22 setembro 2021
Blockchain – Mais Que Tecnologia, Uma Experiência
Imagina uma indústria de alimentos que registra a origem e o destino dos seus produtos, passando por todos os elos da cadeia de suprimentos, da produção ao consumidor final, por meio de um QR Code? De forma transparente e imutável. Ou uma empresa de peças que consegue acompanhar as principais etapas da fabricação e da logística das suas unidades e se certificar em tempo real de que não são responsáveis por um recall? Estes exemplos, reais, têm em comum a rastreabilidade e a segurança genuína de produtos, resultantes da confiança habilitada pela tecnologia blockchain. Quem explica melhor é Sandra Heck, co-fundadora e presidente do iCoLab, um hub colaborativo que conecta e desenvolve empresas e pessoas com interesse em blockchain e Agostino Carletti, sócio-diretor da Dynamica e membro do iCoLab. Criado em 2019, o iCoLab é uma instituição colaborativa de blockchain, sem fins lucrativos, com o propósito de conectar a academia com o ecossistema empreendedor e de inovação. Atua nos pilares Pesquisa, Mercado e Social e tem como foco principal fomentar, difundir e compartilhar conhecimentos, por meio de pesquisas, eventos, produção de conteúdo e projetos de negócios. Em meio a tantos golpes cibernéticos, vemos a blockchain do Bitcoin, que é descentralizada, transparente e imutável, “no ar” desde 2008, se manter até o momento com sua segurança atestada e à prova de hackers. Só para ter uma ideia, ela combina criptografia matemática, software de código aberto, redes de computadores, verificação da autenticidade de transações de maneira distribuída, sem a necessidade do envolvimento de terceiros. “Sou uma entusiasta em blockchain e super otimista com o potencial desta experiência, que pode ser tecnológica, econômica, política, social e financeira. Há inúmeras oportunidades para além do mundo das criptomoedas e muitos sequer imaginam o poder transformador e o quão estratégico é para as indústrias desenvolverem novos modelos de negócios em rede, de forma mais eficiente, rápida e confiável”, convida Sandra. Explicando Blockchain com um case prático e próximo Você já se cadastrou no aplicativo Conecte SUS Cidadão para acessar sua carteira de vacinação, com os registros das vacinas contra o Covid-19? A RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde), uma plataforma que utiliza blockchain, disponibiliza sua carteira digital onde constam seus exames, vacinas e logo mais seu histórico de saúde em um só lugar, seguindo as normas da LGPD. Blockchain e ESG Nos últimos anos esta tecnologia vem se institucionalizando principalmente por organizações do setor financeiro, empreendedores e startups que já nascem digitalizadas. Estamos acompanhando a entrada de grandes players corporativos. Empresas com preocupação legítima se adequar aos indicadores do ESG , (Environmental, Social and Governance, do inglês) são um bom exemplo. Para cumprir suas metas de emissão de carbono, elas compensam a pegada de carbono no seu processo produtivo, a exemplo de algumas cias aéreas que permitem os clientes compensarem o CO2 emitidos nos voos que fizerem, por meio de uma contabilização realizada de forma eletrônica, a que se dá o nome de tokenização. Token é um ativo, uma representação digital por meio de um smart contract (contrato inteligente) de algo real que pode ser um imóvel, soja, café, uma ação, uma moeda, um acesso a serviço ou produto, enfim, praticamente tudo pode ser tokenizado usando a tecnologia blockchain. A partir de agora se surgir o termo “Blockchain”, faça um ar inteligente e solte “esta arquitetura de rede distribuída (vários envolvidos), permite registrar dados de forma permanente e à prova de violação”. Gravou? Blockchain e mudança, o que temos a ver com isso? O que esta nova classe de infraestrutura global de tecnologia tem a ver com Gestão de Mudanças? Segundo o sócio-diretor da Dynamica, Agostino Carletti, há muitas convergências: “As etapas nos projetos do iColab – entender, explorar, experimentar e implementar – são semelhantes às que temos em GMO. O processo de adoção de uma empresa ao Blockchain é um desafiador projeto de mudanças, que extrapola os muros da empresa, como em muitos que conduzimos”. Agostino explica que a melhor maneira de tangibilizar os benefícios desta tecnologia aos executivos não tão familiarizados é apresentando casos reais e os levando a experimentar e aprender até que passem a desejar resolver seus problemas reais por meio da adoção em seus processos e modelos de negócios da descentralização e tokenização estratégica. Assim como em projetos de tecnologia, focamos nas pessoas que fazem as mudanças acontecerem, o maior desafio para as empresas que utilizam blockchain não é a tecnologia, e sim obter a colaboração bem-sucedida entre os agentes do ecossistema de forma distribuída e segura. Dicas da Dynamica Mantenha-se aberto e curioso a novos conhecimentos, sempre.Conheça mais sobre esta tecnologia: participe dos eventos do iCoLab. Inovação e mudança andam sempre juntas.Adquirir a competência de gerir mudanças é um diferencial. Procure nossos cursos. Sem boas parcerias não se vai longe. Amplie seus relacionamentos.Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
08 setembro 2021
Relações Interpessoais nas Organizações
Como as pessoas se conectam e passam a se relacionar nas organizações? Por que para alguns esta capacidade parece acontecer com mais facilidade do que para outros? Será por fatores genéticos? Gentileza e a capacidade de se relacionar podem ser aprendidas? Como sairemos deste isolamento social, quando pudermos voltar a nos abraçar? Neste post buscamos responder estas questões e dar algumas dicas para que a interação nas organizações seja um facilitador de conquistas que contribuem para um ambiente mais colaborativo. Conectividade / Conexões: A Arte de Se Relacionar Quando nos conectamos, de verdade, com o outro? A pesquisadora, professora e escritora Brené Brown (Recomendamos sua palestra para o TEDx), considera a coragem de mostrar a vulnerabilidade como um impulsionador de interações mais profundas e empáticas. Já a psicóloga e antropóloga organizacional da Universidade de Harvard, Judith E. Glaser, uma das principais referências no estudo e aplicação do que é conhecido como “Conexão Profunda”, considera algo que vai além de olhares porque se inicia por meio da interação, mas se consolida ao se compartilhar valores, preferências, paixões ou intimidades. Este processo deve ser pautado pela honestidade e transparência, trazendo à tona a confiança. A dica é manter em nossas interações diárias a abertura para ser vulnerável, confiança para compartilhar e sinceridade, sempre. Capacidade de Se Relacionar Percebida pelo Corpo Uma pessoa gentil no time se destaca: é amável, agradável, elegante e atenciosa. Tudo isso encanta e aproxima. Lideranças gentis, que se colocam no lugar do outro, verdadeiramente, são bons ouvintes e capazes de pedir desculpas quando se percebem errados, conseguem trazer as pessoas para seus ideais e os da empresa com muito mais facilidade. Um estudo de 2011 da Universidade do Oregon, EUA, com 23 casais, constatou que a mudança de comportamento está associada com o gene receptor da ocitocina. No experimento, enquanto um contava ao outro um momento difícil de sua vida, constatou-se que os mais preocupados em ouvir possuíam o genótipo GG e estes se apresentavam mais sociáveis e amorosos. Isso acontece com 1 a cada 3 pessoas. Os pesquisadores dizem que nenhum traço genético pode prever totalmente o comportamento de uma pessoa e que são necessárias mais pesquisas nessa direção. Mas se você não se identifica com este perfil e já entendeu que a arte de se relacionar é importante para seu desenvolvimento pessoal, tranquilize-se, é possível aprimorar sua inteligência social e emocional. Desenvolvendo Sua Capacidade de Se Relacionar A busca pelo desenvolvimento é inerente ao ser humano, sempre afeito a se conhecer mais, em busca de se autorrealizar. Tanto a inteligência emocional (capacidade de compreender e gerir suas emoções), como a inteligência social (forma como o indivíduo ocupa seu espaço nos ambientes coletivos) são habilidades que podem ser treinadas. O mundo do trabalho vem exigindo cada vez mais pessoas com altos coeficientes de inteligência social. Algumas mudanças de atitude para “desenvolver o ouvido emocional” passam por aperfeiçoar a arte de falar e escutar, saber a melhor forma de se portar e vestir em situações distintas, conseguir dizer não quando necessário, dar feedbacks sem gerar mágoas e estar atento às necessidades do outro. Ser um lifelong learner ou aprendiz constante pode transformar vidas e organizações. Relacionamento Interpessoal no Trabalho em Tempo de Home Office Os escritórios invadiram nossas casas. Muitas cenas particulares começaram a ser compartilhadas nas reuniões online, que contam com a participação de nossos filhos, pais, parentes e pets. Isso, de certa forma, acabou por nos aproximar e nos tornar mais empáticos. Nos ajudou a perceber que a pessoa é integral, um ser único e inteiro. E que estamos sempre na busca do equilíbrio das nossas várias atuações no nosso cotidiano. Depois de mais de 17 meses vivendo esse modelo, conseguimos listar as oportunidades e as boas experiências acontecidas. Nesse momento de transição para modelos híbridos de trabalho será importante nos perguntar sobre como podemos manter a real flexibilidade conseguida atualmente, que vai além de definir horário móvel de trabalho e/ou dias presentes ou remotos no escritório. Para empresas que atuam em Home Office, pode ser ainda mais desafiador manter relacionamentos saudáveis, próximos e mais profundos, mas existem ferramentas próprias para a interação de pessoas à distância, como as de videoconferência; rede social da empresa; grupos de whatsApp, entre outros. Existe uma simples ligação, uma parada para um “café virtual”, um minuto de troca de ideias. Muitos caminhos para se manter conectado! Veja matéria sobre confraternizações à distância. Dicas da Dynamica Aprenda com o outro: bons encontros podem ser regados a trocas.Cuidado com críticas: sarcasmo ou piadas podem causar o distanciamento.Ache pontos positivos no outro: quando se espera o melhor das pessoas, elas revelam isso.Pratique a escuta ativa: desligue sua voz interior e faça com que o outro se sinta ouvido.Faça contato visual enquanto fala. Na comunicação entre telas é mais difícil, mas ao menos mantenha sua câmera ligada.Esteja presente e acolhedor: permita que os outros também sejam vulneráveis com você. Seja gentil: gentileza gera gentileza e ajuda as pessoas a entender melhor o contexto.Explore os recursos das ferramentas disponíveis para comunicações por vídeo.Busque sempre o desenvolvimento e incentive seu time a fazer o mesmo.Amplie seu conhecimento sobre Relacionamento Interpessoal. Nosso evento “Encontros para Mudanças” deste mês abordará este tema. Inscreva-se aqui. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
25 agosto 2021
O que Liderança, Cultura e Mudança Organizacional Tem em Comum?
Quais os pontos de convergência entre Liderança, Cultura e Mudança? No último dia 28 de julho este foi o tema central da 5ª edição do Encontros para Mudanças, realizado pela Dynamica (confira gravação). Muitas foram as contribuições e trocas até se chegar ao entendimento comum de que o ponto de convergência são as Pessoas: Liderança são Pessoas; Cultura é “como as pessoas fazem as coisas na empresa” e Mudanças são efetivadas por transformações das pessoas. Simon Sinek – escritor e palestrante inglês – pesquisou empresas e líderes que mobilizaram um grande número de pessoas a favor das suas ideias e produtos. O elas têm em comum? Segundo ele, Propósito. Ele também concluiu que as pessoas se inspiram no porquê se faz algo. É dele a frase: “100% dos clientes são pessoas; 100% dos empregados são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios”. Fica a dica! Mas afinal, o que é essa Cultura Organizacional que tanto tem se falado? Lyrian Faria, sócia-diretora da Dynamica resumiu: “Organização é um conjunto de pessoas que desenvolvem processos para um propósito, objetivo, sentido, visão. Cultura é o modo de ser, é o modo como a organização cuida e gere suas pessoas; desenvolve suas lideranças; como ela se posiciona diante dos conflitos; como ela comemora seus sucessos”. Parafraseando Edgard Schein, autoridade em psicologia social e cultura organizacional, a essência da cultura são as crenças que deram tão certo, que se repetiram até se tornar a realidade disseminada aos novos membros. Perceber a cultura de uma empresa requer atenção à forma como agem. Segundo Schein culturas mudam, mas somente quando novos valores são incorporados aos pressupostos básicos, por provarem que trarão benefícios para a organização. Quer implementar uma Cultura Ágil em sua empresa? Comece pelos valores. Liderança com propósito e bem trabalhada Em posts anteriores abordamos o papel da Liderança na transformação da Cultura, comentamos que o líder não é um super herói e discorremos sobre as dificuldades de se liderar em um momento de incerteza, medo, insegurança e relacionamentos remotos. Temos reforçado que liderança é uma competência que pode ser desenvolvida, não se trata de títulos ou de uma posição hierárquica no organograma da empresa. Condução, inspiração e motivação de pessoas são alguns dos atributos que se espera de um líder. Lilian Ramos, sócia-diretora da Dynamica, lembrou que saber observar a maturidade da sua equipe também é um diferencial: “gerir todos da mesma forma pode bloquear ou desmotivar o time. O conceito de Liderança situacional sugere que o líder deve perceber a maturidade técnica e comportamental de cada um de sua equipe”, explica. Existem também estilos diferentes de lideranças norteados por seu perfil comportamental. O primeiro passo para o líder que deseja crescer é o autoconhecimento e a compreensão de quais são as habilidades e competências que precisa desenvolver. Buscar apoio em outros líderes mais experientes, em processos de Mentoria também é um caminho. Resumindo: o líder precisa estar sempre disposto a crescer. E crescer é mudar. Seja a mudança que você quer ver Como compartilhou Sandra Martins, coordenadora de Operações da Dynamica, mudança é qualquer alteração planejada ou não, que ocorra na organização ou na vida e que pode vir de fatores externos ou internos e, quando ocorre nas empresas, geralmente afeta sua cultura, sua rotina e o seu dia a dia. A mudança não é o destino, mas a jornada. Quando se pensa em um projeto de transformação cultural, por exemplo, o projeto acaba na sua implementação e a mudança permanece – constante e gradativa – até atingir todas as pessoas na organização e promover a transformação desejada e se buscar outros patamares e consequentemente outras mudanças, sempre envolvendo e dependendo da atuação direta das lideranças e de todas as pessoas na empresa. Cada um tem o seu papel no processo de mudança. Por isso, parafraseando Ghandi, seja a mudança que deseja ver à sua volta. Dicas da Dynamica Assuma seu papel na construção e fortalecimento da cultura de sua empresa;Mantenha seu time atualizado sobre os novos rumos da empresa e as transformações culturais.Entenda o grau de maturidade técnica e comportamental de sua equipe e atue conforme o caso. Exerça uma liderança com propósito e o torne comum a todos na equipe;Alinhe conceitos e visões: quais são as empresas e pessoas inspiradoras para você e para seu time?Tudo começa no autoconhecimento: quais aspectos de sua personalidade podem ser aprimorados?Torne a condução de processos de mudanças uma competência a ser praticada na empresa.Participe do próximo Encontros sobre Comunicação. Inscreva-se clicando aqui. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
04 agosto 2021
Planejar, Fazer, Acompanhar, Medir e Atuar: Os Passos Para Uma Condução de Mudanças Eficaz
Neste post você verá como conduzir processos de mudanças organizacionais de modo a reduzir os riscos e obter os resultados esperados. Saberá como medir o grau preparação das pessoas para adotar as novas atitudes necessárias. Falando em métricas, vamos mostrar um breve comparativo das pesquisas realizadas pela Dynamica entre 2012 e 2015. Aproveitamos para convidá-lo a responder nossa Pesquisa de 2021, um pouco mais abrangente com os temas de Cultura e Transformação. Participe! Passos para uma experiência de sucesso nas transformações Tudo começa com a clareza do propósito da mudança e a formação de uma rede de patrocinadores engajados e empoderados considerando o ambiente e a cultura da empresa. Esta fase de diagnosticar a empresa e obter o máximo de insumos que possibilitem planejar as ações para condução da mudança é essencial. Muitos autores inspiraram e embasaram nossa metodologia e um deles foi John Kotter, um dos mais respeitados escritores em Liderança e Mudança. Ele indica 8 passos para que a condução das mudanças seja exitosa, a começar pelo estabelecimento do senso de urgência; criação de alianças com empowerment e motivação para agir; comunicação; empoderamento de outros líderes; metas de curto prazo e celebração de suas conquistas; manutenção do ritmo das entregas e o principal: incorporação das mudanças à cultura da empresa. Fica a dica: planejamento, método e embasamento teórico são essenciais! Medir para conhecer e contribuir de forma mais embasada Os processos de condução de mudanças se encontram e contribuir com a análise do cenário nas organizações brasileiras. Com estes objetivos, desde 2012, a Dynamica vem realizando pesquisas. De 2012 a 2015 observamos um movimento positivo em direção ao 2 º nível e mais empresas declararam possuir um conjunto de padrões estruturado (3º nível). Já em relação à maturidade das lideranças observamos, à época, avanço pouco significativo nos níveis de conscientização e comprometimento em relação ao seu papel, mas já com um discurso sendo construído. Como será que estamos 6 anos depois? Vamos descobrir? Participe da nossa Pesquisa Nacional de Maturidade das Transformações Organizacionais. Avaliar e ajustar a rota sempre que preciso Monitorar se os processos, os recursos disponíveis e os indicadores definidos para o negócio foram implementados de forma eficiente faz toda a diferença na conclusão das transformações. Entender como as pessoas estão vivenciando o novo modelo. Entender como os novos comportamentos estão evoluindo, como as pessoas estão se sentindo. Capacitou times? Avalie: como os alunos perceberam a transmissão do conteúdo? O quanto conseguiram reter os pontos principais. Comunicou? Avalie: “As pessoas compreenderam as mensagens? Se enxergam no modelo futuro?”. Identificou impactos? Avalie! Dos impactos mapeados quantos estão resolvidos; dos que não estão, qual a criticidade, que áreas envolvem?Mapeou os principais stakeholders e lideranças? Avalie! Quantos estão realmente engajados e participativos?Em quantas reuniões do projeto compareceram e participaram ativamente?sua iniciativa já está implantada? Avalie! Quantos chamados nos canais de atendimento em decorrência do seu projeto? Qual o nível de dúvidas para as novas tarefas?Sempre avalie e aja a partir dos resultados! Se a empresa não tiver uma cultura de gestão de indicadores será uma boa oportunidade para enxergar o valor que agrega. Mapear Riscos da Mudança também antecipa problemas Um dos pontos de atenção na condução de processos de mudança é ter claro os riscos que estão no contexto da transformação. Aqui vale reforçar uma breve explicação: enquanto os impactos são os ajustes na organização que sabemos que devem ser resolvidos para que a mudança se estabeleça como desejado, os riscos são situações prováveis que caso aconteçam podem impactar negativamente o projeto ou a empresa. Assim, os riscos também devem ser tratados ou mitigados e deve-se antecipar ao máximo sua qualificação, levando em conta critérios como probabilidade de ocorrência e as consequências que trariam à empresa. Importante ter a clareza de distinguir riscos que devem ser tratados pelo time que conduz as mudanças. Alguns exemplos: falta de conhecimentos novos necessários para a melhor adaptabilidade das pessoas ao novo contexto; ausência de recursos para as novas atividades necessárias na fase de preparação ou sustentação da mudança, perda de um profissional chave no novo conhecimento, entre outros. Dicas da Dynamica Planejar as iniciativas para preparar a empresa para as mudanças é uma fase essencial.Definir como medir os resultados e ajustar a rota, sempre que necessário, pode ser o “pulodo gato”. Criar os planos de mudanças para os impactos organizacionais e manter sua análise vivacontínua, pode salvar um projeto e economizar muito. Comunicar, mobilizar e capacitar deixa os times conscientes de seu papel e muito maisseguros. Engajar os líderes para mobilizar as equipes é a forma mais eficaz de sensibilização. Adotar um método estruturado na condução de mudanças pode ser a diferença para osucesso e abre o caminho para tornar essa prática uma competência na empresa. Levar a competência de gerir mudanças aos times torna sua empresa mais ágil e preparada para os desafios. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
22 julho 2021
Liderança e empreendedorismo: qual é a relação?
Todo empreendedor é líder? E o contrário? Vamos abordar neste post algumas destas questões, porque se tem um tema que nos interessa é a Formação de Líderes para que possam exercer, de forma plena, consciente e ágil, toda sua capacidade de envolver e desenvolver pessoas, atingir suas metas e propiciar um ambiente organizacional mais saudável e produtivo. Empreendedorismo compulsório Empreendedorismo é o processo de desenvolver e gerir um novo negócio, buscando suprir demandas existentes no mercado ou criando novas necessidades. Começar um negócio por conta própria pode ter diferentes motivações e está intrinsicamente ligado à saúde financeira do país: há uma parcela que investe pela possibilidade de realização pessoal, há os que o fazem como obtenção de fonte de renda e sobrevivência. De acordo com o SEBRAE, no Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE) e respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões). Segundo o IBGE, Brasil possui atualmente 14,8 milhões de desempregados. Sem perspectiva de recolocação e enfrentando uma severa crise, uma parcela desse contingente viu no empreendedorismo a saída para voltar a ter alguma renda. O problema é que boa parte dessas novas empresas foi criada com pouco ou nenhum planejamento, dada a urgência em buscar sustento, mas sobre isso falamos em outra ocasião. Seja qual for a mola propulsora para se abrir uma empresa, é fundamental que o dono se desenvolva nesta competência de Liderança, pois ele é o canal e a fonte para transmitir os valores, direcionamentos, visão, ou seja, os principais aspectos da cultura da empresa. Liderança é a arte de reunir pessoas a objetivos comuns e motivá-las a persegui-los. Não está ligada a cargos ou posições hierárquicas. É uma competência a ser exercitada e aperfeiçoada. Se o empreendedor sabe que não possui essa característica, precisa encontrar um sócio que assuma este papel. Líder empreendedor constrói um propósito comum É importante que cada vez mais os líderes sejam protagonistas dos processos que lideram, ou sejam, sintam-se donos e ajam como tal. O líder empreendedor reúne, além das habilidades mais conhecidas de respeito, atenção ao time, carisma a atitude de “dono”, ou seja, assume a responsabilidade pelos sucessos e fracassos das iniciativas sob sua responsabilidade e tem claro para si que, tão importante quanto gerar o resultado esperado, é propiciar a evolução das pessoas, para manter o futuro sustentável da empresa. Segundo Jack Welch, que foi executivo americano, autor de vários livros e consultor para um grupo selecionado de CEO dos 500 da Revista Fortune, “antes de se tornar um líder, sucesso significa autodesenvolvimento. Quando você se torna um líder, sucesso significa desenvolver outras pessoas”. Os colaboradores de uma empresa, se bem orientados e incentivados, podem criar soluções para aumentar o desempenho da companhia, ajudá-la a explorar novas oportunidades ou evitar que uma mudança no mercado afunde os negócios. O líder empreendedor entende que propósito e lucro andam juntos, constrói um propósito claro e comum, investindo em ações de impacto social positivo, com foco centrado nas pessoas. As novas gerações buscam estar em um lugar que as acolha e que contribua para seu crescimento e que faça sentido para suas vidas. Líderes precisam, cada vez mais, ser aceleradores e defensores de uma cultura organizacional que promova justiça e igualdade social, tendo a inclusão como parte do negócio. Dicas da Dynamica Exerça uma liderança com propósito e o torne comum a todos na equipe;Tenha um posicionamento claro e causas sociais, ambientais e de governança como parte dos princípios da organização;Assuma seu papel na construção e fortalecimento da cultura de sua empresa;Seja um líder empreendedor: assuma riscos calculados, mas ajuste a rota sempre que preciso;Visualize oportunidades onde a maioria enxerga apenas a crise;Seja Lifelong Learner, sempre em busca de conhecimentos e inspire seu time a fazer o mesmo;Estabeleça metas de curto, médio e longo prazo;Torne desafiante seu trabalho e o de seus liderados; crie valor para suas iniciativas;Tudo começa no autoconhecimento, entenda quais são os aspectos de sua personalidade que podem ser aprimorados. Uma sessão de assessment pode ajudar;Implante uma cultura empresarial de mentoria;• Aprimore sua liderança conosco. Inscreva-se na 15a. Turma de Formação de Gestores da Mudança. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
07 julho 2021
Sua organização está madura para conduzir processos de mudanças?
Com o intuito de contribuir com todo o ecossistema que permeia as Transformações Organizacionais – empresas, consultorias, profissionais – a Dynamica Consultoria acaba de lançar sua 4ª edição da Pesquisa Nacional da Maturidade, um mapeamento consistente e exploratório de como as organizações no Brasil se organizam em suas mudanças e como cuidam das pessoas. Esta avaliação está sendo feita de forma mais ampla em relação às 3 primeiras edições (2012, 2013 e 2015), já que envolve todo o processo de Transformações de uma empresa, incluindo sua mudança ou adequação de Cultura. Outro avanço será a abrangência dos respondentes até então restrita aos profissionais ligados às empresas participantes e agora ampliada a consultores e prestadores de serviços. Sabemos que as iniciativas de mudanças afetam toda a organização, literalmente chacoalham seus processos, estrutura, pessoas, cultura… Saber preparar times e empresa para o futuro em que desejam estar é essencial. No nível inicial, a ausência de práticas estruturadas de Gestão de Mudanças Organizacionais – GMO pode levar à duplicidades de decisões, confusão de papéis e responsabilidades e ausência de transparência nos projetos, entre outras dificuldades. Neste estágio a empresa ainda não possui o conhecimento das etapas, nem o hábito de documentar os processos de mudança. Conforme a empresa organiza, padroniza e documenta seus processos, passa por algumas experiências isoladas em mudanças, sua evolução e desenvolvimento vai se estabelecendo. O próximo desafio é orquestrar todas as mudanças ou transformações da empresa e vê-las como parte de seu cotidiano, sabendo priorizar recursos (humanos e financeiros) e planos de implementação (cronogramas). Nesse cenário, a competência em gerir mudanças já é disseminada por toda a organização. E a sua empresa, em que estágio está? Transformação Organizacional Como uma Competência Já abordamos as vantagens de um processo estruturado de condução de mudanças, envolvendo um conjunto de procedimentos, ferramentas e técnicas que ajudarão indivíduos e equipes a se adaptarem ao modelo futuro desejado. Essa competência de gerir mudanças requer algumas capacidades que podem e devem ser desenvolvidas, como alguns dos temas que nos dedicamos a esmiuçar em posts anteriores: resiliência, valores e cultura ágil, liderança, além de comunicação, empatia e abertura à inovação são alguns deles. Compreender o cenário em que se encontra a organização, suas motivações para mudança, as pessoas que serão impactadas, a cultura predominante e adquirir o conhecimento prático de como conduzir as disciplinas envolvidas, como Comunicações, Treinamentos, análise e tratativa de Impactos, acompanhamento das resistências, requerem um misto de habilidades interpessoais, conhecimentos técnicos e competências comportamentais. Com a prática de acompanhar cada nova alteração na empresa vem a experiência, que certamente será acelerada por um método estruturado a suportar os novos conhecimentos tácitos. Seus Líderes e Gestores Sabem Gerir Transformações Organizacionais? “Sem liderança não existe uma transformação organizacional sustentável”. Esta frase muito usada por Lyrian Faria, sócia-fundadora da Dynamica Consultoria, resume bem o foco principal que as organizações necessitam em seus processos de mudança. Mais do que engajar ou comprometer líderes, há de se buscar sponsors da mudança, ou seja, alguém na organização com poder suficiente para fornecer os recursos e suporte para que as ações de GMO sejam executadas. No sentido literal da palavra, o “patrocinador”, mas neste contexto nos referimos ao executivo que apoiará as iniciativas necessárias para movimentar os times em direção ao modelo futuro de atuação. Dicas da Dynamica Compreenda em que nível de maturidade sua empresa está na condução de processos de mudanças. Participe da Pesquisa Nacional da Maturidade sobre Transformações nas Organizações e receba a compilação dos resultados em 1ª mão. Insira nos programas de capacitação da empresa o tema “Gestão de Mudanças”.Busque o conhecimento estruturado sobre como gerir mudança por meio de um método reconhecido no mercado. Podemos ajudar! Torne a condução de mudanças uma competência acessível a todos na organização.Conscientize a liderança sobre o papel fundamental que exercem para o sucesso dos processos de transformação.Desenvolva uma cultura de aprendizado permanente (lifelong learning) onde a experimentação e o compartilhamento são valores da organização.Prepare-se para obter melhores resultados! Reserve sua vaga para a turma de setembro do curso “Liderança Ágil” em cenários de mudanças. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
23 junho 2021
A Fundamental Preparação Para as Mudanças em PMEs
“Minha empresa é familiar, média, mas se eu não mudar morro”. Já ouvimos frases deste tipo algumas vezes e, com a segurança que décadas, ajudando empresas de todos os portes nos trouxe, somos categóricos em afirmar que nenhum aspecto organizacional limita a realização da condução estruturada das mudanças. Empresas pequenas podem e (devem!) mudar, utilizando-se de método, pois quanto mais organizado for este processo, menos riscos elas correm. Como dissemos em nosso último post neste blog mudar é imprescindível para crescer, modernizar, inovar ou se adaptar às novas exigências do mercado ou legislação. Seja qual for o motivo, segmento, porte, produto, cliente… a verdade é que planejar os processos de mudanças é o diferencial. Mas para isso existe um passo a passo, um jeito de fazer as coisas para acelerar a preparação das pessoas. (Confira algumas dicas aqui). O desafio e a oportunidade para as pequenas e médias empresas é entender não mais o porquê mudar, mas quando e como viabilizar essas mudanças. O Que Leva Uma Empresa a Mudar? Muitas são as motivações para a transformação: adequação a ESG (sigla em inglês para “environmental, social and governance” ou ambiental, social e governança, em português) ou a leis como LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados); novo posicionamento de mercado; transformação na cultura organizacional; implementação de um programa de diversidade; implementação de novos softwares, adoção de métodos ágeis;… Seja qual for o motivo, deve-se ter sempre muita clareza do que leva a organização a mudar e compartilhar esta causa e senso de urgência com todos na empresa. Ainda que não haja uma área de comunicação formal e não seja possível se criar boletins, jornais internos ou outros canais de comunicação, a mudança precisa ser disseminada – a comunicação interpessoal ainda é o canal tido como mais efetivo. Por onde começar esta jornada de transformação? O primeiro passo é perceber que se trata de uma jornada e não de um projeto com começo, meio e fim… Mudar deve fazer parte do DNA da empresa e aquelas que incorporam isso e trazem para seus times esta competência de saber gerir mudanças estão mais bem preparadas para os desafios que as transformações trazem. Então, o segundo passo importante é propiciar aos times o conhecimento de um método que irá nortear as conduções de transformações na organização. Existem muitos métodos estruturados no mercado e nós desenvolvemos um processo específico para empresas menores onde levamos em consideração as especificidades das PME´s, conduzimos análises individuais das culturas das empresas; entendemos como suas estruturas; os possíveis motivos para resistências, que também podem ser peculiares, como perda de confiança ou de acesso ao CEO. Fale com a Dynamica para ter uma capacitação especial, feita sob medida, para sua empresa Em nosso método que chamamos de MIM – Metodologia Integrada de Mudança, disseminamos os conceitos de Impactos ou ajustes gerados pela mudança; mostramos que é necessário estruturar as Comunicações para que sejam assertivas e claras, incentivamos a viabilização de ações de Treinamento considerando a nova rotina, explicamos que os stakeholders ou principais públicos envolvidos devem ser mantidos engajados e que as ações de Gestão de Mudança não terminam quando acabam o projeto, pois é imprescindível acompanhar a assimilação da nova forma de trabalhar e atuar em eventuais ajustes no período de Transição e Sustentação da Mudança. Ao resumirmos as principais frentes de atuação de Gestão de Mudanças o objetivo é reforçar que toda e qualquer empresa pode conduzi-la e que os resultados são organizações coesas, com uma visão integrada e compartilhada, com pessoas capazes de analisar cenários complexos e de propor melhorias e líderes ou gestores com as competências e conhecimentos de fazer uma ação integrada e estratégica para gerar de fato a mudança requerida. Mudando o ditado popular, diríamos que em “time que está ganhando se mexe, sim” e o líder ou gestor deve ter esta abertura de buscar novos caminhos, ouvir as pessoas, compreendê-las nos processos de mudanças e alterar rotas, quando necessário, sempre alinhados à cultura da empresa, que, como já exemplificamos “é o modo como fazemos as coisas por aqui”. Não cansamos de repetir “Sem liderança não existe uma transformação sustentável”; este é o cerne principal de qualquer mudança e isto vale ainda mais em organizações menores, muitas vezes verticalizadas, onde as relações de poder se dão de forma nem sempre claras e racionais. Dicas da Dynamica Analise seu contexto atual e trace sua estratégia de mudança (onde quer chegar)Leve em conta aspectos da sua cultura empresarialDesafie os líderes da empresa a participarem da MudançaDefina o time responsável por conduzir a mudança na organizaçãoEntenda quem serão as áreas mais impactadas pelas mudançasLevante o modo como as áreas impactadas atuam e como passarão a funcionarTorne o novo modelo conhecido. Divulgue em todas as ocasiões que puderAssegure que os novos conhecimentos para a mudança sejam disseminadosAcompanhe a incorporação da mudança. As pessoas estão perdidas? Acolhe-as. Participe do próximo Curso de Formação em Liderança Ágil, de 13, 15 e 20 de julho de 2021. Se inscreva e reserve sua vaga clicando aqui. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
09 junho 2021
Mudanças organizacionais: jornada ou destino?
Como disse Charles Darwin “não são as espécies mais fortes e inteligentes que sobrevivem, são as que melhor se adaptam à mudança”. As empresas já perceberam que mudar é imprescindível para crescer, modernizar, inovar ou se adaptar à velocidade das transformações tecnológicas, às exigências do consumidor ou ao contexto socioeconômico mundial e local. É o que mostra a última edição da pesquisa CEO Outlook, realizada pela KPMG Internacional com 1.300 altos executivos de empresas de diversos países, sendo 50 deles do Brasil. No recorte dos participantes brasileiros vê-se que, apesar do ritmo lento da economia, 58% dos respondentes esperam a retomada do crescimento do País nos próximos 12 meses. Uma das prioridades estratégicas para a organização, ao longo dos próximos três anos, será a implementação de tecnologias inovadoras, seguida pela diversificação dos negócios com a abertura de novas áreas, o fortalecimento do foco no cliente com a melhoria no atendimento às necessidades e a proposta de se tornar uma companhia mais orientada por dados analíticos. 52% dos CEOs apostam na promoção da cultura da inovação. Planejar estes processos de mudanças pode ser o diferencial entre os resultados. Como veremos, saem na frente as organizações que possuem o processo de “condução de mudanças” como uma competência organizacional e a resiliência como um valor amplamente difundidos entre os colaboradores. Mas se mudar é tão necessário, por que é difícil? Para que a mudança seja efetiva há de se movimentar as pessoas para a nova forma de trabalhar, dependendo da intensidade e complexidade, para a construção da nova cultura. É comum as pessoas temerem o desconhecido e repudiarem a insegurança que isso gera, principalmente quando não sabem onde estarão na situação futura. Trabalhar com mudança se assemelha a um iceberg. Muitos só veem o que está aparente e trabalham somente na gestão do problema, visando o custo, prazo e qualidade. É importante olhar o que muitas vezes não está aparente: aceitação do novo, comportamentos instalados, atitudes opositoras; cultura praticada; baixo apoio / patrocínio da alta liderança; competitividade entre áreas; falta de clareza do escopo ou dos papéis e responsabilidades. Seja qual for o motivo para resistências, há de se investigar, entender, esclarecer, acompanhar e gerir, porque todos temos a capacidade de analisar cenários e amadurecer nossas reações às adversidades. Já vimos projetos de tecnologia em que as pessoas de TI estavam resistentes porque na nova forma de trabalhar eles não dominavam o novo sistema. Vantagens de um processo estruturado e em contínua melhoria O método para a condução dos processos de mudanças tem como finalidade preparar a organização para o novo e sustentar a mudança, quando ela se torna parte da rotina. Há vários caminhos e o que adotamos na Dynamica, há quase duas décadas, leva em conta uma visão clara, recursos disponíveis e o devido patrocínio a mudança. Confira detalhes do método MIM (Metodologia Integrada de Mudança). Tudo começa na análise do contexto, entendimento da cultura da empresa, compreensão da mudança desejada, para a definição de um plano de ação aderente ao senso de urgência, propósito da mudança e o papel da Liderança no contexto. Neste plano constam as atividades que serão conduzidas, relacionadas a: Pessoas: assegurar clareza nos papeis, mobilização dos times necessários, comprometimento e engajamento dos stakeholders;Mapeamento e tratativas dos Impactos Organizacionais necessários para a situação futura (seja de processos, estrutura organizacional…);Gestão de Stakeholders: sem as lideranças engajadas e comprometidas não existe um processo de mudança sustentável;Comunicações: quando entendemos de que modo a mudança afetará cada um dos envolvidos e as principais dúvidas a serem respondidas;Gestão do Conhecimento: educar, treinar e manter o conhecimento na empresa;Preparação para a Transição e Sustentação da mudança à nova rotina: são monitorados se os processos, recursos e indicadores definidos para o negócio foram implementados de forma eficiente. Lyrian Faria, fundadora da Dynamica explica a importância de se aplicar método na condução das mudanças: “um processo metodológico estruturado é um norte, um trilho, que acelera a tomada de decisão e apoia no desenvolvimento da competência. Aplicar método não significa se tornar rígido; é um caminho para desenvolver competências essenciais, como leitura de contexto, entendimento de cenário ou conectar visões diferentes que levem a soluções aderentes ao contexto. É também uma forma de desenvolver conhecimentos que permitam a cada um se dar conta que o que gera, de fato, mudanças, é sempre uma ação integrada e estratégica. Não eventual, mas uma jornada coerente e transparente. Nosso propósito na Dynamica é propiciar este conhecimento de forma embasada, com muitos exemplos práticos para que as pessoas nas organizações, em todos os níveis, possam conduzir suas mudanças”. Dicas da Dynamica Tenha clareza do objetivo e resultado desejado com a mudançaDissemine o senso de urgência: “por que agora?” “qual o impacto para o negócio se não acontecer a mudança?”Engaje lideranças, gestores e colaboradores na transformaçãoComunique de forma direta e estruturadaConstrua processos de transferência de conhecimentoComemore pequenas vitórias e avançosAcompanhe as dúvidas e indicadores após a implantação das mudançasLembre-se: o projeto termina, mas a mudança é permanenteMudar deve ser parte e valor da Cultura da empresa Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! Participe do próximo Curso de Formação em Liderança Ágil, de 13 a 20 de julho de 2021. Se inscreva e reserve sua vaga clicando aqui. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
26 maio 2021
Os Valores que Conduzem as Empresas Ágeis
Em uma nova configuração de mercado e tendo a transformação digital como um grande acelerador, as organizações se viram obrigadas a buscar alternativas para se manter competitivas e rentáveis. Com a promessa de vantagens rápidas para os negócios, muitas companhias viram na adoção dos métodos ágeis, uma solução. Mas nem todas conseguiram implantá-las com sucesso. Para as que tiveram suas aspirações frustradas, alguns dos possíveis obstáculos foram: a rigidez em suas estruturas organizacionais; baixo foco em gestão de pessoas e estruturas tecnológicas com baixa margem de atualizações. Há de se ponderar, ainda, a perspectiva econômica. É fato que a agilidade torna o negócio mais eficaz à medida que propicia melhores escolhas e mais eficientes, já que gera uma fluidez maior nas entregas, mas se esta nova cultura não estiver imbuída do foco central de otimizar recursos, não se sustenta. A motivação para a transformação também deve ser levada em consideração: qual é o problema que sua empresa precisa resolver? O que aconteceria se postergasse esta decisão? Se realmente for uma questão de sobrevivência ou de melhorias internas inadiáveis, vá em frente. Do contrário, não faça transformações por modismos! Por fim, muitas empresas vêm fracassando na obtenção dos benefícios prometidos pelo movimento ágil por negligenciarem a adequação de sua cultura, como veremos adiante. O Que É Uma Empresa Ágil? Enquanto as organizações tradicionais são construídas em torno de uma hierarquia estrutural verticalizada, com áreas atuando de forma isolada umas das outras, as organizações ágeis são constituídas por uma rede de equipes que atuam em ciclos rápidos de aprendizado e tomada de decisões. Combinando flexibilidade, adaptabilidade e eficiência, a empresa ágil possui uma cultura voltada a auto-organização e colaboração, tornando os processos mais simples, dinâmicos e iterativos (repetidos), da concepção da ideia até o produto final. Estar em uma Organização Ágil significa reconhecer que o ambiente é de imprevisibilidade e requer adaptabilidade, sempre mantendo o foco nos objetivos e buscando recursos, soluções e ideias que tragam eficiência aos processos. Confira o post sobre as características de uma organização ágil. Como Tornar Sua Empresa Ágil? Tudo Começa na Cultura Organizacional Não existe uma receita de bolo e nem uma leitura milagrosa que lhe dará o passo a passo implacável para transformar sua empresa em ágil. Em nossa experiência gerenciando processos de mudanças, temos nos deparado com muitas organizações que confundem projetos ágeis ou que utilizam métodos ágeis, mas mantém um posicionamento e cultura organizacional tradicional. Resultado? Projetos híbridos que se valem de rituais, mas os times não possuem autonomia de decisões e entregas atrasam. Cada empresa tem seu contexto e entendê-lo é fator crucial nesta transformação: perceber os aspectos de tradição arraigados, seja na estratégia, estrutura, liderança, nos processos ou nas tecnologias. Para o fortalecimento da cultura é necessária a disseminação e construção coletiva do novo posicionamento. Valores como Flexibilidade; Colaboração; Autonomia; Inovação embasam a missão de “conquistar respostas rápidas frente às mudanças”. Nesta jornada de transformação rumo à agilidade organizacional há de se valorizar “Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”, “Produto em funcionamento mais que documentação”, “Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos” e ” Respostas rápidas a mudanças mais que seguir um plano”. Além disso, na cultura ágil os times são autogerenciáveis e a busca pela excelência técnica, a simplicidade e melhoria contínua são os princípios que guiam. A cultura ágil deve permear toda a Organização. Já passamos por empresas que apenas a área de TI se posicionava como ágil e quando precisava dos usuários das áreas de Negócios sentiam resistência, pois não tinham a mesma autonomia para validações e facilidade de liberação de recursos. Dicas da Dynamica: Crie um ambiente seguro, onde errar seja parte do aprendizado e do caminho para a excelência;Incentive a abertura para a inovação e a pluralidade de visões, com foco em novas soluções;Pratique o trabalho colaborativo;Exercite a empatia e resiliência;Disponha de uma estrutura flexível e orientada por propósitos;Comunique de forma clara a visão e os valores da nova cultura da empresa.Capacite-se sempre: uma dica é nosso Curso Liderança Ágil. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
17 maio 2021
Como aprender a lidar melhor com as adversidades?
Como disse Cortella em seu livro “Não nascemos prontos”: “Nascer sabendo é uma limitação porque