Agilidade de Mudança: A Transformação da Gestão de Mudanças
Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo: https://dynamicaconsultoria.com.br/wp-content/uploads/2022/10/audio_blog_26out.mp3 Vivemos num mundo totalmente imprevisível, com mudanças velozes. A notícia da semana passada já está muito velha e tudo acontece de forma muito rápida. As empresas devem se manter atualizadas para se manterem fortes no mercado e alcançarem o sucesso. Para isso, contam com o capital intelectual: colaboradores que renovam e incrementam os conhecimentos e as habilidades a partir do modelo ágil de aprendizado para se manterem em seus cargos ou até mesmo alcançarem novas posições, a fim do sucesso profissional. Assim, entendemos que a Gestão da Mudança também está evoluindo para um próximo nível: Agilidade da Mudança. A forma como pensamos a mudança está se transformando. A pandemia do COVID-19 nos ensinou muitas lições sobre mudança, transformação e resiliência. Muitas coisas conseguimos prever e gerenciar, mas nem tudo. Desta forma, não podemos pensar na mudança como um projeto único que temos que conduzir, mas sim como algo contínuo e interativo. A Gestão de Mudanças Organizacionais deve ser constante, incorporada em todas as ações e interações de uma organização e não em um processo autônomo separado. A mudança é constante, imprevisível e não linear O novo mundo da Gestão de Mudanças Organizacional exige que as empresas se tornem habilitadas e sempre prontas para mudanças, preparando o terreno para a agilidade da mudança. Quanto mais pronta para mudanças uma organização estiver, mais próspera e competitiva ela será. Enquanto que a GMO tradicional foca em uma única e grande mudança com objetivo na eficiência dos negócios, a Agilidade da Mudança tem como meta realizar diversas pequenas mudanças constantes, com foco na força de trabalho essencial para uma organização sobreviver e prosperar em qualquer transformação. Para dar vida a uma Agilidade da Mudança, muitas áreas são envolvidas. A área de Gestão de Pessoas desempenha um papel importante, pois deve constantemente manter a equipe motivada e liderada para que as pequenas mudanças de fato ocorram. É a área de Gestão de Pessoas em conjunto com líderes e gestores de outras áreas que determinam o caminho a ser seguido. Precisa haver constância na transformação e para que isso dê certo, o planejamento deve ser revisto, analisado e alterado (se necessário), continuamente. A Cultura Organizacional também é importante na Agilidade da Mudança. Como facilitadores da mudança, os gestores e a direção precisam estimular comportamentos que priorizam a adaptabilidade em todos os processos de transformação, liderando mudanças e orientando efetivamente os colaboradores ao longo da jornada. A adaptação eficaz às mudanças está rapidamente se tornando uma vantagem competitiva. Uma organização ágil pode se ajustar rapidamente a uma nova realidade, respondendo quase instantaneamente às mudanças relacionadas ao mercado, concorrentes, produtos, serviços e clientes. De acordo com consultores da McKinsey, a Agilidade na Mudança é a capacidade de identificar e aproveitar oportunidades no ambiente mais rapidamente do que os concorrentes. Para The Economist, é a capacidade de transformar informações em ideias que atendam às necessidades do mercado. Segundo Karim Harbott, autor do livro The 6 Facilitators of Business Agility, existem 6 facilitadores que auxiliam na implementação de agility. São eles: Liderança & Gestão, Cultura Organizacional, Estrutura Organizacional, Pessoas & Engajamento, Governança & Financiamento e Formas de Trabalho. Trataremos desse assunto em um outro post, mas se você tiver interesse em conhecer mais sobre este conteúdo, pode acessar o canal de Youtube do autor. A agilidade estratégica é a capacidade de melhorar o desempenho – não apenas sobreviver, mas prosperar – em meio à disrupção. Apontamos aqui algumas diretrizes para ajudar sua organização a aproveitar a disrupção de forma proativa: 1– Visão do Futuro O primeiro passo é estabelecer onde está e onde quer chegar. Como deve ser a jornada? Como isso se relaciona com sua missão e visão, cultura e valores de liderança? Por que isso é importante e quem você deve envolver no processo? 2- Prontidão Pense nas novas habilidades e comportamentos que você precisa cultivar nos diferentes segmentos envolvidos – Gestão de Pessoas, líderes e equipes. Quais os recursos e conexões que já existem e podem servir como facilitadores da mudança? Além disso, antecipe possíveis barreiras e planos para mitigá-las. 3 – Planejamento Desenvolver o planejamento de toda a jornada da mudança é fundamental. Uma vez estabelecida a visão de mudança, as organizações precisam planejar como chegar lá. Priorize as pessoas, pois elas são a parte fundamental para você alcançar a mudança. Sempre busque entender e atender aos anseios e necessidades das pessoas envolvidas. 4- Capacitação e treinamentos Capacite a equipe para se adaptar e pensar sobre as necessidades específicas. É importante que a área de Gestão de Pessoas se concentre no bem-estar de todos os funcionários da empresa, mas também a área de tecnologia deve focar nas ferramentas que essas pessoas necessitam para executar o trabalho. Oferecer treinamentos sobre novas tecnologias, processos também faz parte da jornada. 5- Comunicação Comunique-se ao longo da jornada. A comunicação durante todo o processo ajuda os líderes de mudança a refinar a visão, afirmar o valor e obter o comprometimento da organização. Não é apenas comunicar “o que”, mas o “motivo e como ser realizado”. As pessoas se sentem mais valorizadas quando participam e interagem com os planos da empresa. 6- Transformação constante Um dos princípios fundamentais do ágil é começar em pequenos sprints, validar a eficácia e expandir o escopo. Ouça continuamente e aprimore sua abordagem conforme necessário. Os colaboradores têm as respostas para a maioria dos problemas. Esteja disposto a flexionar e redirecionar várias vezes ao longo do caminho. O objetivo da Agilidade da Mudança não é seguir um plano definido, mas criar um caminho que seja melhor para seu pessoal e sua organização. A Agilidade da Mudança deve se tornar uma competência individual e organizacional. Ela não se desenvolve da noite para o dia, mas identificar quais são seus principais elementos permitirá que a organização crie uma vantagem competitiva. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Mudanças organizacionais: jornada ou destino?
Como disse Charles Darwin “não são as espécies mais fortes e inteligentes que sobrevivem, são as que melhor se adaptam à mudança”. As empresas já perceberam que mudar é imprescindível para crescer, modernizar, inovar ou se adaptar à velocidade das transformações tecnológicas, às exigências do consumidor ou ao contexto socioeconômico mundial e local. É o que mostra a última edição da pesquisa CEO Outlook, realizada pela KPMG Internacional com 1.300 altos executivos de empresas de diversos países, sendo 50 deles do Brasil. No recorte dos participantes brasileiros vê-se que, apesar do ritmo lento da economia, 58% dos respondentes esperam a retomada do crescimento do País nos próximos 12 meses. Uma das prioridades estratégicas para a organização, ao longo dos próximos três anos, será a implementação de tecnologias inovadoras, seguida pela diversificação dos negócios com a abertura de novas áreas, o fortalecimento do foco no cliente com a melhoria no atendimento às necessidades e a proposta de se tornar uma companhia mais orientada por dados analíticos. 52% dos CEOs apostam na promoção da cultura da inovação. Planejar estes processos de mudanças pode ser o diferencial entre os resultados. Como veremos, saem na frente as organizações que possuem o processo de “condução de mudanças” como uma competência organizacional e a resiliência como um valor amplamente difundidos entre os colaboradores. Mas se mudar é tão necessário, por que é difícil? Para que a mudança seja efetiva há de se movimentar as pessoas para a nova forma de trabalhar, dependendo da intensidade e complexidade, para a construção da nova cultura. É comum as pessoas temerem o desconhecido e repudiarem a insegurança que isso gera, principalmente quando não sabem onde estarão na situação futura. Trabalhar com mudança se assemelha a um iceberg. Muitos só veem o que está aparente e trabalham somente na gestão do problema, visando o custo, prazo e qualidade. É importante olhar o que muitas vezes não está aparente: aceitação do novo, comportamentos instalados, atitudes opositoras; cultura praticada; baixo apoio / patrocínio da alta liderança; competitividade entre áreas; falta de clareza do escopo ou dos papéis e responsabilidades. Seja qual for o motivo para resistências, há de se investigar, entender, esclarecer, acompanhar e gerir, porque todos temos a capacidade de analisar cenários e amadurecer nossas reações às adversidades. Já vimos projetos de tecnologia em que as pessoas de TI estavam resistentes porque na nova forma de trabalhar eles não dominavam o novo sistema. Vantagens de um processo estruturado e em contínua melhoria O método para a condução dos processos de mudanças tem como finalidade preparar a organização para o novo e sustentar a mudança, quando ela se torna parte da rotina. Há vários caminhos e o que adotamos na Dynamica, há quase duas décadas, leva em conta uma visão clara, recursos disponíveis e o devido patrocínio a mudança. Confira detalhes do método MIM (Metodologia Integrada de Mudança). Tudo começa na análise do contexto, entendimento da cultura da empresa, compreensão da mudança desejada, para a definição de um plano de ação aderente ao senso de urgência, propósito da mudança e o papel da Liderança no contexto. Neste plano constam as atividades que serão conduzidas, relacionadas a: Pessoas: assegurar clareza nos papeis, mobilização dos times necessários, comprometimento e engajamento dos stakeholders;Mapeamento e tratativas dos Impactos Organizacionais necessários para a situação futura (seja de processos, estrutura organizacional…);Gestão de Stakeholders: sem as lideranças engajadas e comprometidas não existe um processo de mudança sustentável;Comunicações: quando entendemos de que modo a mudança afetará cada um dos envolvidos e as principais dúvidas a serem respondidas;Gestão do Conhecimento: educar, treinar e manter o conhecimento na empresa;Preparação para a Transição e Sustentação da mudança à nova rotina: são monitorados se os processos, recursos e indicadores definidos para o negócio foram implementados de forma eficiente. Lyrian Faria, fundadora da Dynamica explica a importância de se aplicar método na condução das mudanças: “um processo metodológico estruturado é um norte, um trilho, que acelera a tomada de decisão e apoia no desenvolvimento da competência. Aplicar método não significa se tornar rígido; é um caminho para desenvolver competências essenciais, como leitura de contexto, entendimento de cenário ou conectar visões diferentes que levem a soluções aderentes ao contexto. É também uma forma de desenvolver conhecimentos que permitam a cada um se dar conta que o que gera, de fato, mudanças, é sempre uma ação integrada e estratégica. Não eventual, mas uma jornada coerente e transparente. Nosso propósito na Dynamica é propiciar este conhecimento de forma embasada, com muitos exemplos práticos para que as pessoas nas organizações, em todos os níveis, possam conduzir suas mudanças”. Dicas da Dynamica Tenha clareza do objetivo e resultado desejado com a mudançaDissemine o senso de urgência: “por que agora?” “qual o impacto para o negócio se não acontecer a mudança?”Engaje lideranças, gestores e colaboradores na transformaçãoComunique de forma direta e estruturadaConstrua processos de transferência de conhecimentoComemore pequenas vitórias e avançosAcompanhe as dúvidas e indicadores após a implantação das mudançasLembre-se: o projeto termina, mas a mudança é permanenteMudar deve ser parte e valor da Cultura da empresa Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! Participe do próximo Curso de Formação em Liderança Ágil, de 13 a 20 de julho de 2021. Se inscreva e reserve sua vaga clicando aqui. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Os Valores que Conduzem as Empresas Ágeis
Em uma nova configuração de mercado e tendo a transformação digital como um grande acelerador, as organizações se viram obrigadas a buscar alternativas para se manter competitivas e rentáveis. Com a promessa de vantagens rápidas para os negócios, muitas companhias viram na adoção dos métodos ágeis, uma solução. Mas nem todas conseguiram implantá-las com sucesso. Para as que tiveram suas aspirações frustradas, alguns dos possíveis obstáculos foram: a rigidez em suas estruturas organizacionais; baixo foco em gestão de pessoas e estruturas tecnológicas com baixa margem de atualizações. Há de se ponderar, ainda, a perspectiva econômica. É fato que a agilidade torna o negócio mais eficaz à medida que propicia melhores escolhas e mais eficientes, já que gera uma fluidez maior nas entregas, mas se esta nova cultura não estiver imbuída do foco central de otimizar recursos, não se sustenta. A motivação para a transformação também deve ser levada em consideração: qual é o problema que sua empresa precisa resolver? O que aconteceria se postergasse esta decisão? Se realmente for uma questão de sobrevivência ou de melhorias internas inadiáveis, vá em frente. Do contrário, não faça transformações por modismos! Por fim, muitas empresas vêm fracassando na obtenção dos benefícios prometidos pelo movimento ágil por negligenciarem a adequação de sua cultura, como veremos adiante. O Que É Uma Empresa Ágil? Enquanto as organizações tradicionais são construídas em torno de uma hierarquia estrutural verticalizada, com áreas atuando de forma isolada umas das outras, as organizações ágeis são constituídas por uma rede de equipes que atuam em ciclos rápidos de aprendizado e tomada de decisões. Combinando flexibilidade, adaptabilidade e eficiência, a empresa ágil possui uma cultura voltada a auto-organização e colaboração, tornando os processos mais simples, dinâmicos e iterativos (repetidos), da concepção da ideia até o produto final. Estar em uma Organização Ágil significa reconhecer que o ambiente é de imprevisibilidade e requer adaptabilidade, sempre mantendo o foco nos objetivos e buscando recursos, soluções e ideias que tragam eficiência aos processos. Confira o post sobre as características de uma organização ágil. Como Tornar Sua Empresa Ágil? Tudo Começa na Cultura Organizacional Não existe uma receita de bolo e nem uma leitura milagrosa que lhe dará o passo a passo implacável para transformar sua empresa em ágil. Em nossa experiência gerenciando processos de mudanças, temos nos deparado com muitas organizações que confundem projetos ágeis ou que utilizam métodos ágeis, mas mantém um posicionamento e cultura organizacional tradicional. Resultado? Projetos híbridos que se valem de rituais, mas os times não possuem autonomia de decisões e entregas atrasam. Cada empresa tem seu contexto e entendê-lo é fator crucial nesta transformação: perceber os aspectos de tradição arraigados, seja na estratégia, estrutura, liderança, nos processos ou nas tecnologias. Para o fortalecimento da cultura é necessária a disseminação e construção coletiva do novo posicionamento. Valores como Flexibilidade; Colaboração; Autonomia; Inovação embasam a missão de “conquistar respostas rápidas frente às mudanças”. Nesta jornada de transformação rumo à agilidade organizacional há de se valorizar “Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas”, “Produto em funcionamento mais que documentação”, “Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos” e ” Respostas rápidas a mudanças mais que seguir um plano”. Além disso, na cultura ágil os times são autogerenciáveis e a busca pela excelência técnica, a simplicidade e melhoria contínua são os princípios que guiam. A cultura ágil deve permear toda a Organização. Já passamos por empresas que apenas a área de TI se posicionava como ágil e quando precisava dos usuários das áreas de Negócios sentiam resistência, pois não tinham a mesma autonomia para validações e facilidade de liberação de recursos. Dicas da Dynamica: Crie um ambiente seguro, onde errar seja parte do aprendizado e do caminho para a excelência;Incentive a abertura para a inovação e a pluralidade de visões, com foco em novas soluções;Pratique o trabalho colaborativo;Exercite a empatia e resiliência;Disponha de uma estrutura flexível e orientada por propósitos;Comunique de forma clara a visão e os valores da nova cultura da empresa.Capacite-se sempre: uma dica é nosso Curso Liderança Ágil. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Como aprender a lidar melhor com as adversidades?
Como disse Cortella em seu livro “Não nascemos prontos”: “Nascer sabendo é uma limitação porque