Aos 42 anos, Sergio Diniz tem experiência consolidada na área de Tecnologia da Informação. É Gerente Sênior de TI na Terex Latin America, onde a Dynamica Consultoria vem desenvolvendo um projeto de Gestão de Mudanças Organizacionais.
Esteve presente no seminário Diálogos 2013 (leia matéria) e recentemente participou do curso de Formação em GMO realizado em maio último pela Dynamica (leia matéria).
Com uma visão abrangente, Sergio Diniz traz sua palavra sobre a importância dos conceitos de GMO.
Sérgio, fale um pouco sobre sua trajetória profissional.
Minha ligação com o trabalho é muito prazerosa, estou na área de TI desde os meus 16 anos. Sou formado em Administração de Empresas pela UNIP – Universidade Paulista e tenho pós-graduação em Gestão de TI pela FIAP – Faculdade de Informática e Administração Paulista. Estou na Terex desde 2012 e ocupo a posição de Gerente Sênior de TI na América Latina. Por 2 anos atuei na AGCO e por 8 anos na Dana Indústrias.
Quais são os desafios para o executivo de TI no tratamento de projetos com GMO?
Quando a área de TI consegue perceber que qualquer grande mudança impacta fortemente o Negócio, GMO é fundamental, pois auxilia a visualizar esses impactos fora das fronteiras específicas da TI. GMO traz um entendimento mais amplo da empresa, pois indica claramente onde e quais as mudanças impactam o Negócio.
Com essa visão mais ampla, que inter-relaciona as áreas, como desenvolver o papel do patrocinador internamente?
Desenvolver o patrocinador é crítico para qualquer Projeto. Ele é o gerador e muitas vezes o principal stakeholder. Ele alimenta o Projeto com suas visões e expectativas, atuando muitas vezes como a última instância em problemas ou impactos no Projeto.
Quais os benefícios que você pode apontar no trabalho conjunto de GMO com a implantação de um projeto tecnológico ou de processos?
Contribuir para transcender a visão departamental. Tratando os impactos não isoladamente, seja na área de TI ou outra, oferecendo uma visão macro das necessidades de mudança da empresa quando da implantação de projetos. No projeto de GMO em andamento na Terex, por exemplo, key users falaram que pela 1ª vez as mudanças foram tratadas de uma maneira mais ampla, o que lhes permitiu, inclusive, compreender com clareza a necessidade e os padrões de mudanças em implantação.
Como o tema GMO chegou à sua mesa de trabalho?
Pelo entendimento de que um Projeto de TI não pode ser da TI, ou de responsabilidade única da TI. Um Projeto que impacta a Empresa como um todo, sendo um não de TI, tem que ter um tratamento olhando o todo. Nesse ponto GMO atua.
Quais suas experiências em ter projetos com ou sem GMO?
Com GMO o processo de mudanças é visto mais abertamente e os impactos identificados com mais clareza. Sem GMO os impactos são subestimados ou mesmo ignorados. Tais impactos, quando não tratados, transformam-se em pequenas “bombas relógios”, prontas a irromper negativamente sobre o andamento do projeto, de qualquer projeto. Insisto em mencionar os impactos da mudança porque tratá-los é essencial ao Pilar de Sustentação da Mudança.
Você participou do seminário “Diálogos2013 – conduzindo mudanças organizacionais”, organizado pela Dynamica Consultoria. Qual foi a contribuição do evento para você?
O seminário foi muito importante para mostrar as diferentes aplicações da disciplina de GMO e as diferentes fases do processo de implantação de mudanças. Veja, o mercado está carregado de projetos de ERP – e bons projetos, tecnicamente bem articulados. Mas isso não basta porque a questão não é exclusivamente técnica. Por melhor que um projeto esteja formatado tecnicamente, sem uma visão de conjunto do ambiente corporativo… ele vai dar errado.
GMO permite a visão de conjunto o que nos leva a identificar como lidar com outro fator: a resistência às mudanças. É preciso inserir as pessoas no ambiente de mudanças, isto é, GMO contribui para treinar a visão das pessoas: elas precisam compreender que fazem parte das mudanças e de que maneira participam. Quando entendem isso, enxergando seu papel, é possível quebrar resistências e incorporar participação efetiva. Isso significa comunicar-se com clareza com todos os envolvidos, é disseminando conhecimento que a resistência à mudança diminui.
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