juntaram em 2020 à causa do combate à desigualdade social, doenças psiquiátricas e tantos outros efeitos causados pela pandemia. Como ainda estamos na pandemia, ficam algumas dicas que podem ser replicadas em 2021: Doações (alimentos, produtos de higiene e água) Consultas gratuitas (médicos, dentistas, psicólogos) Leilões beneficentes ou outras formas de arrecadação para quem precisa Produção de máscaras para doação Ajuda a pessoas do grupo de risco com atividades externas Doação de sangue. É seguro e pode salvar vidas Apoio ao comércio local: compre em seus sites, caso tenham fechado as portas. Solidariedade também é se cuidar para evitar o contágio e a propagação do vírus. A ONG Gerando Falcões, com forte atuação no combate à desigualdade social, contribuiu, entre outras ações sociais, por meio da inclusão digital de alunos de escolas públicas para que se mantivessem estudando. Você pode contribuir acessando aqui. Outro tema importante que se destacou em 2020 foi a força de luta antirracista tanto aqui quanto no exterior. Conceito como “racismo estrutural” se propagou em muito mais lares, possibilitando uma reflexão coletiva e mudanças de atitudes que já deveriam ter ocorrido há muito tempo, mas que nunca é tarde para que comece. RETOMADA PAULATINA Em 2021 a recuperação da economia deverá ser lenta, mas segundo economistas, possível. A previsão de crescimento para o Brasil este ano é de 3%, notícia que já anima o mercado, a bolsa, as organizações e nós, prestadores de serviços! Vamos continuar com taxa de juros baixa, inflação estacionada e alta dos comodities, como aço, petróleo e minério de ferro, que trazem um efeito positivo na balança comercial do País. Ariano Suassuna (1927-2014), autor de “O Auto da Compadecida” (1955) costumava dizer que “o otimista é um tolo e o pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”. E neste posicionamento, mantemos nossa contextualização. A eleição nos EUA trouxe um recado interessante ao mundo com a eleição de Joe Biden. Retoma um rumo democrático, importância dos mecanismos globais (ONU, OMS..). Isso não zera todas as questões a serem enfrentadas – sobretudo com em relação à disputa comercial com a China. TESTE DE RESILIÊNCIA E REINVENÇÃO NA CIÊNCIA Cientistas vivenciaram os momentos sofridos da pandemia e ocuparam lugar de destaque na diminuição do impacto da doença. Na USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, mais de 250 grupos iniciaram ou adequaram os seus estudos para o conhecimento e combate do novo coronavírus. Desde o sequenciamento do seu genoma até o desenvolvimento de ventiladores e máscaras, passando pelos estudos de novos testes, medicamentos e vacinas. O jornal “Plos Biology” publicou em 16/10/2020 um estudo que elenca os 100 mil cientistas mais influentes do mundo, segundo os bancos de dados utilizados até 2019. A pesquisa foi conduzida por uma equipe da Universidade de Stanford (EUA), liderada pelo médico e cientista greco-americano John Loannidis, que tem diversas contribuições na área da medicina, sobretudo em epidemiologia e clínica médica. O estudo trabalha com dois rankings distintos: um que analisa o impacto do pesquisador ao longo de sua carreira e outro que avalia os impactos da atuação em 2019. Dos 100 mil melhores cientistas do mundo, de acordo com suas carreiras, 600 são brasileiros e, destes, 31 da Fiocruz. O saldo de mortes em função da Covid-19 (cerca de 2 milhões no mundo e 203 mil só no Brasil) deixou muitas famílias em luto (Nossos sentimentos a cada uma!). O mundo todo está atrás de vacinas e mais de quatro milhões de doses já foram aplicadas na Europa e EUA, nessa que será a maior campanha de vacinação da história, demandando algumas bilhões de doses (muitas vacinas requerem dose dupla). O Brasil ainda não tem previsão clara do início da vacinação em nível nacional, mas há a expectativa de se iniciar ainda em janeiro a imunização, com as vacinas Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e a AstraZeneca-Oxford, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pandemia ainda é uma realidade que não parece que será resolvida no curto prazo. A expectativa é de que o processo de controle do vírus dure de 2021 e 2022 e, portanto, a recomendação dos profissionais da saúde é que se mantenham os cuidados atuais: regras de distanciamento social, utilização do álcool gel e o uso de máscaras. COMO FICAM AS ORGANIZAÇÕES Como as organizações irão operar neste primeiro semestre, marcadas pela incerteza e permanência do isolamento social. Como estão cuidando dos seus funcionários? Com a chegada do vírus, as empresas se viram obrigadas a adotar o home-office como prática formal, o que gerou a necessidade de adaptação, afinal os escritórios invadiam nossas casas. A Dynamica realizou em julho/2020 a pesquisa Comportamento da gestão empresarial no novo cenário, com 214 profissionais de empresas dos setores de Serviços, Indústria, Saúde, Comércio e Varejo, Órgãos públicos e Entidades de Classe. Já naquela época a grande maioria acreditava que o home-office se tornaria parte do cotidiano de muitas empresas. Foi necessário se repensar o formato das capacitações e reuniões à distância, pesquisas de satisfação e avaliações comportamentais, como conduzir os debates sobre valores e ética, a fim de manter uma Cultura Organizacional viva e em constante aplicação de seus valores. Com a continuação do isolamento social por 10 meses, fala-se em “anywhere office”, escritório em qualquer lugar, a partir da nuvem. Os locais de trabalhos passam a ser flexíveis, desde que se assegure o acesso a ambientes profissionais. Trabalhar deixa de ser sobre “onde” e passa a ser sobre “quando”. Um exemplo poderia ser colaboradores usufruindo de um escritório na Avenida Paulista na segunda-feira, home office na terça e quarta e – por que não? – home office no interior ou na praia nos últimos dias da semana. Mais uma vez, há de se trabalhar a Cultura e a Liderança, para que seus valores e propósito sejam preservados e para que construa ou conserve relações de confiança com seus times. Independentemente do setor, as organizações devem se manter preparadas para atuar em um ambiente complexo, competitivo e volátil, tendo as mudanças e agilidade como necessidade de negócio e até mesmo sobrevivência. Temos expertise para auxiliar sua empresa em seus processos de Mudanças, ajustes da sua Cultura e Planejamento. TENDÊNCIAS PARA 2021 ESG, “environmental, social and governance”, ou como são conhecidas as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, que combinam negócio com propósito. Segundo a XP Investimentos para 2021 esta tendência deve se intensificar no Brasil este ano, tanto no que se refere a questões sociais, tendência de mercados para economia de baixo carbono, eliminação do desperdício e gestão dos insumos nas empresas, aprofundamento da visão de governança nas organizações, levando em conta as questões sociais e ambientais. Lifelong Learning como filosofia de vida: Não faltam adjetivos para descrever 2020: “tenso”, “inusitado”, “difícil”, “de superação, resiliência, aprendizados”…Pode-se dizer que um aspecto positivo foi muitas pessoas focarem em estudar, se desenvolver, buscar novos conhecimentos e adotar o lifelong learning como filosofia de vida. Descobriram que buscar o autodesenvolvimento tem mais a ver com disciplina de estudos e abertura a novos aprendizados do que com altos investimentos em cursos ou diplomas. E por falar em aprendizado, inscreva-se para participar de nossa turma de Liderança Ágil Anywhere Office: Muito se falou em 2020 sobre home office e as empresas conseguiram se adequar a este formato usando tecnologias diversas. Atualmente se fala em um modelo híbrido. Nas áreas e funções onde a presença não seja um pré-requisito para o desenvolvimento das atividades, este modelo tende a continuar. Já falamos em um avanço nesta visão, que é a tendência é se adotar o “anywhere office”, importando mais as entregas que o local em que se trabalha. Isto requer uma liderança que administra por resultados e não mais por controle. Agenda 2030 da ONU (ODS): Trata-se de uma agenda da ONU para se alcançar os 17 objetivos (veja no infográfico) e 169 metas até 2030. Algumas empresas já mantêm estes conceitos em seu radar (muitos dos quais levando em conta o ESG). E a sua? Employee Experience O conceito de “experiência do cliente” continua cada vez mais ativo, resultado do aumento de relacionamentos à distância, e-commerce, omnicanal e todas as formas de contato empresa-cliente. Em função do grande impacto nas organizações pelo isolamento social e trabalho remoto, percebeu-se a importância de se cuidar do colaborador e, portanto o conceito de “employee experience” ganha visibilidade nas organizações, no ciclo inteiro do relacionamento da pessoa com a organização, garantindo que propósito, cultura e liderança sejam vividos na prática. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }