A Fundamental Preparação Para as Mudanças em PMEs
“Minha empresa é familiar, média, mas se eu não mudar morro”. Já ouvimos frases deste tipo algumas vezes e, com a segurança que décadas, ajudando empresas de todos os portes nos trouxe, somos categóricos em afirmar que nenhum aspecto organizacional limita a realização da condução estruturada das mudanças. Empresas pequenas podem e (devem!) mudar, utilizando-se de método, pois quanto mais organizado for este processo, menos riscos elas correm. Como dissemos em nosso último post neste blog mudar é imprescindível para crescer, modernizar, inovar ou se adaptar às novas exigências do mercado ou legislação. Seja qual for o motivo, segmento, porte, produto, cliente… a verdade é que planejar os processos de mudanças é o diferencial. Mas para isso existe um passo a passo, um jeito de fazer as coisas para acelerar a preparação das pessoas. (Confira algumas dicas aqui). O desafio e a oportunidade para as pequenas e médias empresas é entender não mais o porquê mudar, mas quando e como viabilizar essas mudanças. O Que Leva Uma Empresa a Mudar? Muitas são as motivações para a transformação: adequação a ESG (sigla em inglês para “environmental, social and governance” ou ambiental, social e governança, em português) ou a leis como LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados); novo posicionamento de mercado; transformação na cultura organizacional; implementação de um programa de diversidade; implementação de novos softwares, adoção de métodos ágeis;… Seja qual for o motivo, deve-se ter sempre muita clareza do que leva a organização a mudar e compartilhar esta causa e senso de urgência com todos na empresa. Ainda que não haja uma área de comunicação formal e não seja possível se criar boletins, jornais internos ou outros canais de comunicação, a mudança precisa ser disseminada – a comunicação interpessoal ainda é o canal tido como mais efetivo. Por onde começar esta jornada de transformação? O primeiro passo é perceber que se trata de uma jornada e não de um projeto com começo, meio e fim… Mudar deve fazer parte do DNA da empresa e aquelas que incorporam isso e trazem para seus times esta competência de saber gerir mudanças estão mais bem preparadas para os desafios que as transformações trazem. Então, o segundo passo importante é propiciar aos times o conhecimento de um método que irá nortear as conduções de transformações na organização. Existem muitos métodos estruturados no mercado e nós desenvolvemos um processo específico para empresas menores onde levamos em consideração as especificidades das PME´s, conduzimos análises individuais das culturas das empresas; entendemos como suas estruturas; os possíveis motivos para resistências, que também podem ser peculiares, como perda de confiança ou de acesso ao CEO. Fale com a Dynamica para ter uma capacitação especial, feita sob medida, para sua empresa Em nosso método que chamamos de MIM – Metodologia Integrada de Mudança, disseminamos os conceitos de Impactos ou ajustes gerados pela mudança; mostramos que é necessário estruturar as Comunicações para que sejam assertivas e claras, incentivamos a viabilização de ações de Treinamento considerando a nova rotina, explicamos que os stakeholders ou principais públicos envolvidos devem ser mantidos engajados e que as ações de Gestão de Mudança não terminam quando acabam o projeto, pois é imprescindível acompanhar a assimilação da nova forma de trabalhar e atuar em eventuais ajustes no período de Transição e Sustentação da Mudança. Ao resumirmos as principais frentes de atuação de Gestão de Mudanças o objetivo é reforçar que toda e qualquer empresa pode conduzi-la e que os resultados são organizações coesas, com uma visão integrada e compartilhada, com pessoas capazes de analisar cenários complexos e de propor melhorias e líderes ou gestores com as competências e conhecimentos de fazer uma ação integrada e estratégica para gerar de fato a mudança requerida. Mudando o ditado popular, diríamos que em “time que está ganhando se mexe, sim” e o líder ou gestor deve ter esta abertura de buscar novos caminhos, ouvir as pessoas, compreendê-las nos processos de mudanças e alterar rotas, quando necessário, sempre alinhados à cultura da empresa, que, como já exemplificamos “é o modo como fazemos as coisas por aqui”. Não cansamos de repetir “Sem liderança não existe uma transformação sustentável”; este é o cerne principal de qualquer mudança e isto vale ainda mais em organizações menores, muitas vezes verticalizadas, onde as relações de poder se dão de forma nem sempre claras e racionais. Dicas da Dynamica Analise seu contexto atual e trace sua estratégia de mudança (onde quer chegar)Leve em conta aspectos da sua cultura empresarialDesafie os líderes da empresa a participarem da MudançaDefina o time responsável por conduzir a mudança na organizaçãoEntenda quem serão as áreas mais impactadas pelas mudançasLevante o modo como as áreas impactadas atuam e como passarão a funcionarTorne o novo modelo conhecido. Divulgue em todas as ocasiões que puderAssegure que os novos conhecimentos para a mudança sejam disseminadosAcompanhe a incorporação da mudança. As pessoas estão perdidas? Acolhe-as. Participe do próximo Curso de Formação em Liderança Ágil, de 13, 15 e 20 de julho de 2021. 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Mudanças organizacionais: jornada ou destino?
Como disse Charles Darwin “não são as espécies mais fortes e inteligentes que sobrevivem, são as que melhor se adaptam à mudança”. As empresas já perceberam que mudar é imprescindível para crescer, modernizar, inovar ou se adaptar à velocidade das transformações tecnológicas, às exigências do consumidor ou ao contexto socioeconômico mundial e local. É o que mostra a última edição da pesquisa CEO Outlook, realizada pela KPMG Internacional com 1.300 altos executivos de empresas de diversos países, sendo 50 deles do Brasil. No recorte dos participantes brasileiros vê-se que, apesar do ritmo lento da economia, 58% dos respondentes esperam a retomada do crescimento do País nos próximos 12 meses. Uma das prioridades estratégicas para a organização, ao longo dos próximos três anos, será a implementação de tecnologias inovadoras, seguida pela diversificação dos negócios com a abertura de novas áreas, o fortalecimento do foco no cliente com a melhoria no atendimento às necessidades e a proposta de se tornar uma companhia mais orientada por dados analíticos. 52% dos CEOs apostam na promoção da cultura da inovação. Planejar estes processos de mudanças pode ser o diferencial entre os resultados. Como veremos, saem na frente as organizações que possuem o processo de “condução de mudanças” como uma competência organizacional e a resiliência como um valor amplamente difundidos entre os colaboradores. Mas se mudar é tão necessário, por que é difícil? Para que a mudança seja efetiva há de se movimentar as pessoas para a nova forma de trabalhar, dependendo da intensidade e complexidade, para a construção da nova cultura. É comum as pessoas temerem o desconhecido e repudiarem a insegurança que isso gera, principalmente quando não sabem onde estarão na situação futura. Trabalhar com mudança se assemelha a um iceberg. Muitos só veem o que está aparente e trabalham somente na gestão do problema, visando o custo, prazo e qualidade. É importante olhar o que muitas vezes não está aparente: aceitação do novo, comportamentos instalados, atitudes opositoras; cultura praticada; baixo apoio / patrocínio da alta liderança; competitividade entre áreas; falta de clareza do escopo ou dos papéis e responsabilidades. Seja qual for o motivo para resistências, há de se investigar, entender, esclarecer, acompanhar e gerir, porque todos temos a capacidade de analisar cenários e amadurecer nossas reações às adversidades. Já vimos projetos de tecnologia em que as pessoas de TI estavam resistentes porque na nova forma de trabalhar eles não dominavam o novo sistema. Vantagens de um processo estruturado e em contínua melhoria O método para a condução dos processos de mudanças tem como finalidade preparar a organização para o novo e sustentar a mudança, quando ela se torna parte da rotina. Há vários caminhos e o que adotamos na Dynamica, há quase duas décadas, leva em conta uma visão clara, recursos disponíveis e o devido patrocínio a mudança. Confira detalhes do método MIM (Metodologia Integrada de Mudança). Tudo começa na análise do contexto, entendimento da cultura da empresa, compreensão da mudança desejada, para a definição de um plano de ação aderente ao senso de urgência, propósito da mudança e o papel da Liderança no contexto. Neste plano constam as atividades que serão conduzidas, relacionadas a: Pessoas: assegurar clareza nos papeis, mobilização dos times necessários, comprometimento e engajamento dos stakeholders;Mapeamento e tratativas dos Impactos Organizacionais necessários para a situação futura (seja de processos, estrutura organizacional…);Gestão de Stakeholders: sem as lideranças engajadas e comprometidas não existe um processo de mudança sustentável;Comunicações: quando entendemos de que modo a mudança afetará cada um dos envolvidos e as principais dúvidas a serem respondidas;Gestão do Conhecimento: educar, treinar e manter o conhecimento na empresa;Preparação para a Transição e Sustentação da mudança à nova rotina: são monitorados se os processos, recursos e indicadores definidos para o negócio foram implementados de forma eficiente. Lyrian Faria, fundadora da Dynamica explica a importância de se aplicar método na condução das mudanças: “um processo metodológico estruturado é um norte, um trilho, que acelera a tomada de decisão e apoia no desenvolvimento da competência. Aplicar método não significa se tornar rígido; é um caminho para desenvolver competências essenciais, como leitura de contexto, entendimento de cenário ou conectar visões diferentes que levem a soluções aderentes ao contexto. É também uma forma de desenvolver conhecimentos que permitam a cada um se dar conta que o que gera, de fato, mudanças, é sempre uma ação integrada e estratégica. Não eventual, mas uma jornada coerente e transparente. Nosso propósito na Dynamica é propiciar este conhecimento de forma embasada, com muitos exemplos práticos para que as pessoas nas organizações, em todos os níveis, possam conduzir suas mudanças”. Dicas da Dynamica Tenha clareza do objetivo e resultado desejado com a mudançaDissemine o senso de urgência: “por que agora?” “qual o impacto para o negócio se não acontecer a mudança?”Engaje lideranças, gestores e colaboradores na transformaçãoComunique de forma direta e estruturadaConstrua processos de transferência de conhecimentoComemore pequenas vitórias e avançosAcompanhe as dúvidas e indicadores após a implantação das mudançasLembre-se: o projeto termina, mas a mudança é permanenteMudar deve ser parte e valor da Cultura da empresa Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! Participe do próximo Curso de Formação em Liderança Ágil, de 13 a 20 de julho de 2021. Se inscreva e reserve sua vaga clicando aqui. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }