Criatividade e Inovação Andam Juntas
Quem aqui já ouviu a expressão “pensar fora da caixa”. Pois tal expressão tem tudo a ver com as soft skills de inovação, criatividade e em especial, pensamento crítico. De modo geral, a inovação tem sido crescente a cada ano. Imagine que há pouco mais de uma década as redes sociais eram muito diferentes do que são hoje… há duas décadas, os celulares eram menos interativos do que atualmente… e esses são apenas dois exemplos. A criatividade e a inovação sempre existiram ao longo da história da humanidade e embora as empresas costumem trazer no dia a dia a importância do “pensar fora da caixa”, muitas vezes as lideranças excluem aqueles com ideias novas, alegando que não estão de acordo com a Cultura Organizacional da empresa. No entanto, o paradigma predominante dentro de uma empresa está longe de ser o único, como explica Clóvis de Barros. Como já falamos anteriormente, a criatividade está muito ligada ao pensamento crítico, afinal de contas, para se ter novas ideias é necessário analisar e entender o que está acontecendo e como melhorar. Subentende-se que uma nova ideia traz uma inovação para o aprimoramento e desenvolvimento do todo. Qual a Receita Para Ser Inovador? Uma boa ideia é um pontapé inicial, porém há muito o que fazer para que a ideia saia do papel e se torne realidade. “É um exercício de transpiração e força de vontade para fazer acontecer. A ideia pode ser fenomenal, mas sem o apoio de outras pessoas e o planejamento adequado, dificilmente ela será executada”, comenta Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria. As empresas estão acostumadas a competir pelos mesmos clientes, mas se uma empresa consegue criar um novo mercado, pode ser a líder sem ter concorrência. Para isso, deve se diferenciar e se manter relevante no nicho de mercado para se manter bem-sucedida. Aí entram as habilidades de criatividade e pensamento crítico. Hoje, um profissional com tais soft skills é muito bem quisto no meio corporativo. Porém, se algumas ideias são muito revolucionárias, algumas empresas (aquelas que ainda possuem uma Cultura Organizacional muito hierárquica) podem não aceitar ou compreender bem o que está sendo proposto. Para mudar um mercado, é preciso criatividade e coragem para ser diferente e para isto, é necessário uma liderança forte, expressiva e que com visão de futuro. Uma liderança com visão sistêmica e pensamento crítico que sabe a importância de como novas ideias podem impactar o todo. Mas cuidado! Muitas criações exigem mais do que apenas ideias criativas e inovação. Para uma nova ideia sair do pensamento e acontecer, há o envolvimento de pessoas e outras qualidades como inteligência, coragem, recursos, adaptabilidade, compreensão, liderança, pesquisa, financiamento, treinamento, visão, ambição e prazo. Inovação Disruptiva Já ouviu falar em Inovação disruptiva? É um conceito introduzido por Clayton Christensen, professor de Harvard e autor do livro “O dilema da inovação”. A inovação disruptiva é um processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é transformado ou substituído por uma solução inovadora superior. Para explicar de forma mais clara e direta: imagine o celular que antes era usado apenas para fazer ligações. Quando o novo modelo screen touch com internet chegou, ninguém mais quis saber daquele modelinho simples que apenas fazia ligação. Rapidamente foi substituído pelo ´pequeno computador de bolso´que hoje, praticamente, todo mundo tem. O Que Inovação Tem a Ver Com Liderança? Os líderes se destacam justamente porque possuem um conjunto de soft skills que apoiam sua caminhada profissional e pessoal. Segundo o Carnegie Institute of Technology, 85% do sucesso de uma pessoa se deve à personalidade e à capacidade de se comunicar, negociar e liderar, enquanto apenas 15% se deve ao conhecimento técnico. Portanto, as soft skills oferecem uma vantagem competitiva muito grande. As hard skills são obviamente a base, mas as soft skills são a essência, a diferença entre o sucesso e o fracasso. Um número crescente de empresas tem exigido de seus profissionais uma atitude empreendedora e as soft skills fazem parte desta atitude. Mas para ter destaque no mundo corporativo é necessário uma série de habilidades, entre elas a criatividade e a inovação. A criatividade ajuda a desenvolver soluções inovadoras para os problemas. Exige abertura à inovação e flexibilidade mental. Em muitos setores, as técnicas de criatividade são vistas como um meio para um fim e são projetadas para alcançar melhores resultados. A criatividade não tem limites. Mas se você não se considera uma pessoa muito criativa, saiba que existem algumas técnicas que ajudam a desenvolver tal habilidade: Leitura e novas conexões Questionar e manter um pensamento crítico Observar e experimentar Podemos não perceber, mas ao realizar as ações acima, passamos a não apenas questionar e ter experiência em diversas coisas, mas contribuímos para que nosso pensamento nos leve a alcançar a excelência em determinadas situações, e para isso, usamos a criatividade. Por que ser criativo e inovador é importante? A criatividade permite que a pessoa enxergue o quadro geral em muitas áreas da vida e desenvolva uma visão sistêmica Fazer algo criativo pode levantar seu ânimo e ajudá-lo a se livrar do mau humor. A criatividade ajuda na resolução de problemas: quando você está tentando encontrar a solução para um problema, pensar criativamente abre as possibilidades. A criatividade pode torná-lo mais produtivo: pessoas criativas têm mentes abertas e ativas. São pessoas cheias de ideias que absorvem inspiração do mundo ao seu redor. A criatividade aumenta a confiança A criatividade ajuda a esclarecer os pensamentos e sentimentos Como você vem trabalhando a sua criatividade? Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
A Negociação no Centro da Gestão de Projetos
Nos dias atuais, o mercado de trabalho tem dado preferência a pessoas que possuem Soft Skills – afinal de contas, são habilidades que auxiliam no trato com outros indivíduos, apoiando o alto desempenho de colaboradores e o desenvolvimento dos negócios. Quem gosta de trabalhar com uma pessoa que não consegue entender as necessidades dos outros ou não enxerga como tudo funciona? A boa notícia é que as Soft Skills são habilidades que podem e devem ser desenvolvidas por meio de cursos, leituras e no ambiente de trabalho. Se você pesquisar, encontrará muitos livros que ensinam como desenvolver as diversas Soft Skills, inclusive sobre a arte da Negociação, habilidade que estamos abordando este mês. Para Fabio Zion, gerente de projetos da Dynamica Consultoria, a negociação é uma habilidade que está presente no dia a dia de um gestor de projetos, pois é um cargo muito dinâmico e que atua em diversas áreas da empresa. “Atrelado à negociação, está a visão sistêmica. Um gestor de projetos precisa ter a visão da empresa como um todo. O PMO integra a camada operacional à camada estratégica para garantir as diretrizes mercadológicas, metodológicas e orçamentárias”, explica. Negociando acordos em projetos Os recursos são limitados nos projetos e saber negociar é um dos fatores críticos para o sucesso. Para um gerente de projetos, a negociação acontece diariamente – externa e internamente. “Negociamos desde a alocação de pessoas para a equipe, como também prazos e entregas. Além disso, também negociamos com fornecedores, stakeholders, cliente executivo da área, patrocinador do projeto, jurídico, recursos humanos e finanças”, detalha Zion. Conhecer a comunicação não verbal (por meio de gestos, expressões faciais e linguagem corporal) pode ser uma boa estratégia para o negociador. “Para negociar precisamos ter jogo de cintura e ser transparente, flexível e sincero. Manter a credibilidade é crucial, caso contrário não conseguimos negociar mais nada no futuro”, diz Zion. Fabio Zion atua como gerente de projetos há 20 anos e possui formação em administração, gestão de projetos, psicologia positiva e neurociência. Para ele, é muito importante o negociador entender bem o comportamento humano e ter uma visão sistêmica. “Ao visualizar a empresa como um todo, fica mais fácil compreender o motivo da negociação e como ela vai impactar o todo”, comenta. Para ficar mais claro o que a visão sistêmica tem a ver com a negociação, Zion contou um aprendizado em projeto que aconteceu há alguns anos. “Foi um projeto que levou dias de negociação, mas acabou de forma positiva”. “Como você sabe, toda empresa define metas e oferece bonificações. E neste caso específico, um diretor trabalhava arduamente para atingir suas metas, entretanto, percebemos que tais metas iriam causar problemas (como falta de recursos em outras áreas) para a organização como um todo. Neste caso, a visão sistêmica nos deu uma boa percepção do que estava acontecendo e como tudo terminaria: o diretor atingindo as metas do ano e a empresa penalizada; talvez, até perdendo market share e lucros”, relembra Zion. “Aquela negociação foi intensa, porém essencial. Depois de muitas reuniões e apresentações, conseguimos mostrar para o diretor que o mais importante naquele momento era ele desistir de suas metas, individuais, e garantir o sucesso da organização como um todo. No final, ele entendeu o contexto geral e ainda foi visto como o salvador da empresa, pois mudou o rumo dos acontecimentos e garantiu o sucesso das diversas áreas da companhia”, explica. Neste aprendizado de projeto pudemos encontrar diversas Soft Skills que já tratamos em textos anteriores como resolução de problemas, pensamento crítico e tomada de decisão. Como ser um bom negociador Segundo Zion, a pessoa pode aprender negociação ao longo da carreira, porém não é o suficiente. “É imprescindível que a pessoa realize cursos sobre negociação e também comportamento humano para se tornar um profissional completo”, explica. Existem muitos métodos de negociação e alguns deles abordamos no blog anterior. Um sistema de negociação amplamente conhecido é o Modelo de Escada de Mudança Comportamental (Behavioral Change Stairway Model) propõe o seguinte para o bom negociador: escuta ativa: ouvir e prestar atenção; empatia: entender as preocupações e considerações do outro; rapport: criar uma conexão mais profunda com o outro; influencia: ganhar confiança para depois influenciar e persuadir com estratégia. Dicas de ouro ao negociar: Saber ouvir mais do que falar: entender os principais interesses do outro é uma vantagem Ceda o que lhe interessa menos e solicite o que mais lhe interessa Sempre ter um bom relacionamento com os principais envolvidos e responsáveis pelos recursos Identificar e conhecer os interesses e motivações dos envolvidos na negociação (a visão sistêmica aqui ajuda muito) Estude técnicas de negociação e comportamento humano Este mês a Dynamica Consultoria está com vagas abertas para o curso de formação e certificação de Líderes de Mudanças Organizacionais. Neste curso, você aprende a metodologia de GMO da Dynamica, que já é comprovada em inúmeros projetos que a empresa atua, aborda diversas Soft Skills e desenvolve novas amizades. Seja um líder de mudanças organizacionais em sua empresa. Com certeza é um caminho que gera muitos frutos positivos. Clique aqui para fazer sua inscrição. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! 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Negociação: Uma Importante Habilidade no Processo de Mudança
Você sabia que a negociação é uma Soft Skill? E mais importante ainda, é que esta habilidade tem grande valor num projeto de Gestão de Mudanças Organizacionais. Por que? Porque toda mudança, antes mesmo de acontecer, precisa ser negociada entre as diversas lideranças de uma empresa. O processo de negociação de mudanças deve ser fluido, afinal de contas, há muitas pessoas envolvidas e interesses distintos em jogo. Enquanto uma parte está ávida para mudanças, outra parte pode não ter o mínimo interesse em mudar. “Negociar é a arte do acordo para alcançar um objetivo em comum. Às vezes se negocia interesses divergentes. Quando você vai a uma reunião, vai para uma tomada de decisão. Ali você negocia visões e busca cooperação para convergir interesses e relacionamentos para chegar a um objetivo em comum”, explica Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria. Para quem acha que negociar é algo nato em um indivíduo, está enganado. A negociação possui técnicas que podem ser aprendidas ao longo da vida. Mas antes de falar de técnicas, vamos começar sobre os dois mais conhecidos tipos de negociação: Negociação distributiva (ganha-perde): quando a negociação é mais favorável para um lado do que o outro, ou seja, uma parte terá mais vantagens e benefícios que a outra parte. Negociação integrativa (ganha-ganha): quando há um equilíbrio e a vantagem que alguém pode eventualmente levar na negociação é compensada ao integrar novos valores na transação. Método Harvard de Negociação O modelo de negociação de Harvard foi iniciado em 1970 e 1980 por Roger Fisher, William Ury e Bruce Patton. As negociações comerciais baseadas no modelo de Harvard envolvem principalmente o respeito mútuo e o foco no problema. É a negociação integrativa. Toda negociação conta com dois componentes fundamentais. O primeiro é “o que” você busca alcançar e o segundo é “como” você negocia. Ao negociar pelo método Harvard, as pessoas lidam com fatores emocionais que envolvem o processo, como por exemplo entender o contexto de ambas as partes com uma visão sistêmica e tomar decisões que não comprometam os relacionamentos. Podemos afirmar que é uma forma inteligente de tomada de decisão para as partes envolvidas. Ao invés de assumir posições opostas e especular, os participantes seguem um conjunto de instruções que os guiam num processo eficiente. Saber comunicar é tão importante quanto saber ouvir. William Ury, acadêmico, antropólogo, especialista em negociação e autor de alguns best-sellers sobre o assunto, além de ter sido o co-fundador do Harvard Program of Negotiation e ter ajudado a fundar a Rede Internacional de Negociação com o ex-presidente Jimmy Carter, define que negociação é como uma caça ao tesouro: buscar por um acordo que pode trazer valor é como achar ouro. Segundo ele, muitas vezes as pessoas enxergam cada um o seu lado e interesse, entretanto, é importante também saber que há uma terceira perspectiva: “aquela comum entre as partes”. Quando se atinge este terceiro ponto de vista, há um ganho para ambos os lados. William Ury ensina que existem três importantes passos para realizar uma boa negociação. São eles: Negocie consigo mesmo. “Talvez a maior lição que aprendi nos últimos 40 anos é que a pessoa que tenho mais dificuldade em lidar durante uma negociação nem sempre é o outro. A mais difícil de todas é a que eu vejo no espelho todos os dias. Esse é o processo que chamo de chegar ao sim consigo mesmo.” Segundo ele, para chegar dentro de nós mesmos, é como ir até uma varanda – um lugar de perspectiva, calma, de autocontrole e de atenção plena, onde você consegue ver o que está acontecendo sob um novo ângulo. Uma vez lá, se pergunte: qual é o seu propósito principal nessa negociação, o que sua alma e coração querem? Saiba ouvir. Ao entrar em contato consigo mesmo, você fica preparado para então se conectar ao outro. A chave para esse passo é a habilidade de ouvir, de pensar no outro lado da pessoa e se colocar no lugar dela. “Negociadores bem-sucedidos costumam ouvir mais do que falar. Pensamos em negociação como se fossem conversas, mas sua essência principal é ouvir”. Entenda o seu conflito com clareza. Este ponto tem a ver com a situação que você está enfrentando, o conflito, o problema. Depois de ouvir a si mesmo e ouvir o outro, você estará pronto para exercer o maior poder como negociador: o poder de enquadrar e mudar o jogo, de não aceitar os limites que todos colocam sobre você, mas sim desafiá-los.” Quanto ao processo de negociação na Gestão de Mudanças Organizacionais, Lyrian Faria comenta que é importante separar pessoas de problemas. “Todo mundo quer um acordo. Aprender a ouvir a necessidade do outro e entender os motivos que o levam a tomar certas decisões. Num projeto de mudanças organizacionais é necessário enxergar os diversos pontos de vista e entender o motivo que leva à mudança”, detalha Lyrian Faria ao comentar sobre as negociações durante um projeto de GMO. Para Lyrian, é importante trazer diversas visões para que todos os envolvidos construam em conjunto a resolução da negociação. “Referências e critérios objetivos também são bem-vindos em um processo de negociação”, finaliza. Listamos aqui algumas dicas para uma negociação num projeto de GMO: Aprenda a liderar um processo de mudança eficaz e ágil Desenvolva mapas do ecossistema de partes interessadas e interesses associados a iniciativas de mudança Construa uma visão compartilhada de sucesso entre diversas partes interessadas Considere modelos de mudança de cima para baixo e de baixo para cima e entre seus pares, lado a lado (horizontalmente) Aborde os aspectos culturais e emocionais da negociação de mudanças Aplique os princípios do programa em uma variedade de setores, contextos, questões e desafios E para saber mais sobre o processo de negociação na Gestão de Mudanças Organizacionais, te convidamos a ler nosso próximo texto do blog, que trará aprendizado em projeto com esta importante soft skill. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. 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Pensamento Sistêmico: Uma Visão 360 Que Amplia Mentes e Abre Portas
Como vimos no último post deste blog, a Visão Sistêmica é enxergar a empresa como um todo. Agora vamos descobrir como esta Soft Skill pode auxiliar nos projetos de Gestão de Mudanças Organizacionais. Para explicar como a Visão Sistêmica pode ser utilizada em projetos de Change Management, entrevistamos Ana Carolina Jordan, consultora de GMO da Dynamica. “O consultor de GMO utiliza o pensamento sistêmico na construção da mudança a partir do momento que consegue identificar e entender o cenário que está inserido. Mapear como a organização funciona – funções, pessoas, hierarquias, parceiros, clientes, produtos/serviços e outros – permite enxergar sem amarras ou qualquer filtro. Desta forma, percebemos além do que os colaboradores e conseguimos gradativamente mostrar, sem julgamentos, detalhes que precisam ser alterados para que o projeto dê certo”, explica Ana Carolina. Pessoas, Processos e Tecnologia Toda empresa é formada por pessoas, processos e utiliza tecnologia no dia a dia. Na visão sistêmica, o consultor de GMO precisa considerar todas as outras áreas da empresa para compreender o seu funcionamento e então direcionar o projeto de GMO. “O meu primeiro projeto na Dynamica foi em um cliente muito diverso de minha experiência anterior. E justamente por ser diferente da grande maioria, os colaboradores não enxergavam o gestor apenas como o colaborador que respondia por algumas áreas. Ele era visto como tutor e isso influenciava demais no comportamento das pessoas. Adotar uma visão sistêmica me ajudou muito a entender este contexto “complexo” e, com muito amor, empatia e paciência, contribuir para as mudanças que a própria Organização buscava”, comenta Ana Carolina. Outra forma de aplicar o pensamento sistêmico é analisar os processos do projeto em andamento. Muitos projetos de GMO estão atrelados a mudanças de processos ou transformação digital, que trarão mudanças na forma como as pessoas trabalham no dia a dia. Um bom exemplo é quando uma nova tecnologia é implementada e os colaboradores deixarão de usar um antigo formato e migrarão para um novo e moderno sistema. Quanto tempo de treinamento essas pessoas precisarão? O que antes faziam em 6 passos agora deverão fazer em 3 passos e quais são os processos para que isto ocorra? Que novas competências e conhecimentos (hard e soft skills) serão necessários no contexto? Como esse novo modelo de gerir a empresa afetará a organização das responsabilidades entre as áreas e como os processos passam a ser distribuídos? Ana Carolina explica que muitas vezes, os colaboradores têm dificuldade de compreender o novo processo, tanto em termos de funcionamento quanto em utilidade para o novo momento da empresa. “Não é só a forma de trabalho da pessoa que muda, mas toda a atividade na organização. Por isso, devemos olhar a empresa como um todo e levar em consideração o planejamento estratégico que foi elaborado”, explica a consultora. Talvez pelo fato de ter dado aulas por muitos anos, Ana Carolina tem facilidade em lidar com pessoas e explicar, detalhadamente, o papel de cada um no ‘novo momento’ da empresa. “Normalmente, nos projetos em que atuo, tento mostrar todo o processo visivelmente, com a criação de diagramas ou ilustrações que apresentam não só a atuação e atividade da pessoa como também os processos da organização como um todo”, comenta. Nem sempre todos os colaboradores entendem ou aceitam o novo processo de uma única vez. Segundo Ana Carolina, é necessário que o consultor de GMO entenda que determinada pessoa ainda não compreendeu totalmente sua atividade e que aquilo pode impactar não apenas no projeto como também em outras áreas da empresa. Ela comenta sobre um projeto de fusão em que atuou. Por conta de órgãos regulatórios, o projeto que poderia ser executado em 2 anos acabou sendo realizado em 9 meses e muitas vezes, precisou expor para os colaboradores a necessidade de cumprirem com algumas metas em tempo recorde. “Às vezes a pessoa não entende o motivo de precisar realizar determinada tarefa daquele jeito ou num período de tempo estipulado. É necessário entender o todo para explicar isso às pessoas envolvidas no projeto e fazer acontecer”. Visão Sistêmica na Tomada de Decisões “O Pensamento Sistêmico ajuda na tomada de decisão. Precisamos ter um olhar que contempla o todo e saber identificar onde é o gargalo, onde é a dor do cliente. Assim, podemos direcionar a equipe para tomar o melhor caminho e seguir rumo ao sucesso do projeto. Sempre devemos considerar as premissas do que faz mais sentido para a tomada de decisão”, explica a consultora. Muitas vezes, quando um gestor tem um problema sério para resolver, tem grande dificuldade de encontrar a melhor solução porque está muito envolvido na questão. Para Ana Carolina, é necessário pensar qual paradigma precisa quebrar para chegar a uma resposta adequada. “Tentamos mostrar quais ações devem ser tomadas para solucionar aquele ponto específico. Podemos sugerir uma ação rápida para aliviar a situação por um certo período, no entanto, com uma visão sistêmica conseguimos enxergar melhor o que está acontecendo e oferecer soluções que acabem de vez com a adversidade”. Soluções que atuem na causa-raiz!!! De acordo com Ana Carolina, todo consultor de GMO tem uma visão sistêmica apurada. Afinal de contas, antes de começar um projeto, o profissional realiza uma análise de cenários e logo começa a aprender sobre a empresa. “Sem isso, está num campo minado. É importante saber quem influencia dentro da empresa, quem vai ajudar e quem não vai ajudar no projeto. Há uma dificuldade de se posicionar, porém tem que ter desenvoltura. Eu acredito que é importante e necessário ter uma visão sistêmica, entretanto, quem não tem pode desenvolver”. Quem trabalha com GMO já está acostumado a realizar uma imersão no cliente antes de iniciar o projeto. “Estudamos a área e aprendemos a falar a mesma língua que o cliente. Não existe um curso ou uma brochura que te ensina sobre todas as áreas de um cliente, por isso garimpamos o máximo de informação sobre a empresa, seus negócios e seu pessoal”, diz Ana Carolina. Mas para Ana Carolina, o pensamento sistêmico é uma habilidade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. Basta querer ter vontade de aprender. Para isso, ela deixa aqui algumas dicas valiosas: tomar notas conhecer as palavras-chave entender o negócio do cliente conhecer os agentes internos e externos entender a Cultura Organizacional do cliente tomar conhecimento do objetivo principal da empresa ser questionador: não ter medo de perguntar o que não sabe construir uma mapa mental ou uma ilustração sobre o projeto Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Pensamento Estratégico: Uma Visão Holística
Em algum momento você já parou para pensar: “Por que fazemos desta maneira?”. Quando você questiona determinada ação, está justamente tendo um pensamento estratégico e querendo entender toda a perspectiva sistêmica de determinada atividade. A Visão Sistêmica, soft skill que trataremos neste mês, é justamente isto. Entender como tudo se encaixa no negócio de sua empresa. Imagine que cada área define uma atividade específica que é extremamente importante para o negócio de uma organização e, quando executadas em conjunto, levam a empresa a alcançar consistentemente os resultados desejados. Portanto, quando você olha para a sua organização com uma perspectiva sistêmica, pode vê-la de forma holística. Você reconhece que todos os seus muitos sistemas e processos são interdependentes e se unem de forma integradora para que cada parte do seu negócio afete o todo. O pensamento sistêmico tem tudo a ver com manter o quadro geral em mente ao considerar o que faz seu negócio funcionar – ver as relações entre as partes e o todo e observar os padrões abrangentes. Embora todas estas setes dimensões existam nas empresas, são poucas as pessoas que se concentram em todas elas. Muitas vezes, alguns líderes tentam resolver um problema sem considerar como tal questão pode afetar ou impactar as demais estruturas dentro da organização. Ao ver como eles se relacionam – onde cada processo termina e o próximo começa – é possível entender claramente como melhorá-los quando necessário. Apresentando o Ser Humano Empresa “Imagine que sua empresa tem corpo, mente e alma”, explica Marcos Welby, controller da Dynamica Consultoria. A partir desta afirmação conseguimos entender melhor o que seria atuar com base em uma visão sistêmica. Afinal de contas, de nada adianta você cuidar do corpo e da alma e deixar a mente à deriva ou vice-versa. Um depende do outro totalmente. Ao praticar o pensamento sistêmico – mantendo a visão holística de que tudo está interconectado – é possível resolver problemas com mais facilidade e produzir os resultados desejados. Toda ação tem consequência, e muitas vezes, diferentes dos resultados pretendidos. É bom lembrar que o pensamento sistêmico também pode ser sobre fazer as coisas de uma forma que seja benéfica para toda a organização, não apenas para uma pequena parte. Só assim para manter a saúde da organização em equilíbrio. Quando você adota uma abordagem sistemática – reconhecendo e ordenando os padrões de que precisa para produzir um resultado – pode decompor cada um de seus processos, passo a passo, para ver o que está funcionando e o que não está. Frequentemente, o maior desafio na prática desse modo de pensar é desenvolver a capacidade de ver o “quadro geral”. Resolver um problema leva tempo e raciocínio. Uma abordagem sistêmica em GMO ou qualquer outra atividade requer pensar e analisar uma série de variáveis. A ação deve ser baseada na compreensão de todo o contexto empresarial e não apenas no projeto que está sendo realizado. Uma Mentalidade Futura A Visão Sistêmica traz a capacidade de concentrar tempo e esforço naquilo que a empresa realmente precisa para alcançar o equilíbrio. Com conhecimentos teóricos, técnicas, ferramentas e práticas estruturadas, é possível fazer a diferença quando o assunto é inovação, qualidade e inteligência competitiva. Em março de 2021, publicamos o texto “Liderança Consciente move a empresa em direção à prática ESG”, que traz a entrevista com Ricardo Young, um dos principais líderes do empreendedorismo socioambiental do país. Na época, ele comentou que é importante a organização ter uma governança com visão sistêmica e que inclua métricas na sua gestão para medir seu impacto ambiental e social. Mas isto pode ser usado também em projetos de Change Management ou na empresa como um todo. É fácil ver as coisas quando estamos perto delas. Mas é preciso um esforço concentrado para dar um passo atrás e olhar para o quadro maior. Requer um tipo diferente de mentalidade, pensamento estratégico e perspectiva na solução de problemas. O pensamento sistêmico trata de ver as coisas por meio de lentes amplas, reconhecendo como estamos interconectados e agindo com empatia e inovação. Pensadores sistêmicos são sonhadores e estrategistas. Todos eles compartilham curiosidade, coragem e vontade de desafiar o status quo. Eles são líderes que veem o problema em questão em uma rede de sistemas complexos e não têm medo de estimular um ecossistema maior. Muitos líderes se apoiam em suas habilidades de pensamento sistêmico para gerar a mudança. Para isso, é necessário uma compreensão profunda dos modelos mentais com o objetivo de aprimorá-los para otimizar o desempenho organizacional. Líderes voltados para o futuro têm equipes de alto desempenho, maior agilidade, engajamento, inovação, tomada de riscos e resiliência. “O pensamento sistêmico na liderança não é uma abordagem única para a resolução de adversidades. Cada problema é de um jeito, com questões relacionadas ao seu próprio conjunto de pessoas e processos”, explica Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria. Muitas empresas já sabem qual a importância das soft skills e têm buscado profissionais que pensam fora da caixa, que têm o conhecimento técnico mas que também possuem habilidades diversas que auxiliam no relacionamento do dia a dia e no desenvolvimento dos negócios. Algumas das qualidades que tais empresas desenvolvem ao contratar este tipo de colaborador são: tomada de decisões mais estratégicas capacidade de análise crítica busca por melhoria contínua em toda a cadeia de valor maior assertividade na execução dos planos criação de maior sinergia entre pessoas e processos Dicas da Dynamica Para Desenvolver o Pensamento Sistêmico 1 – Tenha sempre a perspectiva do todo. Não fique apenas nas partes isoladas. Avalie a questão a partir de várias “lentes”; 2 – trabalhe colaborativamente, visando resultados que vão além da sua área/função; 3 – Priorize as inter-relações e a transparência na comunicação; 4 – Alinhe a estratégia com a equipe e crie as ações de realização que atendam às expectativas de todas as partes; 5 – Cultive uma cultura na empresa que propicie o diálogo e o desenvolvimento dessa soft skill em todos os níveis. Entenda que os líderes não sabem tudo. Eles precisam aprender – e estar dispostos a absorver e desempenhar novas atitudes. Os líderes que adotam uma mentalidade de crescimento estão mais bem preparados para ter uma visão sistêmica do todo. No próximo texto abordaremos como a competência de Change Management pode apoiar no desenvolvimento do Pensamento Sistêmico e o quanto vale desenvolver esta soft skill para auxiliar no sucesso dos projetos. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
A Resolução de Problemas e a Tomada de Decisões na Visão de um Consultor de GMO
Lidar com resolução de problemas e tomada de decisões é parte do dia a dia de quem gerencia mudanças nas empresas. Afinal, todos os projetos de Mudança tendem a ser complexos, envolver muitas pessoas e tomadas de decisões. Para quem acha que GMO é apenas comunicar e alinhar as estratégias e conhecimentos entre colaboradores, está enganado. E para conhecer melhor como um consultor de GMO atua nos projetos e utiliza as soft skills de resolução de problemas e tomada de decisões, conversamos com Liliane Freire, gerente de operações de Change Management da Dynamica Consultoria. “Não existe uma solução pronta de GMO. As resoluções de problemas são baseadas no cenário encontrado e na Cultura de cada empresa. Quanto mais experiência um consultor tenha vivido ao longo de sua carreira, consegue juntar mais sinapses de diferentes situações e propor soluções mais assertivas”, explica. A Importância de Conhecer a Cultura Organizacional Conhecer o perfil de cada colaborador, as expectativas da alta gestão em relação ao projeto e a posição dos sponsors do projeto é muito relevante para um consultor. Cada detalhe nesse quebra-cabeça pode ter informações e fatos que contribuem para a resolução de problemas e tomada de decisões. Neste sentido, a análise da Cultura Organizacional passa a ser um dos critérios mais importantes para os consultores na hora de mapear soluções para alguns possíveis problemas. “Nosso papel acaba indo além do projeto em que estamos alocados. Muitas vezes, os clientes nos trazem questões e problemas que não fazem parte do projeto e querem nossa ajuda para resolver”, complementa. Uma dica que Liliane dá sobre como resolver situações de conflitos é: repartir os problemas e as dificuldades para entender melhor suas raízes e com isso trabalhar, de forma mais certeira, a proposição de soluções. Segundo Liliane, nem a resolução de problemas e nem a tomada de decisões são realizadas no “achômetro”. São utilizados instrumentos de gestão e a própria Metodologia da Dynamica para se chegar a uma resposta mais assertiva para o cliente. Todo projeto traz mudanças e toda mudança gera necessidades de ajustes. É aí que o profissional de GMO entra com seu amplo conhecimento de ferramentas, técnicas e experiências em projetos anteriores. “É importante dividir cada parte da mudança, questionar cada aspecto e entender os riscos, impactos e ganhos. Depois, contextualizamos tudo isto às pessoas que terão que se adequar à nova forma de trabalhar, minimizando a dificuldade de adesão”. Nem Culpados e Nem Inocentes Um ponto essencial é que nenhum profissional que gerencia a mudança jamais aponta o dedo para os culpados ou responsáveis por eventuais problemas ou impactos, e sim mostra os riscos que podem ocorrer para os negócios caso não se tome a decisão correta. “Nenhum consultor impõe o que é certo. Apenas mostra as necessidades de ajustes e os riscos de não tratá-los antecipadamente”, afirma. Quando perguntamos a Liliane se em todo projeto que atuou sempre foi ouvida, a resposta foi um categórico “não”. Ela lembra de diversos projetos em que foi questionada sobre qual seria a melhor decisão a ser tomada diante de uma situação e após uma análise sobre os cenários envolvidos, levando em conta aspectos da empresa, do projeto dos colaboradores, compartilhou recomendações que no final das contas não foram tomadas. Conclusão? A decisão é do cliente, cabe ao profissional da mudança ter a resiliência e persistência para continuar propondo sempre melhorias e agregando valor às decisões da empresa, relacionadas às mudanças em que estiver atuando. “Um caso muito recente foi um projeto em que os usuários-chave estavam sendo requeridos para retornarem às suas áreas logo após a implementação e recomendamos fortemente que aguardassem o período de Operação Assistida, pois havia a necessidade de suporte do projeto às áreas de negócio. O cliente achou melhor ceder aos apelos dos gestores das áreas, suspendeu a sala do projeto, cada usuário-chave retornou às suas posições e, após alguns dias, perceberam que tomaram a decisão errada e precisaram voltar atrás”, relembra Liliane. Tomada de Decisão Mais Assertiva Possível Já falamos sobre a importância das lições aprendidas. Esta é uma ferramenta muito utilizada pelos consultores da Dynamica. A realização de sessões de lições aprendidas a cada nova fase do projeto mostra o que precisa ser melhorado, o que deve ser mantido ou incorporado na próxima fase e o que deve ser descartado. Os resultados das sessões de lições aprendidas servem de base para as recomendações do profissional da mudança na hora das tomadas de decisão. “Somos analíticos e toda recomendação que fazemos, para uma tomada de decisão, é baseada na análise de dados. Se mapeamos situações que não deram certo, não faz sentido insistir em algo que não funcionou” Outra ferramenta empregada pelos profissionais de GMO são pesquisas. Elas podem ser aplicadas tanto para entender o posicionamento dos colaboradores, dos stakeholders, detalhes da Cultura Organizacional, quanto para acompanhamento de uma fase do projeto ou controle. Liliane deixa algumas dicas de como resolver problemas num projeto: Identificar o problema Classificar o problema, por exemplo: impacta pessoas, infraestrutura, processos? Formalizar o problema junto aos responsáveis Identificar quem vai tratar o problema Fazer o acompanhamento com o facilitador do problema Reportar o andamento, dando visibilidade à evolução da tratativa Escalar quando não houver avanço E se você quiser conhecer mais sobre as Soft Skills, acompanhe nossas redes sociais. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Resolução de Problemas
A resolução de problemas é uma das principais habilidades que crescerá em importância nos próximos cinco anos (e além), de acordo com o relatório Future of Jobs, do Fórum Econômico Mundial. Nos últimos anos vimos muita mudança no mercado de trabalho e as soft skills, mais do que nunca, têm sido grande destaque na hora das contratações. A transformação digital, a inovação tecnológica cresce constantemente e com velocidade, apresentando novas formas como processos da Inteligência Artificial (bots, ChatGPT). Esse fato reforça a necessidade que as pessoas desenvolvam soft skills para entregarem o seu melhor em um mundo cada vez mais tecnológico e em que o diferencial será a capacidade humana de reação e adaptação. Saber identificar e resolver problemas de forma rápida e eficiente é uma das premissas para quem quer fazer a diferença nos meios onde atua. Neste especial sobre Soft Skills abordaremos as habilidades de Resolução de Problemas. post passado tratamos do tema sobre pensamento crítico. Os solucionadores de problemas eficazes usam uma abordagem sistemática que lhes permite dividir problemas difíceis em partes menores e mais gerenciáveis. Em sua forma mais simples, a solução de problemas envolve três etapas básicas: Passo 1 – Identificar o problema. Embora pareça óbvio, é importante dedicar um tempo para realmente entender qual é o problema antes de tentar resolvê-lo. Uma conversa com pessoas afetadas pelo problema, fazer pesquisas ou consultar especialistas na área pode ajudar. Passo 2 – Gerar uma lista de possíveis soluções. Considere a eficácia de cada solução e se é ou não viável implementá-la. Depois de reduzir a lista de soluções possíveis, comece a testar as mais promissoras. Passo 3 – Implementar a solução. Esta etapa também inclui determinar quais recursos são necessários para colocar a solução em ação, como dinheiro, pessoal ou tecnologia. Em última análise, o objetivo é encontrar a solução mais eficaz e prática que aborda tanto o problema imediato quanto as causas subjacentes. Habilidades na Resolução de Problemas Colaboradores com boas habilidades de resolução de problemas são imprescindíveis para que uma empresa alcance o sucesso. Listamos abaixo 5 características que não podem faltar: 1) Criatividade A criatividade nos permite examinar um problema a partir de múltiplas perspectivas, usar o pensamento inovador e encontrar soluções diferenciadas. Ao abraçar a criatividade, nos abrimos para novas possibilidades e tornamos nossos esforços de resolução de problemas mais eficazes. Que tal usar a criatividade? Crie processos para melhorar o fluxo de trabalho e reduzir custos Brainstorm de ideias para desenvolver novos produtos ou serviços Desenvolva estratégias para aumentar a fidelidade e satisfação do cliente (interno ou externo) Aproveite a tecnologia para criar processos e sistemas mais eficientes Analise os dados para identificar tendências e oportunidades de melhoria 2) Pesquisa As pesquisas são essenciais para resolver problemas complexos. Somente coletando e analisando dados de várias fontes podemos avaliar o problema e determinar com precisão as soluções mais adequadas. Pesquisa no local de trabalho Identifique novos mercados ou segmentos de clientes para atingir Reúna informações sobre os concorrentes e seus produtos/serviços Fique por dentro das novidades e novidades do setor Avalie potenciais parceiros, fornecedores ou produtos antes de comprar Analise o desempenho passado para fazer projeções para o futuro 3) Comunicação Depois de identificar uma solução possível para um problema, você precisa ser capaz de explicar claramente para os envolvidos. A comunicação verbal e escrita, bem como a capacidade de ouvir com atenção e entender a perspectiva dos outros é ponto importante neste contexto. Foco em sua comunicação: Garanta o entendimento real da mensagem Atua sempre com comunicação de dupla mão Exerça o diálogo verdadeiro Peça feedback durante sua interação 4) Colaboração Ser capaz de trabalhar em equipe é uma habilidade importante que contribui para a solução eficaz de problemas. Quando os membros de uma equipe trabalham juntos para lidar com problemas complexos, as melhores soluções geralmente são encontradas porque cada indivíduo tem uma perspectiva única e um conjunto de habilidades que podem contribuir para resolver o problema. Você sabe trabalhar em equipe? Promova um ambiente de comunicação aberta, com feedback e chance de crescimento Utilize os pontos fortes de cada membro da equipe para atingir um objetivo comum Desenvolva a confiança, respeito e camaradagem entre os membros da equipe Promova uma cultura de responsabilidade e propriedade dos projetos Incentive a criatividade, a tomada de riscos e uma atmosfera de experimentação (sem julgamentos) 5) Tomada de decisão É importante ser capaz de identificar problemas e analisar possíveis soluções. Ainda assim, em algum momento, você precisa tomar uma decisão. Bons tomadores de decisão se concentram em resolver o problema, em vez de perder tempo analisando todos os dados disponíveis ou debatendo incessantemente qual é a melhor opção. Saiba tomar decisões Use o feedback de forma construtiva para tomar melhores decisões quando necessário Assuma riscos quando necessário e esteja ciente das possíveis consequências Aprenda com os erros e use os dados para desenvolver soluções melhores Demonstre confiança e determinação ao fazer escolhas difíceis Analise as situações com base em fatos e dados, não em suposições ou emoções Conheça as Ferramentas mais Usadas Há uma série de ferramentas para solução de problemas, como Brainstorming, PDCA, 5W2H, Design Thinking, Análise SWOT e outras. Que tal conhecer um pouquinho sobre cada uma delas? Brainstorming Brainstorming é uma palavra da língua inglesa que pode ser traduzida como “tempestade de ideias”. É uma técnica que estimula o surgimento de ideias criativas por meio de uma reunião de vários colaboradores. PDCA O PDCA (Ciclo de Deming) é uma ferramenta de gestão que visa a melhoria contínua dos processos. É baseado em quatro etapas: planejar (plan), executar (do), verificar (check) e agir (act). 5W2H O 5W2H é um método prático para entender as principais informações sobre um projeto e organizar a execução. Ele é realizado por meio de 7 perguntas: what (o que?); why (por que?); who (quem?); when (quando?); where (onde?); how (como?); e how much (quanto custa?). Design Thinking Design Thinking é uma abordagem de pensamento criativo, que ajuda a gerar ideias e/ou soluções para os problemas. Não é uma ferramenta com uma fórmula específica. É uma reunião com pessoas de diversas áreas da empresa, experiências e conhecimentos distintos que unidos oferecem diversas ideias e perspectivas. Análise SWOT Existem várias técnicas que as pessoas usam para resolver problemas. A realização de uma Análise SWOT pode ajudar a descobrir se uma solução tem pontos fortes e fracos específicos. SWOT é um acrônimo para Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats. (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). Força – por que essa solução específica se encaixa nesse problema? Fraquezas – Que pontos fracos tem a solução? Você pode ajustá-los ou melhorá-los? Oportunidades – Quais benefícios e oportunidades advêm da capacidade de implementar esta solução específica? Ameaças – Existe alguma parte da solução que afetará negativamente sua equipe ou organização? Você conhecia todas essas ferramentas? Qual sua experiência em resolução de problemas? Na próxima edição abordaremos como esta importante soft skill acontece na ação, na nova sessão “Aprendizados em Projetos”. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
O Pensamento Crítico na Transformação Organizacional
No post anterior falamos sobre o pensamento crítico de uma forma geral: o que é e como desenvolvê-lo. Agora, vamos abordar o pensamento crítico na Gestão de Mudanças Organizacionais. O Change Management tem sido um recurso importante para lidar com as mudanças contínuas e rápidas nas empresas (negócios, pessoas, processos, tecnologias, etc), na atualidade deste mundo BANI. Ao potencializar o pensamento crítico em projetos de Mudanças Organizacionais, é possível criar a estratégia correta e obter sucesso total. O pensamento crítico é importante para encontrar os pontos sensíveis em um projeto de GMO. Muitas vezes, a mudança pode parecer caótica para muitos, mas uma Gestão de Mudanças Organizacionais bem planejada e que anda de mãos dadas com o todo cria um outro ambiente para que a transformação de fato ocorra de forma tranquila. Tudo começa com o uso do pensamento crítico para descobrir e entender detalhes que a mudança pode criar. Mônica Martin, consultora sênior da Dynamica Consultoria, explica que o pensamento crítico está em diversas etapas de um projeto de GMO. Desde o momento em que o consultor explora e analisa a Cultura Organizacional da empresa até o momento em que conhece cada um dos envolvidos e suas opiniões quanto às transformações da empresa. “É necessário observar e entender a cultura do cliente e como seus colaboradores se comportam. Assim conseguimos encontrar as dificuldades e analisar os pontos a serem trabalhados”, comenta. Fazer a grande pergunta POR QUE é alavancar o pensamento crítico para investigar a causa raiz de possíveis resistências, como gerenciá-las e alcançar resultados mais tangíveis. Frequentemente, muitas organizações se concentram tanto no “fazer” (o “como”) que perdem de vista o “propósito” e o “PORQUÊ” das mudanças. Passar tempo com cada um dos colaboradores para entender seus medos ou inseguranças e criar estratégias de comunicação que explorem tais pontos, é imprescindível para sanar os problemas. Entretanto, é impossível entender tais pontos sem o pensamento crítico. “Muitas vezes o cliente traz questões para a consultoria e ao longo do projeto percebemos que o ponto a ser trabalhado é outro. Lidamos não apenas com as mudanças dos processos/tecnologias, mas também com o modelo mental das pessoas. Este último é o mais importante para que a mudança dos processos/tecnologia dê certo”, comenta Mônica. A equipe é reflexo da liderança. Os primeiros a serem envolvidos num projeto de mudança com certeza devem ser os gestores e líderes. “Usamos o pensamento crítico para entender como está o engajamento da liderança no processo de mudança. Entrevistamos um por um dos gestores para entender a percepção da mudança, questões críticas, pontos relevantes e se há experiência anterior com mudanças”, explica Mônica. Segundo Mônica, quando a mudança não é bem compreendida por um ou mais colaboradores é porque há um vácuo entre a comunicação da mudança e a compreensão dessas pessoas. Ao conhecer a resistência e buscar alternativas que preencham este vácuo, o líder de mudança dá um grande passo para o sucesso do projeto. “Na GMO, trabalhamos por camadas. É um processo longo, realizado aos poucos. Identificamos os públicos e focamos naqueles que precisam de mais esclarecimento e apoio”, diz. Como apoio a esses colaboradores que precisam de mais informação e compreensão, são realizadas diversas atividades como reuniões, vídeos, bate-papo com o CEO, desenvolvimento de cartilhas, workshops e etc. Pensamento Crítico no Processo de Engajamento E para aqueles que entendem ou estão no processo de compreender a mudança, o uso do pensamento crítico também é indispensável. É papel do líder de mudança ou consultor instigar os questionamentos. Tais colaboradores devem participar com perguntas, buscando respostas e novas informações. “É uma forma de fazer as pessoas saírem da zona de conforto e com isso usarem o pensamento crítico para analisarem e avaliarem o quanto a mudança pode ser benéfica em suas vidas profissionais”, explica Mônica. “É muito bom estar num projeto e ver gestores participando, questionando e crescendo com toda a mudança. Esse tipo de comportamento cria engajamento na equipe e faz com que todo o processo – embora longo – seja fácil de acontecer e com muita colaboração”, diz Mônica. Fazer perguntas deve ser entendido como um sinal de engajamento e não de resistência. Buscar esclarecimentos traz maior assertividade à comunicação. As organizações precisam criar espaços seguros e saudáveis para o exercício da reflexão, viabilizando a maior interação e contribuição de todos no entendimento do porquê das mudanças. A consultora lembra que em um determinado projeto um gestor não estava muito interessado em participar das atividades e nem de entender o motivo das mudanças. “Ele vinha para as reuniões atrasado e dificilmente sabia o que estava acontecendo. Esse comportamento, de certa forma, não criou engajamento entre os colaboradores e tornou o projeto bem lento”, lembra. Praticamente o pensamento crítico é utilizado durante quase todo o processo de Gestão de Mudanças. Líderes de Mudanças: Mudando para Melhor O pensamento crítico como um processo interativo leva a uma série de refinamentos com base no aprendizado e na experiência, em vez de “bom” ou “ruim”. Os líderes e gerentes de mudança devem alavancar o pensamento crítico para buscar soluções efetivas. Listamos aqui algumas dicas de como usar o pensamento crítico para melhorar o entendimento da mudança e contribuir para seu sucesso: Fazer observações e aprofundar o entendimento; Fazer as perguntas certas; Saber ouvir; Criar senso de urgência Questionar e entender aqueles que não gostam de mudanças; Aprender as melhores práticas de mudanças com outros líderes; Entender que podem haver experiências não tão boas; Estar aberto para o novo; Ser influente na equipe; Focar sempre na solução e não no problema. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
As Habilidades do Pensamento Crítico
Este é o primeiro texto do especial Soft Skills que a Dynamica Consultoria desenvolveu para seus leitores. Muito falamos sobre a importância de ser um líder humanizado, sobre desenvolvimento de estratégias de mudanças, comunicação efetiva e desenvolvimento de equipes. Dada a importância de todos esses assuntos para o crescimento das empresas e de novos negócios, resolvemos abordar neste texto, as habilidades do Pensamento Crítico. Quando se trata de soft skills, existem certas competências-chave que os empregadores valorizam acima de outras. Habilidades sociais de comunicação interpessoal, trabalho em equipe, resolução de problemas são algumas das características do pensador crítico e que têm sido cada vez mais estudadas e exigidas no mercado de trabalho. Para se ter uma ideia da importância do pensamento crítico, nos Estados Unidos existe um Instituto com foco apenas neste assunto: The Critical Thinking Institute, que oferece cursos, workshops e pesquisas sobre o tema. O que são Habilidades do Pensamento Crítico? O pensamento crítico é a capacidade de pensar racionalmente e entender a conexão lógica entre as ideias. Os grandes filósofos gregos, como Platão e Sócrates, já debatiam a importância do pensar de forma a expressar a opinião própria e buscar ideias para contribuir com o enriquecimento do assunto. Como você pode ver, o pensamento crítico não é uma característica nova e cada vez mais tem sido explorada no dia a dia do cidadão. Quem tem filhos, sabe que muitas escolas têm matéria focada no tema para que as crianças aprendam, desde cedo, a pensar de forma lógica e argumentativa. O pensador crítico é aquele que reflete atentamente sobre as informações que chegam. É capaz de tomar decisões equilibradas e assertivas. O pensamento crítico é reflexivo, pois analisa um cenário. Perguntas como, “A fonte é confiável?”, “Será que existem outras perspectivas?” são parte do repertório da pessoa que utiliza o pensamento crítico antes de tomar uma decisão. Pensamento crítico é um processo. Exercitar o pensamento crítico envolve questionar, buscar diferentes visões e entender como aquela informação pode impactar o mundo. Mas é apenas a razão que norteia o pensamento crítico? A resposta é não. Criatividade, empatia, sensibilidade emocional são necessárias no processo de observação e análise do pensamento crítico. Razão e emoção estão conectadas na mente humana. Em um painel internacional sobre o tema, os participantes chegaram a este consenso: o pensamento crítico é o processo de julgar de maneira reflexiva e com propósito. Pensamento Crítico é estar ciente das decisões que tomamos. O Passo a Passo do Pensamento Crítico Uma pessoa pode ser um pensador crítico de sucesso sendo imparcial. Isso significa analisar um problema apenas com base nos fatos, em vez de envolver suas emoções na situação. Você precisa de habilidades de pensamento crítico em todos os níveis de carreira e em todos os setores. Bons pensadores críticos acham fácil trabalhar com grupos e de forma independente para resolver problemas. O pensamento crítico utiliza dois pilares: Competências cognitivas: capacidade de análise, comparação, obrervação; Espírito crítico: comportamentos que nos levam a elaborar ideias. Listamos abaixo algumas características de quem tem pensamento crítico. Veja se você se encaixa em alguma delas (ou em todas): Observar e identificar o problema – Imagine que você está no trabalho. Alguém apresentou a você um problema de dados incorretos. Então a primeira coisa que você fará é identificar o problema. A observação deve ser sempre seu 1º passo. Entender o motivo do problema – Depois de identificar o problema, você tentará entender a razão por trás desse cenário. Pesquisar e Coletar Dados – Como você descobriu qual o problema, então você vai pesquisar mais sobre o assunto para saber solucioná-lo. Organizar achados e dados – Neste momento, você deve organizar os dados corretamente. Implementar soluções – Chegou a hora de resolver esse problema e informar a todos do departamento. Analisar as Soluções Implementadas – Problema resolvido e equipe informada, este é o momento de analisar e checar se as soluções encontradas de fato são as corretas. Identificar maneiras de refinar as soluções – Assim como somos eternos aprendizes, a solução de determinados problemas pode ser melhorada ao longo do tempo. A Importância do pensamento crítico no local de trabalho Cada vez mais as empresas têm buscado pessoas com a habilidade de pensar criticamente para fazer parte de suas equipes. Portanto, focar no pensamento crítico aumenta a sua possibilidade de avançar na carreira. As atitudes de um pensador crítico: Incentiva o trabalho em equipe Resolve conflitos Demonstra liderança Sabe aproveitar bem o tempo A Importância da Comunicação no Pensamento Crítico Você precisa ser capaz de se comunicar com outras pessoas para compartilhar suas ideias de forma eficaz. Algumas características do bom comunicador são: Escuta ativa Avaliação Colaboração Explicação Apresentação Trabalho em equipe Comunicação verbal Comunicação escrita Comunicação visual A Importância da Resolução de Problemas no Pensamento Crítico A resolução de problemas é outra habilidade de pensamento crítico e envolve analisar um problema, gerar e implementar uma solução e avaliar o sucesso do plano. Os empregadores não querem apenas colaboradores que possam pensar sobre as informações de forma crítica. Eles também precisam ser capazes de encontrar soluções práticas: Atenção aos detalhes Esclarecimento Tomada de decisão Avaliação Ancoragem Identificação de padrões Inovação Dicas da Dynamica para melhorar o pensamento crítico na equipe: Aprendizagem baseada em projetos – Para desenvolver o pensamento crítico na equipe, é necessário incentivar que as pessoas aprendam a desenvolver várias ideias e conceitos com os projetos em andamento. Liberdade para realizar – Uma das melhores maneiras de desenvolver habilidades de pensamento crítico em uma pessoa é permitir que ela realize o trabalho por si só. Isso cria um senso de propriedade do problema e permite que a pessoa encontre a melhor solução. Analisar e avaliar – Como já citamos acima, a análise é uma das principais habilidades de pensamento crítico. O colaborador deve ser encorajado a analisar e avaliar as consequências e eficácia das ideias. Isso permite que a pessoa descubra se as ideias são lógicas ou não. Participe com perguntas – Faça perguntas ponderadas e permita que a pessoa responda com um raciocínio válido. É uma forma de preparar a pessoa para desenvolver a comunicação. Busque referenciais – mantenha sua mente aberta a outras experiências, outras visões e faça as conexões necessárias ao contexto que está sob análise. Não feche sua mente ao novo. Você possui todas essas habilidades? Que tal colocá-las em prática? Utilizar constantemente as habilidades que possuímos e também desenvolver novas nos torna um lifelong learner. No post “O Aprendizado (e a empregabilidade) para toda a Vida”, publicado em abril do ano passado neste blog, é possível descobrir mais detalhes sobre soft skills e hard skills. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }