Os Princípios do Planejamento Empresarial
Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo: Na segunda metade do ano, as empresas já começam a pensar nos preparativos para 2023 e entre eles, o planejamento da gestão corporativa para que a empresa siga crescendo de forma sustentável. Esta é uma nova oportunidade de estabelecer uma visão alinhada de tudo o que vai ser realizado, os motivos pelos quais haverá a mudança e como fazer acontecer; O planejamento traz as diretrizes, clareza sobre as ações e guia cada integrante do processo de mudança na direção correta. Duas populares metodologias que são usadas no planejamento da gestão e auxiliam também no monitoramento das atividades posteriores são: OKR e o BSC (Balance Score Card). Planejando a mudança com o OKR O nome OKR (do inglês: Objectives and Key Results), remete aos objetivos (descrições qualitativas do que o planejamento vai alcançar) juntamente com a definição dos Resultados-Chave (definição quantitativa de como definir e medir o sucesso de cada objetivo). Basicamente o OKR é uma estratégia de gerenciamento popular que define objetivos e acompanha os resultados. Isso ajuda a criar alinhamento e engajamento em torno de metas mensuráveis. Introduzido e popularizado na década de 1970 na Intel, desde então se espalhou pelas empresas de tecnologia como uma forma de ajudar os trabalhadores a entender e se engajar no estatuto da empresa. Estudos mostram que os membros da equipe são mais engajados em seu trabalho e mais produtivos quando têm uma ideia clara do que a equipe está tentando alcançar e, mais importante, o significado da tarefa. Ele pode ser dividido em 5 partes para promover maior agilidade nos processos: Declaração de Missão (o motivo da mudança corporativa que vai ocorrer)Valores da Empresa (como a mudança se encaixa nos valores da empresa)OKRs da mudança no longo prazoOKRs da mudança no curto prazo Equipes envolvidas no processo da mudança (curto e longo prazo) Os OKRs são um refinamento de uma prática amplamente utilizada de gerenciamento por objetivos (MBO). A diferença é que os OKRs são um processo mais colaborativo do que um processo burocrático de cima para baixo. Peter Drucker – que primeiro popularizou o MBO – sugeriu que um gerente deveria revisar as metas da organização e então definir os objetivos do trabalhador. Em contraste, os OKRs contam com as equipes dentro da organização para obter objetivos de alto nível e treiná-los para cada área específica. E se as equipes tiverem que trabalhar com outros parceiros da organização para alcançar objetivos de alto nível, essas equipes podem colaborar e escrever OKRs juntas para garantir o alinhamento adequado. É uma mudança de mentalidade. No livro, Measure What Matters, o autor John Doerr, traz toda a história da criação da ferramenta OKR. John Doerr, que é um histórico investidor, conta com a participação de grandes nomes, como Larry Page, Bill Gates e Bono para falar sobre a aplicação do sistema OKR em organizações de todos os tipos. Planejando a mudança com o BSC O BSC é usado para gerenciar melhor os planejamentos empresariais e fornecer uma resposta em toda a organização, bem como pode ser usado para realizar “verificações de integridade” durante todo o ciclo de vida do projeto. Por ser possível observar os quatro aspectos do negócio (financeiro, organizacional, relacionamento com o cliente e treinamento e inovação), o BSC é essencial para ser usado no planejamento da organização, bem como durante todo o projeto. Com esta ferramenta é possível entender o verdadeiro impacto do sucesso do projeto em toda a organização, o portfólio de projetos corporativos e a organização. De acordo com o Balance Score Card Institute, esta ferramenta foi originalmente desenvolvida pelo Dr. Robert Kaplan da Universidade de Harvard e Dr. David Norton como uma estrutura para medir o desempenho organizacional usando um conjunto mais balanceado de medidas de desempenho. Tradicionalmente, as empresas usavam apenas o desempenho financeiro de curto prazo como medida de sucesso. O “balanced scorecard” adicionou medidas estratégicas não financeiras adicionais ao mix para melhor focar no sucesso de longo prazo. O sistema evoluiu ao longo dos anos e hoje é considerado um sistema de gestão estratégica totalmente integrado. O BSC é uma ferramenta muito propícia para criar responsabilidade e engajar todos os envolvidos num projeto de mudança organizacional de forma democrática e colaborativa. Ao criar o planejamento com BSC, é possível: Comunicar sobre a mudançaAlinhar o trabalho diário de todos os envolvidos com a estratégia da mudançaPriorizar as ações da estratégia da mudançaMedir e monitorar o progresso em direção às metas estratégicasAcompanhar o planejamento financeiro Dan Montgomery, co-autor do livro The Institute Way, que simplifica o planejamento estratégico e a gestão com o Balanced Scorecard, comenta em seu artigo que a primeira vez que ouviu sobre Change Management trabalhava em uma das consultorias Big 4 no início dos anos 90. Na época, segundo ele, a abordagem de gerenciamento de mudanças era de cima para baixo e essencialmente manipuladora. A alta administração, auxiliada pelos brilhantes consultores, desenvolveu novos sistemas e reprojetou processos para trabalhar com mais eficiência, e o “gerenciamento de mudanças” era um conjunto de técnicas destinadas a fazer com que o pessoal concordasse com o que havia sido decidido. “É bastante claro que essa abordagem não funciona. A mudança não pode ser “gerenciada” assim. Corações e mentes não são tão facilmente manipulados. A mudança pode ser conduzida, no entanto, líderes de mudança eficazes não “gerenciam” pessoas, eles as engajam”, aponta Montgomery. Para Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria, é de grande importância incorporar as técnicas de GMO nos processos de planejamento empresarial para que, desta forma, tornar realidade as iniciativas que estão nos planejamentos. “Assim conseguimos garantir que saia do papel tudo o que foi planejado”, enfatiza. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Encontros para Mudanças 2020: reflexões sobre inovação, gestão e liderança em cenários de transformações.
2020, o ano que ficará conhecido por suas transformações sociais, culturais e organizacionais. Um ano que veio para nos mostrar que ao mesmo tempo em que é importante se antecipar, ter visão e planejamento, não há segurança sobre o amanhã.. Planejamento, Transformação Cultural e Digital nas Organizações; o novo perfil das Lideranças; a formação de times de alta performance e como manter a Competitividade neste cenário incerto, complexo, volátil foram algumas das provocações que a Dynamica trouxe em seus eventos “Encontros para a Mudança”, que, na versão online, além de garantir a segurança e integridade de nossos amigos e parceiros, possibilitou o alcance do evento a outros estados e até países. Neste momento delicado dentro e fora das organizações, as reflexões propostas nos Encontros, além de agregar valor aos participantes, contribuíram com discussões sólidas sobre o universo corporativo e os próximos passos a serem pensados. Mantendo a tradição dos eventos presenciais, realizados desde 2013, durante todos os encontros de 2020, contamos com a presença do cartunista Sizenando, que acompanhou e registrou as discussões, com seus cartuns, que davam vida às conversas e deixavam esses momentos ainda mais leves, acolhedores e alegres. Confira o evento sob esta ótica, ao longo desta matéria. Encontros para Mudanças em números: 16 Encontros para Mudanças realizados Mais de 450 participantes 100% de aprovação 100% consideram que atingiram os objetivos propostos 100% de aprovação para o nível de conhecimento apresentado pela Dynamica: Objetividade e Clareza, Atenção às Dúvidas 46% de participantes de localidades fora Capital de São Paulo. Como tudo o que é bom merece ser lembrado e compartilhado, reunimos os melhores momentos de cada um dos Encontros para Mudanças 2020 27/08 – Gestão & Inovação: Inovação e Cultura como práticas das lideranças Nesta edição, o foco foi o Planejamento para viabilização das intenções corporativas e alinhamento de conhecimentos. Lyrian Faria mediou a conversa e trouxe à tona a importância do Planejamento para empresas que querem tornar seus processos, produtos e serviços mais inovadores e viáveis. “Se você não mede, você não gerencia” (Peter Drucker). Para colocar em prática os assuntos trabalhados durante o Encontros, Lyrian exemplificou o processo de Planejamento com 3 ferramentas utilizadas em sua estruturação: OKR, SOAR e Design Thinking, mostrando suas aplicabilidades e funcionalidades. Como em todas as edições do Encontros, os participantes foram convidados a atuar em um desafio prático: discutir ideias e soluções inovadoras para empresas de diferentes segmentos frente à pandemia, usando como base as ferramentas apresentadas no início. Foram escolhidos os segmentos de Serviços, Cosméticos e Alimentos. As principais recomendações, que devem ser tratadas nas empresas são: comunicação; adaptabilidade, aprendizado contínuo, busca por soluções e inovações; venda por diversos canais e gestão remota 30/09 – Gestão e Cultura: Transformação Cultural e Digital nas Empresas Médias Brasileiras. As mudanças tecnológicas foram uma constante nas empresas este ano, para darem suporte aos funcionários à distância sem perder a qualidade de trabalho nem reduzir o corpo empresarial. Porém, é possível passar por uma transformação digital sem adequar a cultura da empresa e mindset das pessoas? Este foi o principal ponto de reflexão em nosso segundo evento conduzido por Liliane Freire. Foram apresentadas as teorias de transformação cultural de Edgard Schein e Richard Barret e instrumentos de avaliação e medição da cultura organizacional, como CVF (Competing Values Framework) e OCAI (Organizational Culture Assessment Instrument). Para instigar o uso das teorias e ferramentas no dia a dia de cada um, o desafio proposto foi a criação de um plano de ação para uma empresa de médio porte, especializada em serviços pet, com foco na transformação digital e cultural. Os planos de ação gerados permearam desde a realização de análise SWOT da empresa, incentivo aos colaboradores da empresa, comunicações e envolvimento de todos os níveis à nova cultura, capacitação da equipe interna para a nova realidade até ações de fidelização a clientes e plano de marketing interno e externo. 28/10 – “Gestão e Competitividade: Estratégias para se manter competitivo neste mercado volátil”. O que é preciso para manter-se competitivo em um mercado em constante transformação? Pensar em competitividade organizacional é ter em mente fatores de inovação que alavanquem a sua empresa em um mercado cada vez mais exigente e mutável. Nesta edição conduzida por Sandra Martins as conversas foram baseadas em como manter-se competitivo e o papel da gestão nessa jornada. Foram apresentadas duas formas de inovação que estão diretamente ligadas à permanência de empresas no mercado: a evolutiva, representada por melhorias em produtos, serviços, métodos ou processos já existentes na organização e a disruptiva, que usa tecnologia para substituir ou transformar produtos e serviços com uma solução inovadora. O desafio aos participantes foi calcado na estrela de Galbraith e seus componentes: Estratégia (direção); Estrutura (design organizacional, modelo de gestão e governança); Processos (como informações fluem); Recompensas (metas e resultados) e Pessoas (desenvolvimento humano e times de alta performance). Utilizando uma ferramenta de mapa mental, realizamos um brainstorming, onde participantes deveriam propor ações que pudessem alavancar a competitividade nas organizações frente ao mercado. Trazer a imagem do resultado aqui. 25/11 – “Gestão e Pessoas: Construindo times de alta performance”. O Encontros de novembro discutiu a importância do papel da Liderança como competência que, pode ser desenvolvida e que envolve ter atitudes que propiciem um ambiente colaborativo, focado em resultados e em manter um time de alta performance. Também foi abordada a aplicação da liderança situacional onde o líder deve perceber o nível de maturidade de seus liderados. Apresentado por Lilian Ramos, o evento levou em conta dados do relatório realizado pela Mckinsey & Company (2020) sobre a tendência da força de trabalho e transições em tempos de automação, no período de 2017 ~ 2030 e os resultados da pesquisa sobre o futuro do emprego realizada pelo Fórum Econômico Mundial, em 2018. Alguns dados a ressaltar (Fonte: Mckinsey @ Company): Aumento de 47% em funções que exigem competências emocionais, sociais, liderança, empreendedorismo, autonomia; 141% de crescimento para funções baseadas em competências digitais e tecnológicas. Discutimos também sobre a importância do autoconhecimento e de instrumentos de assessment (avaliação comportamental), utilizando a ferramenta Profiler, aplicada pela Dynamica. Conheça os 4 perfis definidos na solução Quando falamos em pluralidade no ambiente de trabalho é preciso trabalhar a empatia de todos da equipe. Este foi o desafio dos participantes. Cada grupo recebeu uma persona, descrita pela Dynamica para trabalhar a empatia e a realização de um relatório comportamental. Ao final foi possível entender a profundidade de um instrumento deste porte e o quanto todos os estudos, desde a Grécia antiga, podem colaborar para o desenvolvimento de cada um de nós. Este foi mais um ciclo encerrado com um evento de qualidade, ministrado por experts em Planejamento, Cultura e Gestão de Mudanças Organizacionais para empresas de todo o Brasil. Para o próximo ano, continuaremos atentos às demandas do mercado e propondo discussões e temas que façam sentido aos mais diversos segmentos. Estamos aqui para apoiar a sua empresa. Conte conosco em 2021! E lá se vão alguns anos de Encontros, conheça um pouco do que este projeto representa para o mercado empresarial. Realizado desde 2013, o Encontros para Mudanças reúne gestores de diversos segmentos de negócios para dialogar sobre temas relacionados a Mudanças Organizacionais, Estratégia, Cultura e outros assuntos de relevância para o cenário empresarial. Nosso principal objetivo é fomentar discussões que possam propagar os temas escolhidos e contribuir com reflexões que agreguem valor aos participantes. Entre 2013 a 2015, foram realizados 12 Encontros para Mudança nas cidades do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Caxias e São Paulo. Conheça um pouco desta história: Aguarde, em 2021 teremos muitos mais Encontros! Desde já, você é o nosso convidado. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Sem planejamento a vida é apenas um sonho.
“Não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo”. Essa frase de Peter Drucker reforça a ideia de que o planejamento é um processo indispensável para que empresas alcancem seus objetivos a médio e longo prazo. Sem planejamento a vida é apenas um sonho. Este exercício nos permite entender quais são os nossos objetivos, como alcançá-los e quais os resultados que teremos a cada meta alcançada. Assim deve seguir o planejamento das organizações. Mas como assegurar o cumprimento do que foi traçado em um cenário político, social e humano em constante mudança, que abrange níveis nacionais e internacionais? No ano de 2020 diversos líderes e CEOs tiveram que repensar seus objetivos e resultados. Entenda como trabalhamos o planejamento junto às empresas. Desafios do desenho de uma visão em um mundo disruptivo O planejamento estratégico pode ser visto como o pontapé inicial, um direcionador das decisões que serão tomadas pela empresa em um determinado período de tempo. Se mapear o caminho é essencial para tomadas de decisão, saber identificar o ambiente (econômico, político, legal, sociocultural e tecnológico) em que estão inseridas é imprescindível para a assertividade de seu planejamento. Em um cenário incerto, complexo e mutável, não há mais espaço para elaboração de planos de longo prazo, seguindo o ritmo de transformações dos ambientes internos e externos à organização. A demanda atual é que se adote um modelo ágil, com indicadores, metas e ações relacionadas e revisadas com maior frequência. Essa mentalidade é utilizada na metodologia OKR, que veremos mais adiante. Mas vale lembrar que, ainda que mais breve, o planejamento estratégico está relacionado a uma visão de futuro da organização. Entre o mapa e o terreno, fique com o terreno O planejamento tático é um desdobramento da parte estratégica, é nele que os objetivos são detalhados de forma clara e segmentada por áreas e departamentos, a fim de que seja possível estudar as condições para que sejam viabilizados. Tudo isso resultando no planejamento financeiro organizacional, para o período em que se definir. Há exemplos de empresas que perderam mercado por não romperem paradigmas e identificar as influências e tendências, e terem se mantido rígidas demais ao seu planejamento tático, sem a flexibilidade e agilidade necessária para se renovar. Alguns exemplos: enciclopédias, empresas de câmera fotográfica, locadoras de vídeo, entre outras. Metodologias para planejamento empresarial Aos moldes do que comentamos no blog sobre metodologia para processos de mudança na organização, existem no mercado diversas metodologias e instrumentos para estruturação de um planejamento estratégico e o mais importante é saber qual atenderá melhor às necessidades e à cultura da empresa. Alguns exemplos: OKR – Objectives and Key Results Criada na década de 70 pelo ex-CEO da Intel, Andrew Grove, essa é uma metodologia de gestão focada em simplificar e rastrear os objetivos e resultados-chave de uma empresa. O método ficou famoso após a fundação do Google em 1999. A empresa passou de 40 funcionários para mais de 60 mil, mostrando que o método é eficaz mesmo para PMEs. De forma simplificada, o OKR trabalha com duas variantes o “O” – objetivos (Visão) e o “KR” – resultados-chave (medido por, quantificável). Objetivos e resultados são discutidos e debatidos em toda a organização, de forma ampla e com gestão à vista. Devem ter ciclos curtos de atingimento das metas (trimestral) e precisam estar disponíveis para toda a Organização. Benefícios do OKR: Agilidade com ciclos curtos Engajamento das equipes Definido em todos os níveis: pessoal, time e empresa Foco e disciplina Metas audaciosas, mas realistas As 5 forças de Porter Criada em 1979 por Michael Porter, professor de estratégia e competitividade da Harvard Business Review, essa metodologia auxiliar os líderes na definição dos objetivos, a fim de melhorar aspectos internos e externos da organização, como o posicionamento de marca. Parte de um modelo de análise competitiva que leva em conta 5 forças principais que toda organização deve atentar-se em relação a sua posição no mercado. São elas: Rivalidade entre concorrentes; Poder de barganha dos fornecedores; Poder de barganha dos clientes; Ameaça de novos concorrentes; Ameaça de novos produtos ou serviços. Outras metodologias também são consideradas eficazes para planejamento empresarial como, BSC– Balanced Scorecard – indicadores balanceados de desempenho, SWOT – análise dos pontos fortes (strenghts) e fracos (weaknesses), oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) de um negócio, BCG – análise periódica da carteira (existente) de produtos, SMART – definição de uma meta que seja Specific (específica), Measurable (mensurável), Attainable (alcançável), Relevant (relevante) e Time based (temporal). Tenha em mente as seguintes questões: Qual o melhor modelo ou método para o meu cenário? Como desenvolver o planejamento para a minha empresa? Quem envolver? Como preparar e engajar as pessoas para esse momento? Quais técnicas de discussão e debates utilizar? Os objetivos serão de curto, médio ou longo prazos? Quais critérios utilizar? Como fazer as mudanças necessárias para a adoção da estratégia? Como sustentar estas mudanças nas rotinas das áreas? Sucesso em seu planejamento! Desenvolvimento do Planejamento Empresarial Para facilitar a execução de um plano coerente para as empresas, nós desenvolvemos um mapa com os passos que entendemos necessários para a elaboração do planejamento empresarial promovendo a otimização de todas as etapas do trabalho. Onde estamos? Comece por entender qual é o cenário interno e externo da organização. Analisar os pontos-chave, forças, fraquezas e concorrência é fundamental neste momento para entender quais são as melhores ações a tomar. Também é importante avaliar quais foram os planos anteriores e o que deu e não deu certo. O que queremos? Nesta etapa é preciso definir quais são os objetivos, a visão e direção a serem alcançados e possíveis caminhos a serem trilhados para concluir cada meta. O que faremos? Chegou a hora de definir as ações que serão conduzidas para o atingimento dos objetivos. Destacam-se todos os esforços que serão aplicados para que os objetivos sejam alcançados. Importante entender os indicadores das ações e como será medido o sucesso ou fracasso de cada uma delas. Como faremos? Define-se de que modo a empresa conduzirá seu planejamento, se por meio da condução de equipes em squads, projetos ágeis, híbridos ou waterfall. Formas de interação e engajamento que permitam às pessoas descobrirem e experimentarem novos caminhos de realização. Como divulgaremos? Compartilhar, de forma estruturada, toda a realização ao longo da jornada. Utilizar os canais para divulgação de resultados e instituir fóruns de feedbacks e interações. Qual é o papel da Liderança no Planejamento? Liderança não tem a relação com cargos, títulos ou posições. Ser líder é ter a capacidade de influenciar outros a se moverem para a realização de objetivos comuns, sempre em conjunto. Durante o planejamento, o líder precisa atentar-se aos cenários de constante mudança por quais as organizações passam e entender, junto ao time, quais serão os impactos das ações a serem tomadas. Muitos que chegam a um cargo de liderança imaginam que isso significa que terão que tomar decisões solitárias. Que liderar significa entrar em uma “bolha de conhecimento” e sair de lá com soluções prontas que serão apenas informadas e cobradas de seus subordinados. Muito pelo contrário: para que o time inteiro esteja comprometido é importante que o processo de planejamento seja descentralizado, ou seja, que inclua a participação de todo o time, como é a abordagem no OKR. Dessa forma, o time será capaz de planejar em conjunto com o líder e contribuir de forma igual (na verdade, até melhor) do que uma pessoa apenas pensando. Para evitar surpresas, o planejamento deve prever os riscos de negócios para poder mitigá-los. Um ponto importante ao levantar os riscos da operação é constantemente revisar o planejamento com base em novas informações recebidas. (PDCA – Plan/ Do/ Check/ Act). Usar esta ferramenta de gestão – PDCA – é tão importante nos processos de mudanças como nos processos de planejamento. Mais do que comunicar o plano a todos os participantes envolvidos no processo de ação, é importante assegurar se os times táticos e operacionais entenderam. Para uma comunicação eficaz é preciso ter clareza no que está sendo compartilhado, contextualizar o cenário da organização, definir os papéis e responsabilidades de cada um com clareza, apontar os possíveis riscos com transparência e estar sempre disposto a ouvir o que os envolvidos têm a falar. O mais importante, além dos acompanhamentos periódicos dos resultados e análises das mudanças de rotas, é verificar os problemas enfrentados e as lições para as próximas ações, envolvendo e disseminando as informações para toda a organização. Os valores da sua empresa aplicados ao Planejamento Ao pensar no planejamento organizacional é preciso alinhar as ações a serem aplicadas aos valores da empresa. Na hora de planejar os próximos passos é preciso conectar os objetivos da organização com questões sociais, ambientais e de governança (ESG). Em 2019, a pesquisa Top CEOs com Melhor Desempenho do Mundo em 2019, realizada pela Harvard Business Review, enfatizou a mudança estratégica na forma do mercado observar o papel de líderes e CEOs: O CEO não é mais quem dá lucro. Ele tem que dar lucro, com sustentabilidade e não pode negligenciar questões ambientais, muito menos sociais. Por isso, o seu planejamento deve levar em consideração, além do lucro, demais questões que brilham os olhos de investidores, clientes, colaboradores e toda a comunidade. Abrace as diferenças Priorizar a diversidade no trabalho já não é mais uma questão de escolha, é o caminho a se tomar. Com a expansão das informações e com profissionais cada vez mais engajados com pautas sociais não existe mais um modelo ideal no qual as pessoas devem se encaixar. Entender a pluralidade de perfis e abraçar as diferenças são questões que se impõem, cabendo à empresa exercer seu papel social, tornando-se protagonista desses valores. Equipes plurais são mais criativas e inovadoras e isso agrega valor ao organismo vivo que é uma empresa. A interação com o diverso desenvolve condições para se estar sempre aberto ao novo. Floresça o seu pensamento A sustentabilidade é fator primordial para a sustentação dos negócios. Buscamos produtos e serviços inovadores e que respeitem, verdadeiramente, as questões de seus efeitos no meio ambiente, na segurança das pessoas, no respeito ao outro e no uso adequado dos recursos naturais, entre outros. É fundamental que o plano estratégico tenha como um de seus pilares a sustentabilidade e, a partir desse ponto, sejam desenvolvidas ações específicas para promover processos e atitudes seguindo os fundamentos da ESG (Environmental, social and corporate governance – meio ambiente, social e governança). O novo sempre vem! Inovação é uma palavra de inúmeras interpretações e que abarca também tudo o que falamos acima, sustentabilidade e diversidade. Ser inovador é entender as mudanças que o nosso mundo vive, constantemente, e adaptar-se a elas e permitir o crescimento constante. É preciso ter em mente que para garantir o sucesso esperado da sua organização é necessário apostar em métodos de gestão cada vez mais inovadores e que agreguem valor ao seu time. Dicas da Dynamica Como vimos, o ato de planejar é “vivo” e constante, na busca do sucesso das suas ações: Estude constantemente o cenário em que se encontra a organização. Alinhe seu discurso e suas práticas aos valores da sua empresa. Aposte em metodologias que garantam uma organização ágil. Trabalhe com as pessoas a construção dos objetivos e resultados, em uma constante escuta ativa Faça da comunicação sua aliada no processo. Aja sempre com transparência e exponha as situações necessárias. Participe dos próximos eventos e cursos da Dynamica O último Encontros para Mudança de 2020 acontece dia 25/11 e tem como tema: Gestão & Pessoas – Construindo times de alta performance. Acesse e garanta sua vaga! Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }