Negociação: Uma Importante Habilidade no Processo de Mudança
Você sabia que a negociação é uma Soft Skill? E mais importante ainda, é que esta habilidade tem grande valor num projeto de Gestão de Mudanças Organizacionais. Por que? Porque toda mudança, antes mesmo de acontecer, precisa ser negociada entre as diversas lideranças de uma empresa. O processo de negociação de mudanças deve ser fluido, afinal de contas, há muitas pessoas envolvidas e interesses distintos em jogo. Enquanto uma parte está ávida para mudanças, outra parte pode não ter o mínimo interesse em mudar. “Negociar é a arte do acordo para alcançar um objetivo em comum. Às vezes se negocia interesses divergentes. Quando você vai a uma reunião, vai para uma tomada de decisão. Ali você negocia visões e busca cooperação para convergir interesses e relacionamentos para chegar a um objetivo em comum”, explica Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria. Para quem acha que negociar é algo nato em um indivíduo, está enganado. A negociação possui técnicas que podem ser aprendidas ao longo da vida. Mas antes de falar de técnicas, vamos começar sobre os dois mais conhecidos tipos de negociação: Negociação distributiva (ganha-perde): quando a negociação é mais favorável para um lado do que o outro, ou seja, uma parte terá mais vantagens e benefícios que a outra parte. Negociação integrativa (ganha-ganha): quando há um equilíbrio e a vantagem que alguém pode eventualmente levar na negociação é compensada ao integrar novos valores na transação. Método Harvard de Negociação O modelo de negociação de Harvard foi iniciado em 1970 e 1980 por Roger Fisher, William Ury e Bruce Patton. As negociações comerciais baseadas no modelo de Harvard envolvem principalmente o respeito mútuo e o foco no problema. É a negociação integrativa. Toda negociação conta com dois componentes fundamentais. O primeiro é “o que” você busca alcançar e o segundo é “como” você negocia. Ao negociar pelo método Harvard, as pessoas lidam com fatores emocionais que envolvem o processo, como por exemplo entender o contexto de ambas as partes com uma visão sistêmica e tomar decisões que não comprometam os relacionamentos. Podemos afirmar que é uma forma inteligente de tomada de decisão para as partes envolvidas. Ao invés de assumir posições opostas e especular, os participantes seguem um conjunto de instruções que os guiam num processo eficiente. Saber comunicar é tão importante quanto saber ouvir. William Ury, acadêmico, antropólogo, especialista em negociação e autor de alguns best-sellers sobre o assunto, além de ter sido o co-fundador do Harvard Program of Negotiation e ter ajudado a fundar a Rede Internacional de Negociação com o ex-presidente Jimmy Carter, define que negociação é como uma caça ao tesouro: buscar por um acordo que pode trazer valor é como achar ouro. Segundo ele, muitas vezes as pessoas enxergam cada um o seu lado e interesse, entretanto, é importante também saber que há uma terceira perspectiva: “aquela comum entre as partes”. Quando se atinge este terceiro ponto de vista, há um ganho para ambos os lados. William Ury ensina que existem três importantes passos para realizar uma boa negociação. São eles: Negocie consigo mesmo. “Talvez a maior lição que aprendi nos últimos 40 anos é que a pessoa que tenho mais dificuldade em lidar durante uma negociação nem sempre é o outro. A mais difícil de todas é a que eu vejo no espelho todos os dias. Esse é o processo que chamo de chegar ao sim consigo mesmo.” Segundo ele, para chegar dentro de nós mesmos, é como ir até uma varanda – um lugar de perspectiva, calma, de autocontrole e de atenção plena, onde você consegue ver o que está acontecendo sob um novo ângulo. Uma vez lá, se pergunte: qual é o seu propósito principal nessa negociação, o que sua alma e coração querem? Saiba ouvir. Ao entrar em contato consigo mesmo, você fica preparado para então se conectar ao outro. A chave para esse passo é a habilidade de ouvir, de pensar no outro lado da pessoa e se colocar no lugar dela. “Negociadores bem-sucedidos costumam ouvir mais do que falar. Pensamos em negociação como se fossem conversas, mas sua essência principal é ouvir”. Entenda o seu conflito com clareza. Este ponto tem a ver com a situação que você está enfrentando, o conflito, o problema. Depois de ouvir a si mesmo e ouvir o outro, você estará pronto para exercer o maior poder como negociador: o poder de enquadrar e mudar o jogo, de não aceitar os limites que todos colocam sobre você, mas sim desafiá-los.” Quanto ao processo de negociação na Gestão de Mudanças Organizacionais, Lyrian Faria comenta que é importante separar pessoas de problemas. “Todo mundo quer um acordo. Aprender a ouvir a necessidade do outro e entender os motivos que o levam a tomar certas decisões. Num projeto de mudanças organizacionais é necessário enxergar os diversos pontos de vista e entender o motivo que leva à mudança”, detalha Lyrian Faria ao comentar sobre as negociações durante um projeto de GMO. Para Lyrian, é importante trazer diversas visões para que todos os envolvidos construam em conjunto a resolução da negociação. “Referências e critérios objetivos também são bem-vindos em um processo de negociação”, finaliza. Listamos aqui algumas dicas para uma negociação num projeto de GMO: Aprenda a liderar um processo de mudança eficaz e ágil Desenvolva mapas do ecossistema de partes interessadas e interesses associados a iniciativas de mudança Construa uma visão compartilhada de sucesso entre diversas partes interessadas Considere modelos de mudança de cima para baixo e de baixo para cima e entre seus pares, lado a lado (horizontalmente) Aborde os aspectos culturais e emocionais da negociação de mudanças Aplique os princípios do programa em uma variedade de setores, contextos, questões e desafios E para saber mais sobre o processo de negociação na Gestão de Mudanças Organizacionais, te convidamos a ler nosso próximo texto do blog, que trará aprendizado em projeto com esta importante soft skill. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. 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O Pensamento Crítico na Transformação Organizacional
No post anterior falamos sobre o pensamento crítico de uma forma geral: o que é e como desenvolvê-lo. Agora, vamos abordar o pensamento crítico na Gestão de Mudanças Organizacionais. O Change Management tem sido um recurso importante para lidar com as mudanças contínuas e rápidas nas empresas (negócios, pessoas, processos, tecnologias, etc), na atualidade deste mundo BANI. Ao potencializar o pensamento crítico em projetos de Mudanças Organizacionais, é possível criar a estratégia correta e obter sucesso total. O pensamento crítico é importante para encontrar os pontos sensíveis em um projeto de GMO. Muitas vezes, a mudança pode parecer caótica para muitos, mas uma Gestão de Mudanças Organizacionais bem planejada e que anda de mãos dadas com o todo cria um outro ambiente para que a transformação de fato ocorra de forma tranquila. Tudo começa com o uso do pensamento crítico para descobrir e entender detalhes que a mudança pode criar. Mônica Martin, consultora sênior da Dynamica Consultoria, explica que o pensamento crítico está em diversas etapas de um projeto de GMO. Desde o momento em que o consultor explora e analisa a Cultura Organizacional da empresa até o momento em que conhece cada um dos envolvidos e suas opiniões quanto às transformações da empresa. “É necessário observar e entender a cultura do cliente e como seus colaboradores se comportam. Assim conseguimos encontrar as dificuldades e analisar os pontos a serem trabalhados”, comenta. Fazer a grande pergunta POR QUE é alavancar o pensamento crítico para investigar a causa raiz de possíveis resistências, como gerenciá-las e alcançar resultados mais tangíveis. Frequentemente, muitas organizações se concentram tanto no “fazer” (o “como”) que perdem de vista o “propósito” e o “PORQUÊ” das mudanças. Passar tempo com cada um dos colaboradores para entender seus medos ou inseguranças e criar estratégias de comunicação que explorem tais pontos, é imprescindível para sanar os problemas. Entretanto, é impossível entender tais pontos sem o pensamento crítico. “Muitas vezes o cliente traz questões para a consultoria e ao longo do projeto percebemos que o ponto a ser trabalhado é outro. Lidamos não apenas com as mudanças dos processos/tecnologias, mas também com o modelo mental das pessoas. Este último é o mais importante para que a mudança dos processos/tecnologia dê certo”, comenta Mônica. A equipe é reflexo da liderança. Os primeiros a serem envolvidos num projeto de mudança com certeza devem ser os gestores e líderes. “Usamos o pensamento crítico para entender como está o engajamento da liderança no processo de mudança. Entrevistamos um por um dos gestores para entender a percepção da mudança, questões críticas, pontos relevantes e se há experiência anterior com mudanças”, explica Mônica. Segundo Mônica, quando a mudança não é bem compreendida por um ou mais colaboradores é porque há um vácuo entre a comunicação da mudança e a compreensão dessas pessoas. Ao conhecer a resistência e buscar alternativas que preencham este vácuo, o líder de mudança dá um grande passo para o sucesso do projeto. “Na GMO, trabalhamos por camadas. É um processo longo, realizado aos poucos. Identificamos os públicos e focamos naqueles que precisam de mais esclarecimento e apoio”, diz. Como apoio a esses colaboradores que precisam de mais informação e compreensão, são realizadas diversas atividades como reuniões, vídeos, bate-papo com o CEO, desenvolvimento de cartilhas, workshops e etc. Pensamento Crítico no Processo de Engajamento E para aqueles que entendem ou estão no processo de compreender a mudança, o uso do pensamento crítico também é indispensável. É papel do líder de mudança ou consultor instigar os questionamentos. Tais colaboradores devem participar com perguntas, buscando respostas e novas informações. “É uma forma de fazer as pessoas saírem da zona de conforto e com isso usarem o pensamento crítico para analisarem e avaliarem o quanto a mudança pode ser benéfica em suas vidas profissionais”, explica Mônica. “É muito bom estar num projeto e ver gestores participando, questionando e crescendo com toda a mudança. Esse tipo de comportamento cria engajamento na equipe e faz com que todo o processo – embora longo – seja fácil de acontecer e com muita colaboração”, diz Mônica. Fazer perguntas deve ser entendido como um sinal de engajamento e não de resistência. Buscar esclarecimentos traz maior assertividade à comunicação. As organizações precisam criar espaços seguros e saudáveis para o exercício da reflexão, viabilizando a maior interação e contribuição de todos no entendimento do porquê das mudanças. A consultora lembra que em um determinado projeto um gestor não estava muito interessado em participar das atividades e nem de entender o motivo das mudanças. “Ele vinha para as reuniões atrasado e dificilmente sabia o que estava acontecendo. Esse comportamento, de certa forma, não criou engajamento entre os colaboradores e tornou o projeto bem lento”, lembra. Praticamente o pensamento crítico é utilizado durante quase todo o processo de Gestão de Mudanças. Líderes de Mudanças: Mudando para Melhor O pensamento crítico como um processo interativo leva a uma série de refinamentos com base no aprendizado e na experiência, em vez de “bom” ou “ruim”. Os líderes e gerentes de mudança devem alavancar o pensamento crítico para buscar soluções efetivas. Listamos aqui algumas dicas de como usar o pensamento crítico para melhorar o entendimento da mudança e contribuir para seu sucesso: Fazer observações e aprofundar o entendimento; Fazer as perguntas certas; Saber ouvir; Criar senso de urgência Questionar e entender aqueles que não gostam de mudanças; Aprender as melhores práticas de mudanças com outros líderes; Entender que podem haver experiências não tão boas; Estar aberto para o novo; Ser influente na equipe; Focar sempre na solução e não no problema. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. 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A Importante Parceria Entre Gestão de Mudanças e Projetos
Estruturando o desenvolvimento de seu Projeto? Pensou em como trabalhar GMO e Projeto? Embora a GMO (também conhecida como Change Management para muitos) não seja uma novidade, cada vez mais ela tem ganhado espaço nas corporações no mundo todo quando o assunto é “novo projeto”. A Gestão de Mudanças Organizacionais apoia o projeto e seus objetivos organizacionais para que tenha êxito e se sustente ao longo dos anos. Os líderes do projeto trabalham com os líderes de mudança para atender aos requisitos do planejado, ao mesmo tempo em que ajudam as pessoas na transição para os novos processos. O Change Management envolve a identificação das necessidades das partes interessadas, ajudando-as a entender as mudanças e avaliando o progresso. Implementar, Executar e Aplicar Planos de GMO Muitas vezes o projeto pode começar com um programa piloto que vai sendo ajustado ao longo dos meses a partir de feedbacks das equipes envolvidas nos projetos e dos gerentes de projeto. Aqui algumas dicas para o pontapé inicial: Faça e distribua um cronograma sobre a mudanças que serão implementadas; Os líderes de mudança devem liderar pelo exemplo – abraçar e incorporar as mudanças antes de qualquer outra pessoa; Revise o processo de mudança regularmente para acompanhar o progresso, mantenha todos informados sobre o cronograma e as alterações que possam ocorrer; Faça reuniões periódicas com os gerentes do projeto para se manterem alinhados e de olho nos KPIs; Use dados para tomar decisões; Mantenha os diretores e clientes internos informados sobre o andamento do projeto. Rastreando os KPIs Um KPI de gerenciamento de projeto é uma métrica para medir o progresso de um projeto em direção aos seus objetivos. Geralmente, os KPIs consideram o sucesso de um projeto avaliando a eficácia dos processos e equipes. Os KPIs vêm em várias formas e permitem as medições em departamentos específicos. É importante medir os KPIs para que não apenas a equipe de projeto esteja alinhada com o planejamento, mas também para o time de GMO saber o quanto seus planos têm dado certo e onde devem haver mudanças para que o projeto siga em frente com sucesso. Listamos aqui algumas etapas para saber como rastrear os KPIs: 1. KPIs devem ser claros e específicos Criar KPIs SMART (uma meta SMART é aquela que é definida com base em cinco critérios: ela deve ser específica, mensurável, atribuível, realista e temporal) é uma maneira eficaz de ajudar a garantir que o gerenciamento de seu projeto seja eficiente. Isso envolve tornar seus KPIs específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazo. Com KPIs específicos, você pode determinar seus objetivos, medi-los e desenvolver relatórios dentro de um prazo definido. 2. Avalie o propósito dos KPIs É importante rastrear apenas os KPIs relevantes ao gerenciar seu projeto de mudanças. Isso ajuda a melhorar a eficácia da gestão de KPI e também ajuda numa melhor produtividade. A relevância de um KPI é determinada a partir do quanto ele contribui para monitorar e garantir as mudanças definidas. 3. Estabeleça uma meta Ao estabelecer metas para cada KPI é possível ver o quanto o projeto tem andado e o quanto algumas ações têm sido eficientes ou não. As metas podem ser de curto, médio ou longo prazo. Tudo vai depender do tamanho do projeto e das pessoas envolvidas. 4. Revise os KPIs Embora os KPIs sejam valiosos para monitorar o progresso e o desempenho de um projeto, eles também consomem muito tempo e custos. Isso torna importante garantir que os KPIs permaneçam relevantes para o projeto. Substitua KPIs obsoletos e realoque recursos para rastrear os relevantes à medida que se aproxima do objetivo do projeto. Considere a revisão dos KPIs onde houver alterações nas estruturas da equipe ou nas estratégias organizacionais. Essas mudanças podem ajudá-lo a fazer ajustes oportunos e medir a eficácia de sua nova abordagem. Os segredos de uma GMO eficiente De acordo com o Gartner, aproximadamente 50% de todas as iniciativas de mudança organizacional são mal sucedidas e apenas 34% têm total sucesso. A principal razão pela qual a mudança é tão difícil é porque as pessoas percebem as mudanças de formas diferentes: alguns como oportunidades, outros com medo ou receio. De fato, 68% das pessoas não gostam de vivenciar mudanças no trabalho, segundo esta matéria na revista Forbes. Mas lembre-se: Qualidade não quantidade Ao utilizar técnicas de Gestão de Mudanças o projeto tem mais chances de atender aos padrões de referência e apoiar seus líderes no processo de gerenciar pessoas e processos de maneira eficaz. Sem pessoas, o processo falha Como vemos nos dados da Forbes, o entendimento e o envolvimento das pessoas em um projeto é crucial para o sucesso. Às vezes, os líderes estão tão focados nos prazos de implementação que não conseguem gerenciar as pessoas afetadas pelo projeto. A Gestão de Mudanças melhora os resultados do projeto A Harvard Business Review sugere que 60-70% de todas as iniciativas de mudança realizadas nas organizações falham. Isso pode acontecer porque os líderes falham em abraçar totalmente o conceito de gerenciamento de mudanças, que é tão crucial para a implementação bem-sucedida. Envolva os Funcionários no Processo de Tomada de Decisão Coletar o feedback dos funcionários antes, durante e depois do processo de mudança cria empatia, que é a chave para liderar a mudança organizacional. O Gartner descobriu que envolver os funcionários no planejamento pode aumentar o sucesso de uma iniciativa de mudança em 12%. Ao criar um plano de comunicação, primeiro entreviste uma amostra de funcionários para determinar se eles estão entusiasmados, frustrados ou assustados com a mudança. Em seguida, segmente os colaboradores. Na comunicação, aborde as preocupações reveladas publicamente para construir a credibilidade da liderança. Essas entrevistas devem continuar durante e após a implementação da mudança para combinar as mensagens com o que os colaboradores esperam da liderança. Dicas da Dynamica para liderar a mudança: Seja autêntico o tempo todo Seja visível e envolva-se ativamente com as equipes para apoiar as mudanças Seja inspirador – crie uma imagem e visão convincentes do estado futuro Seja inclusivo – envolva o maior número possível de pessoas Seja claro sobre as expectativas Seja proativo para fornecer a comunicação certa no momento certo Reforce o sucesso e celebre as vitórias Aplique o Lifelong learning – sempre procure ler, estudar e estar por dentro de novos conhecimentos Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. 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Change Management: Como Manter a Equipe Motivada
Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo: Todo negócio bem sucedido depende do trabalho de equipe. Quando cada colaborador entende seu papel no planejamento estratégico da organização, todos os projetos aumentam a chance de sucesso. Mas como manter a equipe motivada durante toda a jornada de mudanças? O primeiro ponto é ter uma liderança forte, que gerencie as pessoas ao mesmo tempo em que desenvolve o projeto conforme o planejado. Imagine uma embarcação em meio a uma tempestade no mar. Sem um líder habilidoso, os problemas de comunicação aumentam e a capacidade da tripulação de navegar na tempestade diminui. O mesmo vale para uma empresa na condução de seus projetos e inciativas de transformação. Mesmo que a equipe seja talentosa e comprometida, ela necessita de “um guia” que mostre o caminho e mantenha todos incentivados até mesmo nos momentos de dificuldades. Liderança é uma competência fundamental que se desenvolve – com estudo e dedicação. Entre elas as qualidades necessárias para conduzir equipes para uma direção e atingir os resultados e benefícios esperados. Portanto, se você tem ideais de se tornar um líder, saiba que poderá desenvolver as habilidades (soft skills) necessárias para motivar os colaboradores. Tudo isto parece ser um grande desafio. E é! Mas listamos abaixo algumas dicas sobre como manter o interesse e o entusiasmo das equipes durante todo o processo de Change Management em sua empresa: Explique o motivo da mudança – A maioria das pessoas prefere permanecer naquilo que já conhece, e existem razões neurofisiológicas comprovadas para esse fenômeno. Conhecer as razões por trás da transformação ajuda os colaboradores a superar o reflexo de resistir. É importante que as equipes entendam: por que a mudança está acontecendo e por que é importante?Esclareça o escopo do projeto/da mudança – A incerteza e a confusão baixam o moral, criam atrasos e interferem na produtividade e lucratividade. Reservar um tempo para estabelecer exatamente o que a mudança afetará e o que não afetará e o escopo da implementação ajuda a garantir a execução tranquila da estratégia.Forneça as Ferramentas Apropriadas – Novas estratégias e procedimentos requerem ferramentas diferentes; pedir aos colaboradores que tentem adaptar ferramentas antigas a novos trabalhos pode resultar em retrocessos e em comportamentos antigos. Além de fornecer quaisquer ferramentas apropriadas para o trabalho em si, é útil fornecer ferramentas para navegar no processo de mudança.Divida a jornada em etapas menores e específicas – Metas de curto prazo destacam prazos importantes e criam pontos de progresso tangíveis para alcançar. E permitem as comemorações de curto prazo que fortalecem o entendimento de todos e criam energia para os próximos passos.. O cronograma mestre do projeto deve ser uma integração do plano de Gerenciamento de Mudanças Organizacionais e do plano de gerenciamento do projeto. Essa integração também destaca a importância dos principais marcos e atividades de GMO em um esforço para garantir que estejam em paralelo com as tarefas tradicionais do projeto.Mantenha a equipe envolvida – Um sentimento de propriedade resulta naturalmente da participação em um projeto, o que ajuda a aumentar o entusiasmo. Muitas vezes, a hora de fazer isso é quando se discute mudanças nos processos de negócios. É importante que as partes interessadas vejam suas sugestões aceitas e implementadas, ou, se não implementadas, que um processo estruturado para considerar cuidadosamente seus comentários e que os cuidados para preparar a empresa para novo foram tomados. Dependendo da Cultura Organizacional da empresa, é possível criar atividades de Gamificação e Premiação das equipes envolvidas.Conduza lições aprendidas após cada marco importante – O objetivo de realizar atividades de lições aprendidas é capturar o que funcionou e o que não funcionou. O que manter, o que mudar e o que incorporar na jornada. O uso de pesquisas ou outros sistemas de feedback, como reuniões de esclarecimento, permite que as partes interessadas expressem seus pensamentos e preocupações. Ao solicitar feedback após cada marco, a liderança pode se adaptar rapidamente aos desafios, resolver quaisquer mal-entendidos ou preocupações e capitalizar os sucessos.Reforce como o projeto atende aos objetivos da organização – Manter o entusiasmo e o apoio a uma meta de longo prazo exige um lembrete constante das metas organizacionais gerais. É importante que a liderança comunique o impacto do projeto na organização e às partes interessadas. As metas do projeto podem mudar ao longo do projeto, mas o patrocinador do projeto deve continuar ativo e visível na comunicação das metas e na liderança do projeto. A Comunicação Bidirecional Comunicação bidirecional significa receber feedback e compartilhar pensamentos, planos, ideias e inspiração abertamente. Isso ajuda sua equipe a se sentir valorizada, engajada e motivada. É importante manter um canal de conversas regulares para que as pessoas possam enviar mensagens a qualquer momento para a liderança. Todo mundo tem preferências variadas quando se trata de comunicação. Identificar o que melhor funciona para as equipes envolvidas é muito relevante. Também é importante manter todos atualizados com o progresso, as realizações, os próximos passos e as metas futuras. Uma visão clara e aberta motivará todos a ter sucesso. Liderança e Orientação Muitas pessoas apreciam a oportunidade que a mudança oferece e são inerentemente positivas quando confrontadas com novos obstáculos. Encontre esses personagens e posicione-os como modelos e motivadores. Crie sua rede de transformação que trabalha em todos os níveis a adoção aos novos modelos. A mudança se faz em time. Focar naqueles que têm novas ideias e propulsionam o progresso pode ser uma boa opção. As pessoas passam pelo processo em seu próprio ritmo. Cada pessoa tem seu tempo, entretanto, deixá-las seguras do que está por vir ajuda a maturar o processo da mudança. Lembre-se que as pessoas são diferentes. Se você está fazendo mudanças organizacionais significativas, não há um caminho único para levar as pessoas a bordo. Alguns entenderão as razões e começarão a trabalhar para esses fins quase imediatamente, enquanto outros podem levar algum tempo para entender os méritos do projeto. Dê às pessoas o tempo, a liberdade e os recursos de que precisam para aceitar as mudanças. Esses preparativos levam tempo e esforço. Mas os líderes que mostram confiança e apoiam suas equipes têm maior chance de alcançar mudanças bem-sucedidas. Venha se preparar para ser Líder de Gestão de Mudanças Organizacionais. Faça parte do curso de formação e certificação desenvolvido pela Dynamica Consultoria com base numa metodologia própria e exclusiva. Nele você aprenderá não apenas as técnicas e ferramentas que um profissional de Change utiliza, mas também terá oportunidade de conhecer novas pessoas e trocar muita informação relevante. Lyrian Faria e Lilian Ramos estão entre as docentes do curso e trazem todo o conhecimento que adquiriram nos inúmeros projetos em que atuaram! Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
A Gestão de Mudanças no Apoio Às Transformações Tecnológicas
Que tal ouvir o artigo, experimente no player abaixo: Hoje, a GMO e a inovação andam de mãos dadas. O gestor de mudanças organizacionais bem-sucedido é flexível, objetivo e digital. A razão é simples: o mundo atual é movido pelo digital. O mundo tem mais dispositivos eletrônicos do que humanos e até o final de 2022, a Internet das Coisas (IoT) terá ultrapassado 46 bilhões de dispositivos. Sabe o que isso significa? Que empresas que se transformam digitalmente alcançam margem de 16 pontos maior do que a média do setor. Como podemos ver, a transformação tecnológica não é apenas uma moda passageira e certamente veio para ficar. Com toda essa inovação vem a transformação e a Gestão de Mudanças Organizacionais. Mas o que é inovação para você? Há quase 30 anos que a internet começou a ser usada pela população. Pouco tempo depois já era possível ser acessada por dispositivos móveis. Um celular com internet era extremamente caro e apenas quem realmente necessitava para trabalho investia em um desses. Hoje, vivemos em uma economia alimentada por inovação e mudanças. Qualquer cidadão tem um celular com internet e contas em redes sociais. Aliás, são poucas as pessoas que conseguem viver desconectadas. Na verdade, a mudança e a inovação tornaram-se parte do próprio tecido da nossa economia – e empresas que não mudam não acompanham. E o que impulsiona toda essa inovação é sem dúvidas a tecnologia. É necessário uma mentalidade inovadora com foco no crescimento. A tecnologia impulsiona a inovação e traz a mudança. Qualquer pessoa envolvida deve entender como inovar com o digital. A Gestão de Mudanças Organizacionais e a Cultura Organizacional ensinam novas formas de pensar e entender o novo, por isso são tão importantes. Smartphones, chatbots, UX e IA são inovações que exigem novos modos de operação. Aprender a usar uma plataforma de software é apenas parte da mudança. De uma perspectiva mais ampla, as empresas precisam adotar novas formas de comunicação, trabalho e aprendizado. A gestão e a liderança de mudanças devem ser capazes de prever os resultados dessas transformações com a mentalidade certa. Abordagens conservadoras devem ser repensadas no mundo de negócios acelerado que vivemos atualmente. Pensar criativamente e a partir de novos referenciais tem tudo a ver com as tecnologias digitais dos dias de hoje. Neste caso, a mudança pode ser uma parceira com o intuito de trazer inovação tecnológica de forma ágil, porém bem estruturada. Para sobreviver e prosperar, a inovação é necessária. E planejar os caminhos é fundamental. Apesar da necessidade de mudança, a inovação dentro das organizações ainda é lenta. De acordo com o Gartner, pouco mais da metade dos executivos seniores estabeleceram estratégias de negócios digitais. Isso provavelmente acontece pela mentalidade conservadora, risco percebido e medo de errar. Entendemos que não é uma decisão tão fácil e esbarra em diversos pontos dentro de uma organização. Entretanto, o que seria pior? Arriscar e errar e aprender com o erro para seguir em frente ou não fazer movimento algum e correr o risco de erodir os negócios lentamente e perder mercado para empresas mais inovadoras? Listamos aqui pontos que o Líder de Mudanças Organizacionais deve considerar ao apostar na mudança: Colocar o valor do cliente em primeiro lugarRealizar mudanças aos poucosAprender diretamente com comentários e análisesComunicar de forma clara e objetiva os colaboradores em relação às mudançasPreparar equipes de forma a sustentar as mudanças Um Estudo de Caso Fictício Vamos supor que sua empresa está pronta para iniciar um projeto de implantação de um novo software, que seria uma nova solução de gestão. É importante gerar uma adesão positiva das equipes. Mas como fazer isso? Fácil. Os membros das equipes precisam entender as oportunidades e o valor agregado que a nova e mais avançada tecnologia oferece. É importante engajar todos os envolvidos na mudança para que haja um melhor entendimento do que vai acontecer. Então, com base na experiência vivida com mais de 20 clientes, a Dynamica Consultoria apresenta algumas dicas interessantes para lidar com esse assunto: Mostre o valor agregado da nova tecnologia: Traçar objetivos e atividades de cada equipe. Ser capaz de explicar de forma concisa os benefícios e como mitigar os riscos.Conquiste a adesão dos executivos: Depois de traçar todo o novo projeto, é necessário envolver o fornecedor ou consultor de software para ajudar a mostrar os ganhos. É importante certificar-se de que os tomadores de decisão, o alto escalão da empresa e os gestores entendam o benefício do projeto.Apresente o projeto: Certifique-se de que todos tenham uma compreensão completa de como esse novo software os beneficiará no dia-a-dia. É essencial garantir que treinamento e recursos adequados sejam fornecidos para que sua equipe possa superar a curva de aprendizado e se adaptar confortavelmente à mudança.Entenda as necessidades: Tente entender o que esses membros da equipe podem querer ou precisar. Se você puder demonstrar como será capaz de resolver um problema imediato para eles, muito provavelmente terá a aprovação.Escolha influenciadores: Existem pessoas da equipe que realmente entendem o benefício da mudança. Os escolha como influenciadores do projeto. Incentive-os a conversar com os demais colegas da equipe sobre como eles podem usar a nova solução. O reforço positivo durante todo o processo ajudará todos a se sentirem bem com a mudança que estão auxiliando a implementar.Saiba ouvir e tenha paciência: Muitas pessoas adoram conforto e rotina. Eles provavelmente são muito bons em seus trabalhos e gostam de manter seus processos como estão. Provavelmente estes serão mais difíceis de aceitar a novidade. Neste cenário, a melhor coisa a fazer é ouvir. Tente entender a questão e mostre que você se importa. Mas não se esqueça de enfatizar o benefício que a nova tecnologia trará. Tudo é questão de tempo e também conhecimento sobre o novo.Comunicação é sua maior aliada: Caso haja obstáculos, saiba como comunicá-los. Uma comunicação clara, que promove a visibilidade do todo sempre ajuda a criar progresso. Trate de resolver um obstáculo por vez.Sustente a Mudança: A Dynamica sempre gosta muito de falar sobre isso. Afinal de contas, as mudanças são parte das nossas vidas e vieram para ficar. Mas para que isso ocorra é necessário haver treinamentos de novos colaboradores, bem como treinamentos contínuos para todas as equipes. Sustentar a mudança é uma tarefa essencial e obrigação de todos os envolvidos. Gostou do conteúdo? Deixe um comentário para nós. Queremos ouvir suas opiniões. Não se esqueça de visitar nossas redes sociais e se precisar de alguma dica em especial, entre em contato. Estamos de portas abertas para te receber e trocar ideias. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }