Ecossistemas de Inovação. O Que Podemos Aprender?
Em um ambiente complexo e incerto como o atual, uma única empresa dificilmente possui os recursos necessários para desenvolver e comercializar sozinha uma proposta de valor de maior complexidade. Para ter sucesso, sobretudo para inovar, é necessário que se formem associações, ou ecossistemas, que reúnem diferentes atores, interdependentes, para colaborarem na busca da realização ou cocriação de valor. Nesse contexto, “Um ecossistema de inovação é o conjunto em evolução de atores, atividades e artefatos, e as instituições e relações, incluindo relações complementares e substitutas, que são importantes para a atuação inovadora de um ator ou de uma população de atores” (fonte: Innovation ecosystems: A conceptual review and a new definition, Ove Granstrand & Marcus Holgersson, Technovation 90-91, 2020). A colaboração, associada à complementaridade de diferentes atores, está no cerne dos ecossistemas, onde o destaque não é a ação individual, mas a soma das partes, as interdependências que se complementam e se reforçam de forma colaborativa. Marketplaces e outras redes em que pessoas e/ou empresas cooperam de diferentes maneiras em torno de um objetivo comum podem ser consideradas como ecossistemas, assim como ocorre quando empresas estabelecidas se relacionam com startups, no contexto da inovação aberta. Entender os ecossistemas de inovação, seu conceito, características e fatores críticos de sucesso, tomando por base alguns casos de destaque, pode contribuir para a melhoria da atuação das organizações no que tange à inovação, mas também para sua atuação em ambientes colaborativos, em que precisam interagir com outros atores, sejam clientes, empresas ou organizações de diversas naturezas (aqui incluídas entidades governamentais e de ensino, por exemplo) para entregar valor. Um modelo de ecossistemas Para uma melhor compreensão do conceito de ecossistemas, utilizaremos uma proposta que descreve os ecossistemas (baseada em: Mapping, analyzing and designing innovation ecosystems: The Ecosystem Pie Model; Madis Talmara, Bob Walravea , Ksenia S. Podoynitsynaa, Jan Holmströmc , A. Georges L. Romme; Long Range Planning, 53, 2020). Segundo o modelo, os elementos de um ecossistema são: atores, que representam as entidades legalmente independentes, mas economicamente interdependentes envolvidas na realização de atividades produtivas distintas dentro do ecossistema; recursos de diversas naturezas (financeiros e humanos, principalmente), que são utilizados para realizar atividades; atividades, que são os mecanismos pelos quais um ator gera sua contribuição produtiva para o ecossistema; valor, que é cocriado e capturado a partir das interações dos atores; risco, função principalmente da dependência, da disponibilidade de recursos e das atividades. Os atores são o núcleo e a força motriz do ecossistema. A partir de suas atividades se desenvolve a rede de relações e interdependências que gera valor. Os principais destaques, neste caso, são: empreendedores, pessoas que são fundamentais para definir o caminho, articulando demandas e trocando experiências, gerando empregos e renda; investidores de risco, que fornecem o capital para transformar as idéias em negócios, apoiando não somente com recursos, mas também com conhecimento e conexões, aceitando risco e consequentemente perdas; organizações, que dispõem dos recursos (sobretudo financeiros), conexões e capacidade de articulação; instituições de ensino, que contribuem no processo de desenvolvimento dos talentos e nos esforços de pesquisa, que aceleram a inovação; governo, que deve atuar como um orquestrador, um facilitador, mas também como um formulador de políticas, com incentivos (fiscais, por exemplo), financiamento, definição de ambiente regulatório e efetiva participação, conforme o caso. Um outro conceito importante é o de ciclo de vida de um ecossistema, definido pelo StartupGenome como: um “modelo objetivo que ajuda os governos a medir onde seu ecossistema está, priorizar suas lacunas e definir planos de ação focados que maximizam o impacto em vez de dispersar seus recursos limitados”. O ciclo de vida, conforme a abordagem proposta, é dividido em 4 fases: ativação: atração de atores e recursos; globalização: aumento da conexão global com fundadores de grandes ecossistemas; atração: atração global de recursos para expandir e preencher lacunas do ecossistema, remoção de barreiras à imigração, formulação e implementação de políticas; integração: integração do ecossistema aos fluxos globais, nacionais e locais de recursos e conhecimentos, otimização de leis e políticas para sustentar competitividade e crescimento, difusão dos benefícios para outros setores da economia e partes do país. Este conceito de ciclo de vida reforça a importância dos atores e recursos, bem como do apoio governamental. Aponta ainda a importância do estabelecimento de conexões globais, de integração, fundamentais para o desenvolvimento das redes de cooperação. Dentre os atores, os imigrantes aparecem com destaque dado o seu caráter empreendedor e mais tolerante a risco, além da contribuição pela diversidade de formação e cultura, que contribuem para o aprendizado e a inovação. A situação atual Um estudo recente, do ano de 2022, produzido pela StartupGenome, apontou que: os mesmos cinco ecossistemas permanecem no topo do ranking como em 2020 e 2021, mas Pequim caiu um lugar, com Boston assumindo seu antigo lugar em #4. Silicon Valley é o número 1, seguido por Nova York e Londres empatados em #2, Boston em #4, e Pequim em #5; Seul entrou no top 10 global de ecossistemas pela primeira vez, subindo seis posições em 16º lugar em 2021 e #20 em 2020; vários ecossistemas indianos subiram no ranking, mais notavelmente Delhi, que está 11 posições acima de 2021, entrando no top 30 pela primeira vez na #26; no geral, os ecossistemas da China caíram no ranking, um reflexo do declínio relativo do financiamento em estágio inicial em comparação com outros ecossistemas; Helsinki subiu mais de 20 posições, juntando-se à categoria vice-campeã na posição #35; um recorde de 540 empresas alcançou o status de unicórnio em 2021, contra 150 em 2020; em 2021, o Brasil registrou crescimento de 237% no valor em dólar das rodadas da Série B+ em relação a 2020. O valor total de exits do país para 2021 foi de US$49 bilhões, um grande salto a partir do US$1 bilhão em 2020. a Ásia experimentou um aumento de 312% no valor em dólar de exits acima de US$50 milhões de 2020 a 2021. Do cenário descrito anteriormente, vale destacar o aumento dos investimentos de risco no Brasil, que tem hoje a cidade de São Paulo ocupando a 30.a posição no ranking mundial, com grande participação de fintechs. Além disso, o relatório de 2022 do mesmo Startup Genome, ainda aponta que a América do Norte teve 312 unicórnios em 2021, enquanto em 2020 a contagem de unicórnios foi de 83. Já a África produziu três unicórnios no período abrangido pelo relatório, todos fintechs. Para uma melhor compreensão, descrevemos a seguir as características de destaques de alguns dos principais ecossistemas de inovação: Vale do Silício, Nova Iorque, China e Israel. Vale do Silício Localizado no Estado da Califórnia, nos EUA, é o maior e mais conhecido ecossistema de inovação do mundo, tendo em valor de mercado estimado de cerca de US$2 tri (fonte : Startup Genome), o que revela suas dimensões e importância econômica. Compreende a região formada por San Francisco, East Bay, San Jose e o Oceano Pacífico. É a região onde nasceu a HP (em 1939). Tem sua origem na invenção e produção de transistores, a partir de uma ideia de Willian Shockley que procurou à época reunir pessoas com grande conhecimento na área. Em meados da década de 50 surgiu a Fairchild Semiconductor, usada como base do programa aeroespacial dos EUA. Em 1969, o Stanford Research Institute tornou-se um dos quatro nós da ARPANET, projeto de pesquisa do governo que se tornaria a internet. Em 1970, a Xerox abriu seu laboratório PARC em Palo Alto. O PARC inventou a tecnologia de computação inicial, incluindo a computação ethernet e a interface gráfica do usuário. Em 1971, o jornalista Don Hoefler intitulava um relatório em três partes sobre a indústria de semicondutores “SILICON VALLEY USA”, quando então surgiu o nome pelo qual a região é famosa. A participação do governo foi mais importante no início (nas áreas militar e aeroespacial). Mais tarde, com o advento da Internet, principalmente no final da década de 90, apareceram muitas empresas de software. O Vale do Silício é caracterizado pela “união de partes que funcionam como um verdadeiro algoritmo”, com destaque para as pessoas inteligentes e experientes em negócios (que são atraídas para lá), apaixonadas, criativas e motivadas pelo sucesso, e principalmente que aceitam risco. Muitos desses empreendedores, como em outros locais, são imigrantes (diversos, intrinsecamente motivados, empreendedores, dispostos a assumir riscos). Há um constante e intenso compartilhamento de conhecimento (há muita colaboração, muitos eventos e conferências que facilitam conexões e aprendizado). Existem várias comunidades de empreendedores. As incubadoras e aceleradoras dão acesso a mentores e advisors com conhecimento e experiência (inclusive em mercados específicos). Estes mentores também permitem acesso a novos contatos. Para apoiar as empresas e empreendedores é oferecida uma grande quantidade de serviços profissionais: jurídico, tributário, contabilidade, marketing, folha de pagamento, coworking e bancos (acessíveis por custo razoável). Estes serviços facilitam muito a criação e desenvolvimento de empresas e negócios. Todos estes elementos contribuem para um ambiente fértil para novas ideias e modelos de negócio, o que permite um feedback rápido acerca da ideia. Em particular, a grande concentração de clientes potenciais, facilita testar ideias e criar relacionamentos. Fica facilitada também a identificação de conexões de negócio de valor e a construção de relações sólidas. Nova Iorque “Estamos trabalhando com e para comunidades, colocando as necessidades dos nova-iorquinos antes de tudo. Para nós, o desenvolvimento econômico é mais do que apenas o resultado final — trata-se do impacto humano. É por isso que estamos investindo nos empregos, indústrias e comunidades que impulsionarão o futuro econômico de Nova Iorque e tornarão nossa cidade mais forte, segura e mais equitativa.” (NYEDC) Segundo maior ecossistema do mundo (juntamente com Londres) de acordo com o StartupGenome, tem sua origem na crise financeira de 2008 (e seus reflexos recessivos sobre o sistema financeiro), que foi um catalisador. Em resposta, a cidade apresentou um plano, elaborado pela Prefeitura local, composto basicamente de uma estratégia abrangente, de diversificação econômica de longo prazo, visando oito setores em que a cidade já se destacava, incluindo finanças, biociência, moda, turismo, mídia e tecnologia. À estratégia, se associaram políticas de apoio da prefeitura da cidade, iniciadas pela New York City Economic Development Corporation (NYCEDC), para suporte ao setor de startups. Procurou-se atrair capital (fundos apoiados pela prefeitura inicialmente) e talentos, bem como universidades de ciência e tecnologia (com o consequente crescimento das atividades de P&D). Foram também criadas redes de espaços/incubadoras de coworking e estimulada a formação de comunidades de empreendedores. Conforme relatório do StartupGenome, 2021 foi um ano em que ocorreu muito investimento de risco (Venture Capital). As startups apoiadas por empreendimentos na região arrecadaram mais de US$55 bilhões — ante US$20,2 bilhões em 2020. Conforme indicadores da organização Tech:NYC, a cidade tinha até o final de 2021 um total de 25.451 startups (crescimento de 145% em uma década), atingindo um valor de mercado de aproximadamente US$371 bilhões. Nova Iorque se destaca pelo ambiente que facilita a criação de novos negócios, pela quantidade e qualidade de talentos (com grande número de imigrantes na força de trabalho) e também inúmeras instituições de ensino de qualidade reconhecida, bem como pelos benefícios fiscais. China A China, que tem diversas cidades listadas entre os maiores ecossistemas de inovação no mundo (Pequim e Shangai, entre elas), revela uma longa história de busca de inovação, produzindo as “quatro grandes” invenções: a bússola, a pólvora, a fabricação de papel e a impressão. Com o tempo se transformou em uma economia orientada ao mercado e tem sustentado um período de crescimento constante e longo. Com isto, o PIB per capita cresceu 32 vezes desde 1990 e a participação no PIB mundial saltou para quase 19%, tornando a China a segunda economia mundial. O modelo de crescimento converteu o país na “maior fábrica do mundo”, produzindo de tudo e se apoiando fortemente em investimentos, exportações e uma enorme mão-de-obra de baixo custo. Atualmente, a economia é impulsionada principalmente pelo avanço tecnológico, para enfrentar a desaceleração de seu modelo de crescimento passado. Melhorias na capacidade de inovação, especialmente em seus setores industriais, são consideradas essenciais para a sustentabilidade do crescimento da China. Em 8 de novembro de 2012, em um relatório entregue pelo presidente Hu Jintao no 18º Partido do Congresso Nacional, a China anunciou que passaria para uma “economia orientada à inovação”. Uma característica determinante é a influência do governo na direção dos negócios e do crescimento econômico, que procura criar um ambiente regulatório favorável, define políticas, financia e estimula investimentos, como em infraestrutura, por exemplo. São fortes os estímulos financeiros do governo para desenvolver os institutos de P&D, tendo como foco pesquisa básica e aplicada, em indústrias “estratégicas” de alta tecnologia. Nesse contexto, destacam-se as áreas de inteligência artificial (onde a China se destaca em nível mundial), biotecnologia, transição energética e veículos elétricos. Na educação, as universidades ainda são os principais atores primários (com aumento natural de graduados em ciência e tecnologia). A China tem uma vantagem significativa em acessar as redes globais de profissionais chineses no setor de alta tecnologia, devido ao grande número de estudantes chineses sendo enviados para estudar em outros países desde as reformas econômicas. Um aspecto importante, que facilita a inovação, é o fato de que os chineses nos últimos anos tiveram que se adaptar a mudanças radicais — e aprenderam que tecnologias inovadoras podem ser a chave para sua sobrevivência. Com isso, há uma vasta população com propensão para adotar e adaptar-se às inovações, em uma velocidade e escala que é incomparável em outros lugares do mundo. Como exemplo, temos o setor de pagamentos móveis : em 2019, a despesa bruta total na China via aplicativo móvel de 347 trilhões de yuans, ou cerca de US$54 trilhões, foi 551 vezes maior do que a despesa total nos Estados Unidos, de US$98 bilhões. Israel Também conhecido como “Startup Nation”, Israel tem um dos principais ecossistemas de inovação da atualidade, baseado na cidade de Tel Aviv. Trata-se de um país pequeno, com características muito específicas ( cerca de 9.2 milhões de habitantes, ocupando uma extensão de 22.145 Km2), que conseguiu sua independência apenas em 1948. É um país com poucos recursos naturais, com a maior parte do território árido, em permanente tensão com vizinhos, o que representa constantemente uma ameaça à sua existência e que leva a uma maior ênfase em defesa e forças armadas, o que acaba se refletindo no desenvolvimento de determinados setores, como cibersegurança. A transição do desenvolvimento centralizado para o empreendedorismo aconteceu em meados da década de 60, a partir de um forte apoio de políticas governamentais (com incentivos fiscais, por exemplo ) e investimento grande em infraestrutura. O foco são produtos/serviços que atendam às necessidades, compensam as deficiências do país (em irrigação, defesa, alimentação/agricultura e saúde, principalmente). Como consequência, por exemplo, em 2021, Israel representou ¼ do investimento de risco mundial em carne cultivada (https://pitchbook.com/news/articles/israel-cultivated-meat-startup). É um país com uma grande comunidade empreendedora, bem como de P&D, e uma alta concentração de talentos. Algumas outras características de destaque são: instituições estáveis; regras que são seguidas; diversidade, com muitos imigrantes das mais variadas origens; educação, que desde o início valoriza desafiar o óbvio, fazer perguntas, debater e inovar; forte intercâmbio com o exterior, tendo como fator diferenciador em relação a outros lugares o grande número de viagens de jovens para o exterior, para lazer e educação; facilidade para criar negócios; muito investimento externo em empresas de tecnologia. Dentre os aspectos citados, um merece especial atenção que é a cultura local. Em Israel os aspectos culturais predominantes em sua população, que tem origem em imigrantes de inúmeras regiões do mundo, facilitam o aprendizado e a inovação. Características como franqueza, assertividade, tolerância a risco e à diversidade, autonomia, pragmatismo, questionamento constante, autocrítica e aprendizado com erros, permeiam a sociedade israelense. Tais características fizeram com que um grande número de empresas, incluindo Intel, Cisco, Volkswagen, Anheuser-Bosch, Apple, Citibank e muitos outros implantassem filiais e centros de inovação em Israel, contribuindo para o desenvolvimento do ecossistema de inovação e para a economia de um modo geral. O que podemos aprender? “Ao servir como laboratórios vivos e centros de experimentação, as cidades não só criam valor a nível local, mas também podem dimensioná-lo rapidamente para um nível regional, nacional ou até mesmo global.” (Urban Future With a Purpose) A formulação, desenvolvimento e atuação dos ecossistemas trazem importantes lições para as empresas, além daquelas mais diretamente ligadas aos esforços para inovar. Um primeiro ponto que vem a reforçar as conclusões de estudos em outras áreas é o papel das pessoas. Dentre os diversos atores, as pessoas ou talentos, motivadas, capacitadas, com autonomia, dispostas a colaborar e aprender de forma contínua, a experimentar em um ambiente de confiança, são o motor que faz as empresas crescerem e prosperarem. Diversas, unidas em torno de um propósito (e de uma proposta de valor), colaboram, compartilham recursos (e sobretudo conhecimento e experiências), aceitam riscos, dividem resultados. Um segundo fator de destaque é a cultura. No caso dos ecossistemas se nota a influência determinante da cultura do próprio país (como é o caso da China e de Israel), que acaba por influenciar a cultura das organizações. De fato, fatores culturais, que se traduzem em comportamentos, têm grande influência nas diversas dimensões de negócio. Para serem bem sucedidas, organizações e países devem ter consciência da influência da cultura no dia a dia, identificando as alterações que devem ser implementadas para atingir os objetivos. Autonomia, confiança, experimentação, adaptabilidade, diversidade, integração, colaboração e tolerância ao erro e ao risco são traços que se repetem nos esforços bem sucedidos de inovação. Conexão e colaboração em um ambiente que reúne variados atores que atuam de forma complementar e interdependente, não hierárquica por natureza, alinhada em torno de um objetivo comum, configuram um terceiro fator. Por fim, vale ressaltar a importância da atuação de forma disciplinada, planejada, que procura desenvolver pontos fortes, reconhecendo necessidades e oportunidades específicas. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Qualidades de Liderança e Características de Um Líder Humanizado
Que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo: https://dynamicaconsultoria.com.br/wp-content/uploads/2022/10/audio_blog_13out.mp3 Em algum momento em sua carreira, você já teve aquele chefe que pode ser considerado o melhor de todos até hoje? Aquele que deixou saudades!!! Talvez algumas das qualidades deste “chefe” eram escuta ativa, confiança e capacidade de motivar os outros. Como resultado, a equipe entregava ótimos resultados e estava sempre muito envolvida no trabalho. Este “chefe” era de verdade um líder humanizado!!!! Consideramos importante uma liderança forte e queremos cada vez mais contribuir para que novos líderes de peso sejam desenvolvidos. Sendo assim, lançamos este mês, o “Especial Liderança”, que trará nas nossas redes sociais e no nosso blog informações relevantes sobre liderança humanizada. Seja qual for o motivo, conhecer as qualidades de um líder pode ajudá-lo a crescer profissionalmente, além de aprender a identificar o potencial das pessoas em sua equipe. Como já comentamos em outros momentos, a liderança é uma competência que se desenvolve a partir de estudos e muita dedicação. Vamos definir liderança e analisar algumas características de um líder humanizado. O que é liderança? Liderança é mais do que autoridade e estar no comando. Na verdade, liderança não tem nada a ver com títulos ou cargos. Embora muitos pensem que liderança é comandar as pessoas, na verdade trata-se de ser uma fonte de empoderamento para os outros, para que possam alcançar o sucesso para si mesmo, para sua equipe e para a organização. Trata-se também de ser capaz de tomar decisões a favor do bem comum ou dos objetivos da organização e não para seu próprio ganho. As Qualidades de um líder Listamos abaixo as qualidades que consideramos essenciais para a liderança: 1. Integridade É essencial que os líderes ajam com autenticidade, honestidade e confiabilidade. Isto é ser íntegro. Integridade significa tratar os colaboradores de forma justa. Isso não apenas inspira confiança em outros membros da equipe, mas também os encoraja a agir com respeito, transparência e honestidade. 2. Auto Responsabilidade A auto responsabilidade é assumir as decisões. Nem sempre as decisões tomadas durante um projeto ou trabalho são as melhores. É importante ter a coragem de assumir o erro e buscar formas de corrigir o que saiu errado. E, principalmente, aprender com os erros. 3. Agilidade em Aprender Sempre há mais para aprender. Grandes líderes têm uma mentalidade de crescimento – eles estão em uma busca constante por conhecimento e desenvolvimento pessoal. Lifelong learner é para a vida toda. Nunca é tarde para aprender e nunca se sabe o suficiente para parar de estudar. Aqui também falamos sobre o aprender com as ações realizadas anteriormente ou com os erros assumidos. Quando se aprende com o erro, dificilmente comete o mesmo erro. É necessário sempre estar em busca do conhecimento. 4. Coragem Os líderes precisam tomar grandes decisões, que geralmente trazem grandes riscos. Pode ser assustador ser um líder, afinal de contas o líder assume o risco e arca com as suas consequências . Mas isso faz parte da jornada!!! Um líder precisa ter confiança para agir de forma decisiva em situações de alto risco. Em vez de mostrar ansiedade em seu comportamento, você deve estar calmo, sereno e resoluto. Também é necessário que o líder saiba criar uma cultura de confiança na equipe. Quando o time tem confiança no ambiente em que atua, sabe que pode trazer novas ideias e participar de forma mais ativa. 5. Inovação Líderes criativos resolvem problemas de maneiras únicas e inovadoras. Eles estão dispostos a experimentar e pensar fora da caixa. Mas não apenas eles! Na verdade, um bom líder encoraja o seu time a ser criativo e inovador. Os líderes exploram o potencial inovador de seu pessoal. Quando uma ideia ou plano não está funcionando, procuram novas maneiras de usar os recursos e reunir suas equipes para desenvolver novas perspectivas e abordagens inovadoras para os problemas que estão tentando resolver. A criatividade é buscar a melhor solução – mesmo quando não é a típica – e pensar rápido quando as situações mudam. 6. Habilidades de comunicação Comunicação tem tudo a ver com liderança. Se você não tem boas habilidades de comunicação, não conseguirá ser compreendido e transmitir as mensagens para as pessoas, e isso terá efeitos prejudiciais para sua equipe e sua organização. A comunicação clara e objetiva é especialmente importante. Mas toda pessoa que quer aprender a se comunicar de forma correta, deve também aprender a ouvir. Um líder humanizado tem a escuta ativa. Manter um canal de comunicação 1:1 com a equipe faz parte da comunicação. Este é o verdadeiro diálogo. 7. Empatia Um líder empático é compassivo e sabe como se conectar com os outros. Ele se preocupa com as necessidades e esperanças dos membros de sua equipe. Em vez de tirar conclusões precipitadas se o desempenho de um colaborador cair, ele procura entender a causa raiz. Esse tipo de atitude cria confiança e ajuda o líder a ter uma visão melhor de sua equipe. 8. Capacidade de delegar Delegar é diferente de delargar. O líder que delega o trabalho para alguém de sua equipe, pressupõe e confia que a pessoa tem conhecimento para executar a tarefa. Delegar responsabilidades é muito relevante porque faz com que os membros da equipe se sintam como parte do processo (pertencimento). 9. Inteligência Emocional “A inteligência emocional se traduz na possibilidade do ser humano de aprender a lidar com as próprias emoções e usufruí-las em benefício próprio. Aprender, também, a compreender os sentimentos e o comportamento do outro”, explica Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria. Daniel Goleman, jornalista científico especializado nessa área, elenca os pilares da Inteligência: conhecer e dominar as próprias emoções, controlar, autoconhecimento, empatia e saber se relacionar interpessoalmente. 10. Influência Conhecer sobre a área em que atua e desenvolver um networking sólido e amplo é muito importante. É esse tipo de experiência que permite que um líder crie uma relação estável não apenas com seu grupo de trabalho, mas também de forma geral na área em que colabora. 11. Foco em Pessoas O líder deve sempre pensar no que é melhor para o seu pessoal. Uma organização é formada pelo capital intelectual. Ou seja, os trabalhadores são os mais importantes no negócio de uma empresa. Sem eles, nada acontece. Desta forma, o líder deve sempre estar atento e procurar manter o bem-estar de sua equipe. “Eu sempre falo que um CNPJ é um conjunto de CPFs, que desenvolvem processos para um propósito”, comenta Lyrian. Um líder tem que dar direção ao time e estar junto na jornada. Deve criar um clima que propicie o bem-estar do seu pessoal, permitindo o feedback construtivo e de desenvolvimento; e adotando estratégias para estimular o crescimento individual e coletivo. 12. Base na Confiança A base na confiança anda de mãos dadas com a integridade. O líder humanizado deve não apenas passar confiança para sua equipe, mas estar convicto de que eles são os melhores para determinado trabalho. Saber confiar nos colaboradores e ter a certeza de que entregarão resultados positivos, faz com que o líder desenvolva um relacionamento forte e saudável baseado na força. 13. Desafio do Status Quo Desafiar o Status Quo é o mesmo que defender novas ideias em busca de algo melhor. Enquanto conformismo é seguir o efeito de manada, fazer mais do mesmo e manter o Status Quo, o desafio traz a necessidade de sempre buscar algo diferente para melhorar. O líder deve fazer mais perguntas, questionar o convencional, buscar mudanças positivas. 14. Busca por Mudança Ao desafiar o Status Quo, o líder passa a ser criativo e buscar mudanças. Estas mudanças podem ser internas e/ou ao seu redor. Mudança interna está ligada ao aprendizado constante de novas práticas, metodologias e conhecimentos que serão muito úteis na busca pela transformação na forma de lidar com a equipe e de novas metodologias de trabalho para todos. A mudança faz parte do nosso dia a dia e está constantemente presente em nossas vidas. Mudar é vida! Mudar é bom! O bom líder é aquele que não tem medo de mudanças! Agora que você já conhece as principais características de um líder, que tal realizar um mapeamento em si mesmo e ver quais delas você tem e quais precisa desenvolver ou aperfeiçoar. Mapear o Perfil Comportamental seu e dos colaboradores é uma forma de enaltecer o trabalho, ajudando cada pessoa a encontrar seu lugar de maneira feliz e confortável. Isso é promover o desenvolvimento humano. A Dynamica Consultoria realiza este mapeamento aplicando o teste comportamental denominado “Profiler”. Esta atividade é chamada de assessment e ajuda com que empresas e pessoas tracem um planejamento de crescimento. O propósito do assessment é avaliar o comportamento e as competências de uma pessoa, com o intuito de compreender qual é o seu perfil. E se você quiser saber mais sobre liderança e assessment entre em contato. Você também pode participar do nosso Encontro para Mudanças, evento online e gratuito que ocorre todo final do mês via Zoom. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
A Cultura Organizacional na Gestão da Mudança
Que tal ouvir o artigo, experimente no player abaixo: O que dita o comportamento das pessoas dentro de uma empresa, a rigidez com horários, o incentivo à inovação e à criatividade; uma chefia hierárquica vertical ou uma liderança mais ágil e horizontal é a Cultura Organizacional. Algumas empresas são mais fechadas e rígidas, enquanto outras incentivam a liberdade de expressão, como por exemplo o Google, cujos escritórios – com salas de descanso, jogos e bares – passaram a ser o sonho de trabalho de muitas pessoas ao redor do mundo. Mas por que a Cultura Organizacional é tão importante e o que tem a ver com a Gestão da Mudança? A Cultura Organizacional é importante porque orienta o “jeito de ser” de uma empresa e isto nos leva a um ponto crucial: promover um ambiente em que os colaboradores se sintam seguros e valorizados o suficiente para darem opinião e terem a certeza de que estão sendo ouvidos. Não é novidade que os programas de Gestão de Mudanças mais bem-sucedidos são aqueles que contam com a adesão de todos os envolvidos. Portanto, estabelecer objetivos organizacionais claros para as mudanças que estão sendo feitas torna mais fácil para as pessoas entenderem o que está acontecendo e apoiarem a nova fase. Também dá apoio para que a liderança siga em frente. Já ouviu falar na Cultura de Mudança? Quando o projeto de Change Management está em vias de acontecer, a liderança da empresa precisa iniciar uma Cultura de Mudança para incentivar os colaboradores a abraçarem a transformação e entenderem que tudo faz parte de algo maior, que vai trazer progresso e crescimento para todos. Os valores culturais podem incluir coisas como trabalho em equipe, reconhecimento, inovação e respeito. Se esses valores se alinharem com a mudança que está sendo introduzida, há uma chance maior de ser bem-sucedida. Por quê? Porque quando a mudança está alinhada com a cultura, ela é vista como autêntica e em sintonia com o que a organização representa – propósito, valores e crenças. Como criar a Cultura da Mudança Fazer com que as pessoas se interessem pela nova fase é se ajustar aos desafios. Isso pode ser feito por meio do aprendizado contínuo (lifelong learning) e da busca de novas ideias a partir de fontes externas. Para uma organização se ajustar com sucesso, ela deve ser flexível e estar disposta a experimentar o novo.Tornar um lugar amigável para mudanças, promovendo uma cultura de respeito e apoio onde os colaboradores se sintam seguros o suficiente para expressarem pensamentos, ideias e preocupações.Criar uma cultura que apoie a mudança. Isto significa ter a mente aberta para ouvir e dar espaço aos diferentes pontos de vista, mantendo empatia com os colaboradores.Não se esqueça do planejamento da mudança. Ele deve ser rico em informações e estar disponível para que todos os envolvidos leiam, participem e entendam. Isso garante que todos fiquem na mesma página e se sintam mais seguros. Evita fofocas, comentários e achismos e mostra que a Cultura Organizacional preza pela transparência e colaboração.Também é importante que a liderança apoie a mudança, mostrando entusiasmo e trazendo sempre discussões que mostrem os benefícios para as equipes. As pessoas têm reações diferentes aos processos de mudanças e saber entender e gerenciar as expectativas faz parte do processo.Comemorar pequenas vitórias com o time é sempre muito estimulante. Cada conquista, por menor que seja, deve ser reconhecida e celebrada. A equipe merece! Valores e Missão Muitas vezes ouvimos sobre projetos de Change Management que não foram bem-sucedidos. Algumas organizações falham porque não têm autenticidade. É importante que valores e missão estejam discutidos e na vivência do dia a dia da empresa. Uma empresa com uma Cultura Organizacional tóxica pode levar os colaboradores à confusão, frustração e, ou até mesmo, ao abandono da mudança. Os valores de uma empresa devem ser a força motriz por trás das decisões que levaram a empresa a optar pela jornada de mudanças. Os valores devem estar sempre na base das decisões da empresa. O gerenciamento de mudanças organizacionais é um processo composto por diferentes fatores que, trabalhados de forma integrada, criam um ambiente que entende que mudança é algo vivo e contínuo.. E não existe um modelo único a ser seguido. O importante é sempre você entender e analisar o cenário e avaliar quais as melhores ações, práticas e meios de conduzir as pessoas na jornada de mudanças. A Dynamica Consultoria desenvolveu sua própria metodologia para conduzir os projetos de Gestão de Mudanças Organizacionais. Se você tem interesse em conhecer mais sobre esta metodologia e se tornar um Líder de Mudanças Certificado, ainda dá tempo de se inscrever em nosso curso que terá início em 20 de junho. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
A Gestão de Mudanças no Apoio Às Transformações Tecnológicas
Que tal ouvir o artigo, experimente no player abaixo: Hoje, a GMO e a inovação andam de mãos dadas. O gestor de mudanças organizacionais bem-sucedido é flexível, objetivo e digital. A razão é simples: o mundo atual é movido pelo digital. O mundo tem mais dispositivos eletrônicos do que humanos e até o final de 2022, a Internet das Coisas (IoT) terá ultrapassado 46 bilhões de dispositivos. Sabe o que isso significa? Que empresas que se transformam digitalmente alcançam margem de 16 pontos maior do que a média do setor. Como podemos ver, a transformação tecnológica não é apenas uma moda passageira e certamente veio para ficar. Com toda essa inovação vem a transformação e a Gestão de Mudanças Organizacionais. Mas o que é inovação para você? Há quase 30 anos que a internet começou a ser usada pela população. Pouco tempo depois já era possível ser acessada por dispositivos móveis. Um celular com internet era extremamente caro e apenas quem realmente necessitava para trabalho investia em um desses. Hoje, vivemos em uma economia alimentada por inovação e mudanças. Qualquer cidadão tem um celular com internet e contas em redes sociais. Aliás, são poucas as pessoas que conseguem viver desconectadas. Na verdade, a mudança e a inovação tornaram-se parte do próprio tecido da nossa economia – e empresas que não mudam não acompanham. E o que impulsiona toda essa inovação é sem dúvidas a tecnologia. É necessário uma mentalidade inovadora com foco no crescimento. A tecnologia impulsiona a inovação e traz a mudança. Qualquer pessoa envolvida deve entender como inovar com o digital. A Gestão de Mudanças Organizacionais e a Cultura Organizacional ensinam novas formas de pensar e entender o novo, por isso são tão importantes. Smartphones, chatbots, UX e IA são inovações que exigem novos modos de operação. Aprender a usar uma plataforma de software é apenas parte da mudança. De uma perspectiva mais ampla, as empresas precisam adotar novas formas de comunicação, trabalho e aprendizado. A gestão e a liderança de mudanças devem ser capazes de prever os resultados dessas transformações com a mentalidade certa. Abordagens conservadoras devem ser repensadas no mundo de negócios acelerado que vivemos atualmente. Pensar criativamente e a partir de novos referenciais tem tudo a ver com as tecnologias digitais dos dias de hoje. Neste caso, a mudança pode ser uma parceira com o intuito de trazer inovação tecnológica de forma ágil, porém bem estruturada. Para sobreviver e prosperar, a inovação é necessária. E planejar os caminhos é fundamental. Apesar da necessidade de mudança, a inovação dentro das organizações ainda é lenta. De acordo com o Gartner, pouco mais da metade dos executivos seniores estabeleceram estratégias de negócios digitais. Isso provavelmente acontece pela mentalidade conservadora, risco percebido e medo de errar. Entendemos que não é uma decisão tão fácil e esbarra em diversos pontos dentro de uma organização. Entretanto, o que seria pior? Arriscar e errar e aprender com o erro para seguir em frente ou não fazer movimento algum e correr o risco de erodir os negócios lentamente e perder mercado para empresas mais inovadoras? Listamos aqui pontos que o Líder de Mudanças Organizacionais deve considerar ao apostar na mudança: Colocar o valor do cliente em primeiro lugarRealizar mudanças aos poucosAprender diretamente com comentários e análisesComunicar de forma clara e objetiva os colaboradores em relação às mudançasPreparar equipes de forma a sustentar as mudanças Um Estudo de Caso Fictício Vamos supor que sua empresa está pronta para iniciar um projeto de implantação de um novo software, que seria uma nova solução de gestão. É importante gerar uma adesão positiva das equipes. Mas como fazer isso? Fácil. Os membros das equipes precisam entender as oportunidades e o valor agregado que a nova e mais avançada tecnologia oferece. É importante engajar todos os envolvidos na mudança para que haja um melhor entendimento do que vai acontecer. Então, com base na experiência vivida com mais de 20 clientes, a Dynamica Consultoria apresenta algumas dicas interessantes para lidar com esse assunto: Mostre o valor agregado da nova tecnologia: Traçar objetivos e atividades de cada equipe. Ser capaz de explicar de forma concisa os benefícios e como mitigar os riscos.Conquiste a adesão dos executivos: Depois de traçar todo o novo projeto, é necessário envolver o fornecedor ou consultor de software para ajudar a mostrar os ganhos. É importante certificar-se de que os tomadores de decisão, o alto escalão da empresa e os gestores entendam o benefício do projeto.Apresente o projeto: Certifique-se de que todos tenham uma compreensão completa de como esse novo software os beneficiará no dia-a-dia. É essencial garantir que treinamento e recursos adequados sejam fornecidos para que sua equipe possa superar a curva de aprendizado e se adaptar confortavelmente à mudança.Entenda as necessidades: Tente entender o que esses membros da equipe podem querer ou precisar. Se você puder demonstrar como será capaz de resolver um problema imediato para eles, muito provavelmente terá a aprovação.Escolha influenciadores: Existem pessoas da equipe que realmente entendem o benefício da mudança. Os escolha como influenciadores do projeto. Incentive-os a conversar com os demais colegas da equipe sobre como eles podem usar a nova solução. O reforço positivo durante todo o processo ajudará todos a se sentirem bem com a mudança que estão auxiliando a implementar.Saiba ouvir e tenha paciência: Muitas pessoas adoram conforto e rotina. Eles provavelmente são muito bons em seus trabalhos e gostam de manter seus processos como estão. Provavelmente estes serão mais difíceis de aceitar a novidade. Neste cenário, a melhor coisa a fazer é ouvir. Tente entender a questão e mostre que você se importa. Mas não se esqueça de enfatizar o benefício que a nova tecnologia trará. Tudo é questão de tempo e também conhecimento sobre o novo.Comunicação é sua maior aliada: Caso haja obstáculos, saiba como comunicá-los. Uma comunicação clara, que promove a visibilidade do todo sempre ajuda a criar progresso. Trate de resolver um obstáculo por vez.Sustente a Mudança: A Dynamica sempre gosta muito de falar sobre isso. Afinal de contas, as mudanças são parte das nossas vidas e vieram para ficar. Mas para que isso ocorra é necessário haver treinamentos de novos colaboradores, bem como treinamentos contínuos para todas as equipes. Sustentar a mudança é uma tarefa essencial e obrigação de todos os envolvidos. Gostou do conteúdo? Deixe um comentário para nós. Queremos ouvir suas opiniões. Não se esqueça de visitar nossas redes sociais e se precisar de alguma dica em especial, entre em contato. Estamos de portas abertas para te receber e trocar ideias. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Perspectivas para 2021: uma lente sobre a nossa realidade.
Pouco mais de 7 entre cada 10 pessoas no Brasil (72%) afirmaram que o ano de 2020 foi ruim para si e suas famílias. É o que aponta a pesquisa Global Advisor 2021 Predictions, realizada pela Ipsos desde 2012. No histórico do levantamento, o percentual de brasileiros insatisfeitos com o ano que termina nunca foi tão alto. A percepção brasileira em 2020 reflete a avaliação global, considerando a opinião de quase 23 mil entrevistados de 31 países diferentes, onde 70% disseram ter tido um ano ruim no âmbito pessoal. Outra pesquisa realizada pelo mesmo instituto, intitulada “Perigos da Percepção”, em 38 países, com cerca de 28 mil pessoas, mostra nosso alto grau de percepções equivocadas em relação à realidade, o que nos rendeu a 5ª posição no ranking mundial (atrás de Tailândia, México, Turquia e Malásia). Exemplos: “No Brasil, a taxa de homicídios hoje é bem mais alta do que no ano 2000 e quase metade das meninas e mulheres de 15 a 19 anos engravidaram”. Estas frases refletem o que pensa a maioria dos brasileiros entrevistados, mas na verdade, o índice de homicídios permaneceu estável em relação a 2000 e apenas 6,7% de mulheres nesta faixa têm filhos. Para começar 2021 lidando com a verdade, baseada em dados e fatos, colocaremos neste post uma lente sobre vários setores que nos movem neste ano marcado pela incerteza, esperança e ansiedade. Boa leitura! QUESTÕES SOCIAIS EM PAUTA Segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, com mais de 1500 adultos em todas as regiões do País, a intenção de ser solidário chega a 97% embora apenas 27% efetivamente se envolva em ações sociais coletivas. A maioria (68%) acaba agindo de forma individual e pontualmente, por desconhecerem outras formas. A pandemia mudou a rotina do mundo inteiro e trouxe uma lição importante para quem esteve atento: a solidariedade, que nada mais é do que a busca de minimizar a dor do outro ou a empatia em forma de ação. Muitas empresas, ONGs e Instituições se juntaram em 2020 à causa do combate à desigualdade social, doenças psiquiátricas e tantos outros efeitos causados pela pandemia. Como ainda estamos na pandemia, ficam algumas dicas que podem ser replicadas em 2021: Doações (alimentos, produtos de higiene e água) Consultas gratuitas (médicos, dentistas, psicólogos) Leilões beneficentes ou outras formas de arrecadação para quem precisa Produção de máscaras para doação Ajuda a pessoas do grupo de risco com atividades externas Doação de sangue. É seguro e pode salvar vidas Apoio ao comércio local: compre em seus sites, caso tenham fechado as portas. Solidariedade também é se cuidar para evitar o contágio e a propagação do vírus. A ONG Gerando Falcões, com forte atuação no combate à desigualdade social, contribuiu, entre outras ações sociais, por meio da inclusão digital de alunos de escolas públicas para que se mantivessem estudando. Você pode contribuir acessando aqui. Outro tema importante que se destacou em 2020 foi a força de luta antirracista tanto aqui quanto no exterior. Conceito como “racismo estrutural” se propagou em muito mais lares, possibilitando uma reflexão coletiva e mudanças de atitudes que já deveriam ter ocorrido há muito tempo, mas que nunca é tarde para que comece. RETOMADA PAULATINA Em 2021 a recuperação da economia deverá ser lenta, mas segundo economistas, possível. A previsão de crescimento para o Brasil este ano é de 3%, notícia que já anima o mercado, a bolsa, as organizações e nós, prestadores de serviços! Vamos continuar com taxa de juros baixa, inflação estacionada e alta dos comodities, como aço, petróleo e minério de ferro, que trazem um efeito positivo na balança comercial do País. Ariano Suassuna (1927-2014), autor de “O Auto da Compadecida” (1955) costumava dizer que “o otimista é um tolo e o pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”. E neste posicionamento, mantemos nossa contextualização. A eleição nos EUA trouxe um recado interessante ao mundo com a eleição de Joe Biden. Retoma um rumo democrático, importância dos mecanismos globais (ONU, OMS..). Isso não zera todas as questões a serem enfrentadas – sobretudo com em relação à disputa comercial com a China. TESTE DE RESILIÊNCIA E REINVENÇÃO NA CIÊNCIA Cientistas vivenciaram os momentos sofridos da pandemia e ocuparam lugar de destaque na diminuição do impacto da doença. Na USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, mais de 250 grupos iniciaram ou adequaram os seus estudos para o conhecimento e combate do novo coronavírus. Desde o sequenciamento do seu genoma até o desenvolvimento de ventiladores e máscaras, passando pelos estudos de novos testes, medicamentos e vacinas. O jornal “Plos Biology” publicou em 16/10/2020 um estudo que elenca os 100 mil cientistas mais influentes do mundo, segundo os bancos de dados utilizados até 2019. A pesquisa foi conduzida por uma equipe da Universidade de Stanford (EUA), liderada pelo médico e cientista greco-americano John Loannidis, que tem diversas contribuições na área da medicina, sobretudo em epidemiologia e clínica médica. O estudo trabalha com dois rankings distintos: um que analisa o impacto do pesquisador ao longo de sua carreira e outro que avalia os impactos da atuação em 2019. Dos 100 mil melhores cientistas do mundo, de acordo com suas carreiras, 600 são brasileiros e, destes, 31 da Fiocruz. O saldo de mortes em função da Covid-19 (cerca de 2 milhões no mundo e 203 mil só no Brasil) deixou muitas famílias em luto (Nossos sentimentos a cada uma!). O mundo todo está atrás de vacinas e mais de quatro milhões de doses já foram aplicadas na Europa e EUA, nessa que será a maior campanha de vacinação da história, demandando algumas bilhões de doses (muitas vacinas requerem dose dupla). O Brasil ainda não tem previsão clara do início da vacinação em nível nacional, mas há a expectativa de se iniciar ainda em janeiro a imunização, com as vacinas Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e a AstraZeneca-Oxford, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pandemia ainda é uma realidade que não parece que será resolvida no curto prazo. A expectativa é de que o processo de controle do vírus dure de 2021 e 2022 e, portanto, a recomendação dos profissionais da saúde é que se mantenham os cuidados atuais: regras de distanciamento social, utilização do álcool gel e o uso de máscaras. COMO FICAM AS ORGANIZAÇÕES Como as organizações irão operar neste primeiro semestre, marcadas pela incerteza e permanência do isolamento social. Como estão cuidando dos seus funcionários? Com a chegada do vírus, as empresas se viram obrigadas a adotar o home-office como prática formal, o que gerou a necessidade de adaptação, afinal os escritórios invadiam nossas casas. A Dynamica realizou em julho/2020 a pesquisa Comportamento da gestão empresarial no novo cenário, com 214 profissionais de empresas dos setores de Serviços, Indústria, Saúde, Comércio e Varejo, Órgãos públicos e Entidades de Classe. Já naquela época a grande maioria acreditava que o home-office se tornaria parte do cotidiano de muitas empresas. Foi necessário se repensar o formato das capacitações e reuniões à distância, pesquisas de satisfação e avaliações comportamentais, como conduzir os debates sobre valores e ética, a fim de manter uma Cultura Organizacional viva e em constante aplicação de seus valores. Com a continuação do isolamento social por 10 meses, fala-se em “anywhere office”, escritório em qualquer lugar, a partir da nuvem. Os locais de trabalhos passam a ser flexíveis, desde que se assegure o acesso a ambientes profissionais. Trabalhar deixa de ser sobre “onde” e passa a ser sobre “quando”. Um exemplo poderia ser colaboradores usufruindo de um escritório na Avenida Paulista na segunda-feira, home office na terça e quarta e – por que não? – home office no interior ou na praia nos últimos dias da semana. Mais uma vez, há de se trabalhar a Cultura e a Liderança, para que seus valores e propósito sejam preservados e para que construa ou conserve relações de confiança com seus times. Independentemente do setor, as organizações devem se manter preparadas para atuar em um ambiente complexo, competitivo e volátil, tendo as mudanças e agilidade como necessidade de negócio e até mesmo sobrevivência. Temos expertise para auxiliar sua empresa em seus processos de Mudanças, ajustes da sua Cultura e Planejamento. TENDÊNCIAS PARA 2021 ESG, “environmental, social and governance”, ou como são conhecidas as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, que combinam negócio com propósito. Segundo a XP Investimentos para 2021 esta tendência deve se intensificar no Brasil este ano, tanto no que se refere a questões sociais, tendência de mercados para economia de baixo carbono, eliminação do desperdício e gestão dos insumos nas empresas, aprofundamento da visão de governança nas organizações, levando em conta as questões sociais e ambientais. Lifelong Learning como filosofia de vida: Não faltam adjetivos para descrever 2020: “tenso”, “inusitado”, “difícil”, “de superação, resiliência, aprendizados”…Pode-se dizer que um aspecto positivo foi muitas pessoas focarem em estudar, se desenvolver, buscar novos conhecimentos e adotar o lifelong learning como filosofia de vida. Descobriram que buscar o autodesenvolvimento tem mais a ver com disciplina de estudos e abertura a novos aprendizados do que com altos investimentos em cursos ou diplomas. E por falar em aprendizado, inscreva-se para participar de nossa turma de Liderança Ágil Anywhere Office: Muito se falou em 2020 sobre home office e as empresas conseguiram se adequar a este formato usando tecnologias diversas. Atualmente se fala em um modelo híbrido. Nas áreas e funções onde a presença não seja um pré-requisito para o desenvolvimento das atividades, este modelo tende a continuar. Já falamos em um avanço nesta visão, que é a tendência é se adotar o “anywhere office”, importando mais as entregas que o local em que se trabalha. Isto requer uma liderança que administra por resultados e não mais por controle. Agenda 2030 da ONU (ODS): Trata-se de uma agenda da ONU para se alcançar os 17 objetivos (veja no infográfico) e 169 metas até 2030. Algumas empresas já mantêm estes conceitos em seu radar (muitos dos quais levando em conta o ESG). E a sua? Employee Experience O conceito de “experiência do cliente” continua cada vez mais ativo, resultado do aumento de relacionamentos à distância, e-commerce, omnicanal e todas as formas de contato empresa-cliente. Em função do grande impacto nas organizações pelo isolamento social e trabalho remoto, percebeu-se a importância de se cuidar do colaborador e, portanto o conceito de “employee experience” ganha visibilidade nas organizações, no ciclo inteiro do relacionamento da pessoa com a organização, garantindo que propósito, cultura e liderança sejam vividos na prática. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Na busca pelo equilíbrio entre trabalho, lazer e conhecimento.
Uma coisa já somos capazes de afirmar: 2020 ficará registrado na história como o período que tivemos (e fomos capazes) de equilibrar bandejas de pratos dentro de uma montanha-russa de emoções e decisões. Com a chegada do fim do ano, também chegou o momento de pararmos para refletir sobre tudo que planejamos e nem sempre conseguimos concretizar; as buscas por uma maior produtividade; a luta pela vida que alguns de nós travou, enfim, sobre a vida, nossas prioridades e relacionamentos. Neste clima, um conceito que se aplica bem é o de ócio criativo. O que nos vem à cabeça quando pensamos em ócio? Em seu sentido vulgar, é uma expressão que remete a falta do que fazer, preguiça e descompromisso, porém, o sentido real da palavra significa “pausa, descanso ou folga”. O conceito de ócio criativo, criado na década de 90 pelo sociólogo Domenico de Masi, representa uma maneira inovadora de trabalhar. Em seu livro, O Ócio Criativo, o estudioso enfatiza como a alegria e a satisfação pessoal do dia a dia estão diretamente ligadas à criatividade que, por sua vez, melhora o potencial de imaginação para a melhor produtividade. Segundo o autor, o ócio criativo, nada mais é do que o equilíbrio entre trabalho, lazer e conhecimento. Mesmo com formas de trabalho cada vez mais inovadores, muitas pessoas ainda possuem o seu foco na seguinte máxima: quanto mais horas trabalhadas, maior a produtividade. Devido à rotina agitada dentro das empresas, estamos acostumados a pensar que momentos de reflexão ou até mesmo de lazer, são perdas de tempo, mas não é bem assim. São nesses momentos que conseguimos refletir e entender como podemos aprimorar nossa rotina, tornando-a ainda mais produtiva e criativa. No livro “A Quinta Disciplina”, Peter Senge traz à tona o modelo de trabalho de empresas japonesas que respeitam os momentos de pausa e reflexão dos funcionários, pois entendem que pensamentos estão sendo trabalhados e este é fundamental para sua melhora constante. O verdadeiro significado de uma organização que aprende, é uma organização que está continuamente expandindo sua capacidade de criar o seu futuro. Este cenário é diferente em empresas ocidentais, pois estamos acostumados a relacionar uma pessoa em estado de reflexão à preguiça ou descaso. A proposta apresentada por Domenico é uma resposta a esse modelo de trabalho que inviabiliza a criatividade, a inovação e o conhecimento. A reflexão nutre a mente e torna o pensamento mais efetivo para a tomada de decisões ou criação de novas estratégias de trabalho. Em momentos de lazer e diversão podemos vivenciar situações que podem nos ajudar a ter melhores insights. Um ponto importante a se ressaltar sobre o ócio criativo é a constante evolução no aprendizado. Assim como o tempo para o lazer é um fator determinante na produtividade, o conhecimento é o ponto médio entre os dois extremos, trabalho e diversão. Como citamos em nosso Blog, trabalhar a educação continuada é apostar no sucesso de cada um de nós. A cada nova experiência de aprendizado, somos capazes de criar sinapses novas e escalar novos horizontes do conhecimento. Como aplicar o ócio criativo no dia a dia Agora que você já sabe a importância desse conceito para a sua produtividade, por que não aplicá-lo no seu dia a dia? Veja 3 dicas para inserir o ócio criativo na sua rotina. Faça anotações Ideias inovadoras podem surgir a qualquer momento, inclusive fora do trabalho. Sempre que tiver uma nova ideia que possa melhorar os processos da empresa, ou até mesmo otimizar o seu tempo, anote! Equilibre os três pilares Já vimos que o ócio criativo é o equilíbrio entre trabalho, lazer e conhecimento. Balanceie esses três pilares na sua rotina. Quando estiver muito estressado, veja como pode se distrair com atividades de lazer, entregou as demandas com antecedência? Tire um tempo para os estudos… e assim sucessivamente. Descanse! Estamos acostumados a achar que quando não estamos produzindo, jogamos tempo (e dinheiro!) fora. Respeite os seus momentos de descanso e entenda que você não será 100% produtivo o tempo todo. A inovação como interface da cultura organizacional No atual mundo em que vivemos, onde tudo é passível de mudança, implementar a cultura de inovação em sua empresa é extremamente importante para mantê-la competitiva. Engana-se quem pensa que inovação é somente apostar em novas tecnologias e mudança de processos. Para transformar a cultura de uma empresa, é preciso promover um ambiente colaborativo, que tenha a diversidade de ideias e foco nas pessoas como base em suas diretrizes. Exemplos de empresas inovadoras são as gigantes Google, Netflix, Apple, Facebook e a brasileira, Magazine Luiza. No Google, por exemplo, os funcionários não têm um horário preestabelecido para entrar e sair do escritório, a liberdade de escolha está diretamente atrelada à produtividade. Dessa forma, o colaborador escolhe os melhores momentos do seu dia para trabalhar. A Magazine Luiza ganhou notoriedade internacional por sua cultura organizacional horizontalizada. Em um momento onde a setorização era o formato mais usado dentro das empresas brasileiras, a marca quebrou paradigmas ao propor esse modelo de gestão descentralizado. Todos esses exemplos possuem como base o desenvolvimento de seus colaboradores e possibilitam a construção de um clima organizacional mais propenso à inovação, criatividade e geração de conhecimento. Dicas da Dynamica Adeque a cultura de sua empresa ao modelo que deseja, com vistas nos resultados e planos estratégicos. Incentive as atividades que promovam a interação e troca de ideias. Mantenha uma escuta ativa aos times e foco nas pessoas, sempre. Compartilhe os objetivos e metas com o time e reforce o quanto cada um da equipe é imprescindível para seu alcance. Desenvolva uma cultura de aprendizado permanente onde a experimentação, a co-criação e o compartilhamento de ideais sejam valores da organização. Dê autonomia aos times com propósitos ou projetos específicos (squads) para que possam se auto-organizar. Boas confraternizações! Recebam o abraço caloroso virtual de toda a equipe Dynamica! Manteremos nosso escritório em funcionamento, com exceção de 24, e 31/12. Podemos ajudá-lo em planejamento, mudanças, cultura e desenvolvimento de seu time. Entre em contato. .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }