Liderança Consciente move a empresa em direção à prática ESG
Está no DNA da Dynamica buscar formas de contribuir com as organizações nesta fase de constantes mudanças. Unindo nossa expertise em Transformação Organizacional e Cultura, contamos com o apoio permanente de especialistas em sustentabilidade, meio ambiente e transição justa do trabalho para uma nova economia e criamos soluções para assessorar as organizações na adequação aos indicadores do ESG. Nesta edição do blog trouxemos algumas reflexões com a ajuda e esclarecimentos de nosso convidado Ricardo Young, um dos principais líderes do empreendedorismo socioambiental do país. Uma conversa rica sobre a importância da sustentabilidade para os negócios e os caminhos para os primeiros passos. A relação entre ESG (do inglês Environmental, Social and corporate Governance), programas de Responsabilidade Sociais, ODS e Capitalismo Consciente. Despertar da consciência socioambiental Segundo Ricardo, sua história o levou a uma consciência da diversidade desde sempre: “Dirigi uma organização de franquias – o Yázigi – e este sistema é sociocrático por definição, não há uma relação hierárquica e para correr saudável tem que incorporar os franqueados na gestão. O primeiro documento da Associação Brasileira de Franchising foi o código de Ética.” Nas organizações ainda há um caminho a percorrer deste despertar, mas segundo Ricardo, como parte natural da evolução: “Na década de 80, quando fundamos o Ethos, 1os movimentos importantes de responsabilidade social, falávamos de indicadores, mas não tínhamos clareza do quanto eles deveriam estar internalizados na gestão da organização. Isto melhora na segunda metade da década de 2000 quando começamos a medir o impacto de carbono e em 2010 o impacto hídrico. São vários conhecimentos adquiridos ao longo do caminho, que agora entram nas pautas dos conselhos. Mas não é só fazer; é ser, antes do fazer. Sustentabilidade não se faz, você é ou não é sustentável”, pondera. Ele explica que ainda não é parte da formação dos gestores das organizações o conhecimento dos fundamentos das dimensões social e ambiental, mas o mundo vem evoluindo e hoje as empresas devem dominar e se capacitar nas métricas para medir seu impacto ambiental e social. Para isso, a empresa precisa de uma governança que tenha esta visão sistêmica e que inclua esta métrica na gestão da organização: “É pressuposto que toda empresa conheça o básico da economia, dos fundamentos econômico-financeiros de uma organização, mas não que entenda a dimensão social e a dimensão ambiental. Não são conhecimentos banais – o que é mudança climática, quais são os indutores de uma mudança climática, o que é esta crise climática, como atinge sistemicamente os negócios, os mercados, quais são os indicadores das mudanças climáticas; se você está positivou ou negativo em relação ao tema. No âmbito social, entender o que é desigualdade, quais são os elementos que determinam a desigualdade, o que a empresa pode fazer para mitigar a desigualdade além da promoção da diversidade e da inclusão social ou da filantropia. Como uma empresa pode atuar na sua cadeia de negócio ou na sua atividade fim para promover a igualdade social ou mitigar a desigualdade”. O líder consciente vê o coletivo primeiro “Relações de qualidade são aquelas que não se rompem pela mudança das circunstâncias ou pelo erro das partes.”, esta frase de Max Feffer, que foi diretor-presidente do grupo Suzano até 2001 e chegou a ser considerado o 5º homem mais rico do Brasil – demonstra o posicionamento de um líder que entende que o interesse genuíno pelo outro é a base de uma conexão forte e resiliente, que se adapta às mudanças das circunstâncias. “O outro pode errar, as circunstâncias podem mudar e vitimizar o outro, mas deve-se procurar entender de que forma o vitimizou e não o acusar. O Líder inspirador tem um propósito que vai além do seu interesse individual, do seu objetivo profissional e procura, em todos os campos da sua vida realizar algo para o coletivo, não importa sua dimensão. Pode ser só para seus poucos funcionários. Associo a liderança inspiradora àquela que ao colocar a prioridade no outro cria as condições para que ele se desenvolva. Líder inspirador é um cultivador de talentos.”, pondera Ricardo. E, complementa: “Um líder inspirador, com propósito, sobretudo vê o coletivo primeiro, tem permanentemente a questão de como fazer o que faz de modo a criar mais valor para as pessoas – seja cliente, fornecedor, colaborador. Tive experiências incríveis de momentos em que fornecedores não conseguiam atender as demandas e passavam por maus bocados e ao invés de penalizá-lo, procurávamos entender seu problema. O dia em que eu tive problemas de fluxo de caixa, numa crise da década de 80 quem nos ajudou foram os fornecedores.”. Como manter e sustentar uma cultura de responsabilidade socioambiental nas organizações? “A partir do momento em que a organização é eficiente, eficaz, dá resultado, existe para quê? Criar uma visão de futuro, não do dono, mas construída por todos é o que mantém a determinação. Quando sonhamos juntos, este sonho pertence a todos e sua realização é uma ambição de todos.” Capitalismo consciente: conceitos e práticas Eleito o prêmio nobel da paz em 2006 e considerado o criador do microcrédito na década de 70, Muhamed Yunos, costuma dizer que uma empresa é um dos engenhos mais sofisticados da inteligência humana. Pena que seja usada apenas para fazer dinheiro. Como um fundador de um banco e um empresário, com mais de 50 empresas em Bangladesh pode mencionar isso? Por experiência. Suas empresas são a maior parte sociais (não se limitam ao lucro), seu banco bem diferente dos tradicionais, é focado na concessão de microcrédito a produtores rurais pobres, em sua maioria mulheres. O Prêmio Nobel da Paz, de acordo com o comitê responsável pela premiação, foi um reconhecimento “aos seus esforços para gerar desenvolvimento econômico e social a partir da base, contribuindo para o avanço da democracia e dos direitos humanos”. Capitalismo e Consciência podem caminhar juntos. O acadêmico que desenvolveu esta pesquisa chama-se Raj Sisodia. Reconhecido internacionalmente por ter desenvolvido trabalhos pioneiros em marketing e estratégia de negócios, ética em marketing e produtividade, gestão de stakeholders e liderança, foi o co-fundador da ONG americana Conscious Capitalims Inc. Difunde a filosofia sobre condução de negócios de forma mais humanizada e consciente; quando uma empresa pensa no lado humano de seus colaboradores antes mesmo de pensar na escala e no lucro. No Brasil, existe a ONG Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB), que realiza eventos e publica materiais para difundir o tema. ODS e Pacto Global: mobilização das organizações e sociedade civil Você sabe o que é ODS ou Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU? Você os leu do início ao fim? Como a sua empresa pode contribuir para alcançá-los? Em 2015, a ONU propôs aos seus países membros uma nova agenda de desenvolvimento sustentável para os próximos 15 anos, a Agenda 2030. Os ODS são compostos por 17 objetivos e 169 metas. Nesta agenda estão previstas ações globais nas áreas de erradicação da pobreza, segurança alimentar, agricultura, saúde, educação, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura, industrialização, entre outros. São 4 os temas que envolvem os ODS: social, ambiental, econômica e institucional. “As ODs talvez sejam o maior e mais significativo conjunto de políticas públicas e privadas que possui alto grau de consenso no mundo inteiro. São efetivamente a melhor resposta civilizatória para a ameaça climática e da decomposição da democracia em função da desigualdade social. Além de serem Objetivos de políticas públicas e privadas são também um repertorio ético que baliza o comportamento da política e das empresas em relação à sociedade”, considera Ricardo. Ele também aponta que suas metas concretas funcionam como o melhor fio condutor de uma estratégia ESG: “ESG e ODS são absolutamente interdependentes. Não dá para pensar num mundo com aquelas ODS sem empresas ESG e ESG só passa a ter sentido se der respostas aos objetivos do desenvolvimento sustentável”. Então se sua empresa quer implementar estratégias ESG, ler as ODS é um bom início. O setor privado tem um papel essencial nesse processo e o Pacto Global é o principal canal da ONU de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 16 mil membros, entre empresas e organizações, distribuídos em 69 redes locais, que abrangem 160 países, segundo o seu site. Com a missão de engajar as empresas para esta nova agenda de desenvolvimento, realiza iniciativas como a Liderança com Impacto incentivando líderes (CEOs) a alinharem suas estratégias e operações ao atingimento das ODS. As empresas inscrevem os seus CEOs para integrarem a iniciativa e as candidaturas são avaliadas a partir de critérios de engajamento e integridade. Ao mostrar interesse em fazer parte, a empresa indica um ODS no qual o seu presidente irá se posicionar com mais ênfase e descreve o que vem fazendo para contribuir com o avanço deste objetivo específico. Carta da Terra: outra referência importante quando o tema é responsabilidade socioambiental A redação da Carta da Terra foi feita por um processo de consulta aberto e participativo jamais realizado em relação a um documento internacional. Milhares de pessoas e centenas de organizações de todas as regiões do mundo, diferentes culturas e diversos setores da sociedade participaram. Por dois anos, ocorreram reuniões que envolveram 46 países e mais de 100 mil pessoas, desde favelas, comunidades indígenas, universidades e centros de pesquisa, até que, em março de 2000, no espaço da Unesco, em Paris, foi aprovado o texto final da Carta da Terra. “Para mim, o correspondente da declaração universal dos direitos humanos hoje é a carta da terra”, declara Young. “Além do texto belíssimo, nos faz refletir sobre o nosso papel social no mundo”. A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar da humanidade e das futuras gerações. Ricardo Young mantém as esperanças na evolução e cada vez maior abrangência aos movimentos de consciência individuais e coletivos: “Embora a política atual esteja muito atrasada e regredindo em relação aos ODS e incentivos a adoção a estratégias de ESG, a sociedade civil e o meio empresarial não estão, têm se mobilizado, mantido o trabalho de divulgação e se unido a questões que não podem mais ser ignoradas, pois estão diretamente ligadas à continuidade da vida e a uma consciência coletiva”. DICAS DA DYNAMICA Comece com pequenas ações, assegurando o bem-estar do seu time Desenvolva um interesse genuíno pelo outro Construa com seu time uma visão de futuro para a organização Eduque-se para um desenvolvimento sustentável: veja as referências deste blog Examine seus valores: o que você tem feito em prol do coletivo? O seu discurso e prática estão condizentes? Em todas as suas dimensões de atuação? Alinhe-os. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! Ricardo Young é empresário, um dos fundadores e foi presidente do instituto Ethos e da ABF – Associação Brasileira de Franchising. Professor no tema de ética e integridade, no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, destacou-se na defesa da Sustentabilidade, como um dos disseminadores da Carta da Terra no Brasil. Participou da fundação do Movimento Nossa São Paulo e do Fórum Amazônia Sustentável. Hoje é um dos principais líderes do empreendedorismo socioambiental do país. Preside o Conselho deliberativo do Ethos e o Instituto Democracia e Sustentabilidade. É sócio-diretor na Culture, Transitions and Integrity, especializada em desenvolvimento e arquitetura organizacional. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Liderança em pauta e na prática
A liderança é um dos fatores que define o sucesso de uma empresa. Além de conduzir junto com o time as iniciativas, sempre alinhado às estratégias, o líder motiva, engaja e traz a equipe para contribuir para o sucesso da organização. Uma pesquisa da consultoria de recrutamento Michael Page revelou que 8 em cada 10 profissionais pedem demissão por causa dos chefes. Outro levantamento do Instituto Gallup, empresa americana de pesquisa de opinião, mostra que o mau relacionamento com os gestores é o principal motivo que leva 75% das pessoas deixarem seus empregos. Uma ressalva: enquanto liderança é uma competência, que pode (e deve!) ser desenvolvida, ser chefe ou gestor é um status corporativo situacional, decorrente da estrutura organizacional. Há bons chefes ou gestores, que cumprem as metas e levam resultados para suas empresas, mas que ainda precisam desenvolver algumas habilidades de um líder. Lyrian Faria, sócia-diretora da Dynamica Consultoria, considera que ser líder é uma jornada de aprendizado, de estar todos os dias atento a si mesmo e às pessoas no seu entorno: “Trabalhamos com as pessoas, para as pessoas e por meio das pessoas. Na prática, estamos aqui para aprender, errando muito, questionando mais ainda e buscando as respostas junto com o time”. Ela ainda ressalta que “é importante que o profissional realmente queira se desenvolver, entenda que é importante para si e para quem o acompanha. Isto porque o maior recurso do líder é dar atenção ao outro; atenção é tempo, é cuidado. Pode parecer simples, mas não é”. O líder olha para o futuro e tem que estar no futuro. A Dynamica, por exemplo, decidiu que precisava se reconstruir. “Costumo reforçar: em casa de ferreiro o espeto é de aço! Tem que ser, senão o negócio não se sustenta. Discurso e prática têm que ser convergentes nas organizações. Foi por este motivo que decidimos trazer a consultoria para a gestão 3.0, para o colaborativo, de forma mais transparente”, conta Lyrian. Este processo de reconstrução teve início antes da pandemia e foi acelerado logo que ela começou. Dele surgiu um novo logo, um novo posicionamento estratégico, um novo site, uma nova forma de interagir e a intenção de trabalhar ainda mais fortemente auxiliando no Desenvolvimento Humano nas Organizações. Muitos gestores chegam despreparados para cumprir suas responsabilidades ao serem promovidos. Em outra pesquisa do Gallup, com mais de 2.5 milhões de gestores em 195 países, 70% dos respondentes não estavam preparados para cumprir a sua função. As empresas, em sua maioria, não equipam os gestores e nem sabem como ou porque fazê-lo. O principal critério para promover um funcionário a gestor ainda é sua habilidade técnica ou tempo de casa, o que não é suficiente para alguém ocupar a cadeira de gestão. Mas afinal, o que a empresa ganha ao desenvolver a competência de liderança em seu time? Muitas são as vantagens e selecionamos 5 bem relevantes: Capacidade em lidar com mudanças: a única constante que as empresas possuem é a de que precisam se adaptar a novos cenários e situações para se manterem competitivas. O líder sabe disso, se aperfeiçoa e prepara seu time para atuar no novo modelo de trabalho. Habilidade de atrair e manter profissionais de alta performance: um líder motiva seu time, o escuta, considera suas contribuições e compartilha os bons resultados. Isso torna o ambiente atrativo e gratificante. Visão de Incentivar a adoção dos valores organizacionais: como já mencionamos, uma cultura organizacional baseada em valores se torna mais forte. Cabe ao líder compartilhar os objetivos da empresa, missão, visão e valores e motivar seus times a adotá-los em todas as iniciativas. Generosidade para dar feedback e humildade para ouvir: ser líder vai além de saber se comunicar, deve-se ter a intenção de formar e ensinar seu time como buscar se melhorar constantemente, por meio de feedbacks respeitosos e construtivos. Com foco nas pessoas, a consequência são melhores resultados: o líder deve se manter em contínuo processo de formação (ou lifelong learning) e incentivar o seu time a fazer o mesmo, seja por meio de cursos, lives, leituras, mentorias. Aumentando sua bagagem, terá instrumentos para uma gestão mais eficaz. “Juntos somos quase um” Esta frase é do Dr. Paulo de Mello, coordenador do curso “Aperfeiçoamento em Neurociências aplicadas à Psicanálise”, do GEPECH (Grupo de Estudo e Pesquisa em Comportamento Humano) e sintetiza bem a postura que os líderes devem adotar em suas empresas. Apenas com o esforço coletivo, de um time diverso e complementar, se chega a resultados de excelência. “Quanto mais a gente percebe que sabe pouco e que tem muito a aprender, mais humilde fica. É importante que o líder se lembre sempre que é apenas um grão em meio a meio bilhões de galáxias”, ilustra Lyrian. Bons líderes deixam o ambiente de trabalho mais leve e participativo, pois criam oportunidades de debates. Com isso, incentivam a ampliação da percepção, constroem a confiança, criam vínculos e uma relação emotiva com o grupo. Sabem ouvir, identificar, valorizar e reter talentos na empresa, além de incentivar o desenvolvimento de suas habilidades. As lideranças lidam a todo instante com um outro aspecto essencial, porém nem tão visível e mensurável: a emoção. Não é à toa que o Inteligência Emocional sempre encabeça os soft skills (competências comportamentais) que os líderes devem possuir ou desenvolver. Segundo Goleman, autor que vem estudando o tema, “inteligência emocional trata-se da capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, de motivar a nós mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos”. Conhecer bem a si mesmo é o primeiro passo para o desenvolvimento de um líder. O modo como cuidamos de nós mesmos diz muito a respeito sobre como lidamos com o outro e já dissemos que liderar é, acima de tudo, cuidar do outro. Vale conferir as matérias que preparamos sobre Desenvolvimento dos líderes ou sobre Mentoria. A Dynamica possui uma trilha de formação de líderes, que acontece desde a avaliação comportamental ou assessment até workshops in company, mentorias e capacitações. Nunca foi tão difícil liderar Já tratamos em um blog anterior os desafios e caminhos para a liderança. Vale conferir e aprofundar a reflexão de como neste momento de incerteza, medo, insegurança e relacionamentos remotos o papel do líder se torna ainda mais fundamental para manter a coesão do time, engajamento e foco nos valores da empresa. O enfoque na produtividade e entrega de metas e resultados não pode ser mais importante que a busca por novas formas de socialização e o cuidado com o time. O cenário atual tem forçado as empresas a se adaptarem e isso também aconteceu com a Dynamica: “Como muitos outros líderes, eu me vi obrigada a aprender várias coisas, desde controle do caixa, lidar com webinar e novas tecnologias para reuniões à distância entre outros. Tive receio, mas acho que o líder passa mais rápido pela crise porque aceita mais riscos, erra, arruma e recomeça, no menor tempo possível”, conta. Os profissionais também tiveram suas vidas mudadas, levaram os escritórios para casa e passaram a compartilhar suas vidas pessoais com os colegas de trabalho. Somado a isso, a pressão diária por cumprimento de metas, demandas por horas extras e a necessidade de rápidas tomadas de decisão e gestão de conflitos vêm ocasionando um esgotamento físico e emocional acima da média. O cuidado com a mente foi assunto do Encontros para mudança realizado pela Dynamica em fevereiro e novas oportunidades de debates acontecerão ao longo do ano. Confira a Programação. Na edição de fevereiro/21 da revista Exame, a matéria de capa discute o tema do Burnout (na tradução significa “queimar até o fim”) e divulgou um estudo da consultoria Isma-BR e Betânia Tanure Associados sobre como o nível de estresse aumentou em todas as posições de liderança, comparando os anos de 2018 com 2019. Este estudo mostra que 72% dos trabalhadores brasileiros têm alguma sequela produzida pelo estresse; 30% sofrem com a Síndrome do Burnout e destes a metade desenvolveu também a depressão. Em situações de estresse excessivo, o Líder precisa buscar apoio, preservar sua sanidade mental e levar em consideração que se não estiver equilibrado e saudável não terá condições de manter-se ativo e muito menos dar o devido suporte ao time. Eis algumas sugestões: Busque apoio psicológico: estamos em um momento propício para acabar com preconceitos relacionados a tratamentos terapêuticos. Não se trata de uma opção apenas para portadores de distúrbios mentais. Todos podem (e devem) recorrer a ela, inclusive como complemento ao autoconhecimento. Foque no que pode atuar: as preocupações têm atrapalhado seu sono? Separe-as em grupos do que você pode ou não atuar. Desapegue do que estiver fora da sua alçada de decisão, como o aumento de casos de Covid-19 no Brasil, por exemplo. Reflita no que você pode fazer como líder. Reserve momentos para você: é muito comum líderes reclamarem que estão trabalhando o dobro agora que estão em home office. Separe um tempo para exercícios, a prática de meditação, leitura de um livro. Desconecte-se um pouco das mídias sociais, grupos de WhatsApp e excesso de informações. Mantenha a conexão com seu time: mantenha os fóruns que tinha no presencial com seu time (reuniões com a equipe, one-on-one,happy-hours) e sempre crie oportunidades de diálogo. Líder não é um super herói Temos a tendência de projetar no líder uma imagem de herói e o que é pior, muitos se veem assim. Parte disto ocorre como resultado das listas intermináveis de características atribuídas a eles ao longo dos anos: carisma, confiança, honestidade, grandes comunicadores, pensadores visionários, fazem acontecer, possuem assertividade, escuta ativa e tantos outros. Quem consegue corresponder? “Não existe um líder super herói, a menos que haja uma equipe completa de super-heróis, pois é o time que traz os resultados”, complementa Lyrian. O líder é realmente eficaz quando conhece, desenvolve e aplica suas forças. Em outras palavras, em vez de se concentrar nos pontos a desenvolver, sabe tirar proveito do que tem de melhor, ou seja, suas forças. Os melhores resultados são alcançados quando a liderança se mostra autêntica, vulnerável, verdadeira e, como já dissemos, possui a humildade de entender que não sabe tudo, mas conta com sua equipe para embasá-lo e um propósito que a mantém apaixonada e focada. Dicas da Dynamica Quer se tornar um líder mesmo sabendo que o caminho é árduo e o reconhecimento nem sempre vem junto com as responsabilidades? Eis algumas sugestões: Leia e siga pessoas que te inspiram Ouça mais as pessoas, mesmo as que não te inspiram Aprenda a fazer perguntas e evitar dar as respostas. Perguntas geram reflexões Estude sempre um pouco mais. É necessário ter repertório para “sair da caixa” Arrisque-se a fazer diferente e a ter um olhar sob um diferente ângulo Lide com as pessoas com delicadeza e respeitando a diversidade de opiniões Dê feedback quando considerar que pode ajudar no desenvolvimento do outro Peça feedback a seus liderados e os deixe confortáveis para dá-lo Tenha controle emocional para lidar com situações adversas Busque as ferramentas para se conhecer em profundidade e se manter são. Conheça o trabalho que a Dynamica Consultoria exerce para o alinhamento e transformação de Cultura Organizacional nas empresas. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }