O que Liderança, Cultura e Mudança Organizacional Tem em Comum?
Quais os pontos de convergência entre Liderança, Cultura e Mudança? No último dia 28 de julho este foi o tema central da 5ª edição do Encontros para Mudanças, realizado pela Dynamica (confira gravação). Muitas foram as contribuições e trocas até se chegar ao entendimento comum de que o ponto de convergência são as Pessoas: Liderança são Pessoas; Cultura é “como as pessoas fazem as coisas na empresa” e Mudanças são efetivadas por transformações das pessoas. Simon Sinek – escritor e palestrante inglês – pesquisou empresas e líderes que mobilizaram um grande número de pessoas a favor das suas ideias e produtos. O elas têm em comum? Segundo ele, Propósito. Ele também concluiu que as pessoas se inspiram no porquê se faz algo. É dele a frase: “100% dos clientes são pessoas; 100% dos empregados são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios”. Fica a dica! Mas afinal, o que é essa Cultura Organizacional que tanto tem se falado? Lyrian Faria, sócia-diretora da Dynamica resumiu: “Organização é um conjunto de pessoas que desenvolvem processos para um propósito, objetivo, sentido, visão. Cultura é o modo de ser, é o modo como a organização cuida e gere suas pessoas; desenvolve suas lideranças; como ela se posiciona diante dos conflitos; como ela comemora seus sucessos”. Parafraseando Edgard Schein, autoridade em psicologia social e cultura organizacional, a essência da cultura são as crenças que deram tão certo, que se repetiram até se tornar a realidade disseminada aos novos membros. Perceber a cultura de uma empresa requer atenção à forma como agem. Segundo Schein culturas mudam, mas somente quando novos valores são incorporados aos pressupostos básicos, por provarem que trarão benefícios para a organização. Quer implementar uma Cultura Ágil em sua empresa? Comece pelos valores. Liderança com propósito e bem trabalhada Em posts anteriores abordamos o papel da Liderança na transformação da Cultura, comentamos que o líder não é um super herói e discorremos sobre as dificuldades de se liderar em um momento de incerteza, medo, insegurança e relacionamentos remotos. Temos reforçado que liderança é uma competência que pode ser desenvolvida, não se trata de títulos ou de uma posição hierárquica no organograma da empresa. Condução, inspiração e motivação de pessoas são alguns dos atributos que se espera de um líder. Lilian Ramos, sócia-diretora da Dynamica, lembrou que saber observar a maturidade da sua equipe também é um diferencial: “gerir todos da mesma forma pode bloquear ou desmotivar o time. O conceito de Liderança situacional sugere que o líder deve perceber a maturidade técnica e comportamental de cada um de sua equipe”, explica. Existem também estilos diferentes de lideranças norteados por seu perfil comportamental. O primeiro passo para o líder que deseja crescer é o autoconhecimento e a compreensão de quais são as habilidades e competências que precisa desenvolver. Buscar apoio em outros líderes mais experientes, em processos de Mentoria também é um caminho. Resumindo: o líder precisa estar sempre disposto a crescer. E crescer é mudar. Seja a mudança que você quer ver Como compartilhou Sandra Martins, coordenadora de Operações da Dynamica, mudança é qualquer alteração planejada ou não, que ocorra na organização ou na vida e que pode vir de fatores externos ou internos e, quando ocorre nas empresas, geralmente afeta sua cultura, sua rotina e o seu dia a dia. A mudança não é o destino, mas a jornada. Quando se pensa em um projeto de transformação cultural, por exemplo, o projeto acaba na sua implementação e a mudança permanece – constante e gradativa – até atingir todas as pessoas na organização e promover a transformação desejada e se buscar outros patamares e consequentemente outras mudanças, sempre envolvendo e dependendo da atuação direta das lideranças e de todas as pessoas na empresa. Cada um tem o seu papel no processo de mudança. Por isso, parafraseando Ghandi, seja a mudança que deseja ver à sua volta. Dicas da Dynamica Assuma seu papel na construção e fortalecimento da cultura de sua empresa;Mantenha seu time atualizado sobre os novos rumos da empresa e as transformações culturais.Entenda o grau de maturidade técnica e comportamental de sua equipe e atue conforme o caso. Exerça uma liderança com propósito e o torne comum a todos na equipe;Alinhe conceitos e visões: quais são as empresas e pessoas inspiradoras para você e para seu time?Tudo começa no autoconhecimento: quais aspectos de sua personalidade podem ser aprimorados?Torne a condução de processos de mudanças uma competência a ser praticada na empresa.Participe do próximo Encontros sobre Comunicação. Inscreva-se clicando aqui. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Como aprender a lidar melhor com as adversidades?
Como disse Cortella em seu livro “Não nascemos prontos”: “Nascer sabendo é uma limitação porque
Agilidade e capitalismo consciente no mundo BANI: como estes conceitos convergem
Presenciamos recentemente a Cúpula de Líderes sobre o Clima, onde autoridades mundiais se reuniram para discutir pautas como redução de emissões de gases do efeito estufa e a criação de uma coalizão global para atingir emissões líquidas zero até meados do século, conforme objetivos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, assinado em 2015. Quando o tema é Sustentabilidade nos negócios e geração de propósito para todos os stakeholders ou partes interessadas, temos construído um caminho de leituras que o auxiliará no despertar para um posicionamento consciente. Temas como ESG ou a Agenda da ONU para 2030 – ODS, o desenvolvimento permanente ou Lifelong learning podem ser conferidos em nosso blog. Neste artigo confira como as organizações podem (e devem!) se manter ágeis e comprometidas não só com seus resultados financeiros, mas com a sustentação de valores e propósitos, no que se denomina “capitalismo consciente”. Liderança Ágil em tempos de BANI Independentemente do segmento, porte ou distribuição geográfica, as organizações precisam se manter preparadas para atuar em um ambiente BANI, com líderes capacitados em soft skills que lhes tragam segurança, estabilidade emocional, fortalecidos em seus valores pessoais e conscientes de sua responsabilidade no desenvolvimento de seus times. Criado em 2018, o termo BANI significa Brittle, Anxious, Nonlinear, and Incomprehensible ou Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível e fez ainda mais sentido com a pandemia, já que neste contexto, as mudanças, agilidade e colaboração, mais do que necessidade de negócio, são parte de sua sobrevivência. Vamos entender estas siglas e procurar exemplos que possam auxiliar as lideranças junto a seus times: Frágil: somos todos, pessoas, governos e organizações, suscetíveis a situações inesperadas e catastróficas. Um vírus coloca o mundo inteiro em lockdown, uma praga dizima uma plantação que no ano anterior bateu recorde de produção, uma tecnologia nova ocasiona a demissão em massa e a necessidade de reinvenção dos perfis, governantes colocam a democracia em risco em várias partes do mundo, mudanças climáticas trazem perspectiva de escassez de água. A grande verdade é que estamos suscetíveis a fatores externos e somos frágeis diante deles. Reconhecer esta vulnerabilidade e compartilhá-la com os times, de forma transparente, fortalece vínculos e realizações comuns. Como diz a pesquisadora social e autora do livro “A coragem de ser imperfeito”, Bené Brown em sua palestra no Ted Talk: “Vulnerabilidade é o centro da vergonha, da vida e da luta pelo merecimento, mas é a origem da criatividade, pertencimento e amor”. Aos líderes ela sugere “Sejam autênticos e reais e digam “sinto muito, vamos consertar”. E complementa: “Quando nos deixamos ser vulneravelmente vistos, aprendemos a amar de todo coração, sem garantias, praticar gratidão e alegria” Ansiosos: sem perspectivas, nos tornamos temerosos quanto às nossas decisões e podemos até adoecer. “O sucesso da espécie humana se deve à sua capacidade de antecipar o perigo, o que requer uma preparação geradora de ansiedade”, explica Márcio Bernik, médico psiquiatra e coordenador do Ambulatório de Ansiedade do IPQ (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP) para o blog de Dráusio Varella. A ansiedade é um estado emocional “normal”, no entanto, este estado de sobressalto de que a qualquer momento uma nova notícia ruim pode chegar, pode acelerar transtornos mentais. “Transtorno se refere a algo que desorganiza a vida do indivíduo e gera um sofrimento excessivo. Não consegue sair, manter um emprego, entre outras”, explica o psiquiatra Felipe Corchs, do Programa de Ansiedade do IPQ. Líderes precisam se auto-observar e cuidar das pessoas de sua relação. Aliás, se tem uma lição que podemos tirar deste momento é que a solidariedade e colaboração propiciam muitas realizações coletivas. Líderes devem estar atentos não só à produtividade de seus times, mas procurar acompanhar como estão lidando com a invasão dos escritórios a seus lares, se passaram por alguma situação recente de perda e realmente reforçar a todos a mensagem de que não estamos isolados. Empatia e real interesse são os melhores instrumentos para lidar com a ansiedade. Não linear: sem controle sobre resultados, torna-se difícil entender as conexões a que estamos ligados. A sensação que temos hoje é de sermos protagonistas em um curta-metragem onde os acontecimentos não seguem uma ordem cronológica, dão voltas sucessivas vezes, e o fim parece não estar onde deveria. A ideia de uma linha do tempo contínua em que podemos planejar, definir metas e esperar resultados precisos nunca esteve tão distante. Não é à toa que as organizações reduzem seus períodos de estratégias e acompanhamento de planos. Os efeitos das decisões na economia, questões climáticas e saúde pública podem não ter data para emergir e nem para acabar. Em meio ao caos social, se veem movimentos de solidariedade; em meio à concentração de riquezas nas mão de tão poucos, movimentos como o Capitalismo Consciente, colocando o propósito acima do lucro. Não se sabe quando se irá colher os frutos, mas se segue plantando, se buscando um sentido. “Em um mundo não-linear, causa e efeito são aparentemente desconectados ou desproporcionais”, explica o antropólogo, historiador e criador do termo BANI em abril de 2020, Jamais Cascio. Muito dos problemas de aquecimento global que vivemos hoje são consequência das decisões tomadas pela indústria na década de 80. Assim como os desafios e barreiras impostas pela pandemia ainda têm dimensões incertas no futuro da humanidade. Como as lideranças podem lidar com isso? A melhor estratégia talvez seja o desenvolvimento da competência “flexibilidade cognitiva”. Algo que pode ser traduzido pela capacidade do cérebro para adaptação, seja de conduta, opiniões, diretrizes ou, até mesmo, planos. As ferramentas de controle de metas e objetivos são importantes, mas não devem engessar as demandas que surgem a todo o instante. Incompreensível: tanta informação e tão pouco conhecimento de como usá-la. Dá para entender o descuido que muitos brasileiros têm em relação à pandemia, mesmo com os altos índices de contágios e óbitos, demonstrando claramente a necessidade de isolamento social? Apenas um exemplo de uma atitude incompreensível, ao menos para a parte da população que se mantém seguindo as orientações da ciência. O fácil acesso à informação nos confunde de onde buscar as melhores fontes e a dificuldade de interpretação dos textos e dados, nos prejudica a compreensão do mundo. Para lidar com a falta de compreensão, alguns caminhos indicados passam por transparência, abertura à inovação, aceitação à diversidade e a construção de um ambiente em que as pessoas se sintam seguros para expor suas ideias. Propósito que gera conexão e colaboração “Meu pior cenário é continuarmos a ter um raciocínio de curto prazo”, já disse Jamais Cascio, que, ao contrário de muitos futuristas que vendem cenários de catástrofe global e colapso social, busca soluções plausíveis para contribuir para um mundo melhor. Co-fundador do WorldChanging.com, uma plataforma de fórum de discussão que , como explica seu fundador Alex Steffen, busca “soluções práticas para construir uma sociedade que seja ambientalmente sustentável, compartilhável com todo o mundo no planeta, que promova estabilidade, democracia e direitos humanos e que seja alcançável no espaço de tempo necessário que temos a enfrentar”. Para quem ficou interessado em se aprofundar e levar sua empresa a outro patamar, existem os prêmios World Changing Ideas, da Fast Company, que homenageiam as empresas e organizações que impulsionam a mudança no mundo. Os 26 vencedores e centenas de outros finalistas – selecionados por uma lista de especialistas dos mundos do empreendedorismo social, filantropia, capital de risco, ativismo entre outros – representam o tipo de pensamento inovador que contribuirá para a reconstrução do planeta. Pilares do Capitalismo Consciente Thomas Eckschmidt, diretor geral do Instituto Capitalismo Consciente Brasil., explica o movimento Capitalismo Consciente, que vem se fortalecendo na última década e que “permitirá às empresas a produzirem mais, melhor e com mais qualidade”> Segundo ele, visa um propósito maior do que o lucro, aliás o lucro se torna a consequência deste propósito. São quatro princípios básicos norteiam uma empresa que pratica o Capitalismo Consciente: Propósito, Orientação para stakeholders, liderança e cultura engajadora de transformação. Esta prática na condução de negócios – que há vem sendo aplicada por grandes corporações na última década, cria, simultaneamente, diferentes valores para todas as partes interessadas (ou stakeholders) como financeiro, intelectual, físico, ecológico, social, cultural, emocional, ético e até mesmo espiritual. Nesta concepção, o paradigma tradicional do capitalismo da competitividade acima de tudo é substituído por colaboração; os stakeholders, antes centrados na figura do acionista, se ampliam: “o planeta é um só, a comunidade está inserida no planeta e o negócio está inserido na comunidade. Temos que trabalhar juntos para conseguir melhores resultados, que crie um valor para todos e menos impactos.”, reforçou Thomas. As Lideranças do movimento têm que ter um nível de consciência diferenciado, pois são eles os responsáveis por disseminar uma cultura transformadora junto a seus times. Se engana quem pensa que o capitalismo consciente não gera riquezas e lucro. Empresas que se classificam neste modelo tiveram suas ações valorizadas 10 vezes mais do que a média do mercado nos últimos 15 anos. Rafaella Capal, artista, empreendedora e pensadora da economia criativa e das novas economias no Brasil, resume bem este novo posicionamento organizacional em Como criar um capitalismo improvável: “mais colaboração e menos competição; mais criação e menos consumo; mais distribuição e menos acúmulo; mais presença e menos pressa; mais fluxo e menos controle; mais reuso e menos descarte; mais desenvolvimento e menos crescimento; mais empatia e menos desconexão; mais abundância e menos escassez; mais “nós” e menos “eu””. São 3 os fatores principais do Capitalismo Consciente: 1. A preocupação crescente com a degradação ambiental e com a disseminação da miséria; 2. A conscientização de que a solução desses problemas só será possível com a participação ativa do mundo empresarial; 3. O impulso dado pelas Nações Unidas pelo estabelecimento dos Objetivos do Milênio (desde 2015 conhecidos como Objetivos do Desenvolvimento – ODS) e pela criação do Pacto Global (que definiu os princípios de envolvimento do setor privado na solução dos problemas da humanidade). Dicas da Dynamica: Construa com seu time uma visão de futuro para a organização, com foco em propósito, Trabalhe com propósito, se relacione e valorize negócios com propósito, Compartilhe o propósito entre todos da organização, Fortaleça as lideranças para que vivifiquem o propósito e agilidade na organização, O mundo borbulha, conecte-se com as transformações que acontecem à sua volta, Tenha a Inovação e Mudança como competências de toda a Liderança, Coloque a pessoa no centro das prioridades: empatia e solidariedade fortalecem os vínculos, Propicie um ambiente com tomadas de decisões rápidas, eficientes e contínuas, Crie um ambiente transparente e seguro para que todas as ideias possam ser discutidas. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Sua Organização é Ágil?
Uma Organização, ou CNPJ, é um conjunto de pessoas (CPF’s), com um propósito e processos que a levam a atingir suas metas e resultados esperados. Seu posicionamento acompanha a evolução das sociedades e do contexto em que atua: na primeira metade do século XX, por exemplo, a palavra de ordem nas empresas era produtividade, ou seja, máxima produção a custo mínimo. A organização era comparada a uma máquina e seus times também. Em seguida, novas teorias afloraram a necessidade de humanizar e democratizar a administração, em especial, os gestores. Surgiram conceitos como Six Sigma e Balanced Score Card. Ainda no final do século passado a revolução digital teve seu ápice no início dos anos 90 com o surgimento da Internet da forma como a conhecemos hoje (www ou a World Wide Web). A partir daí as mudanças continuaram de forma exponencial. Os últimos 30 anos foram marcados por tantas transformações que as organizações foram comparadas a um organismo vivo, com a necessidade de luta por sua sobrevivência e em constante evolução. Na prática, funciona como um ecossistema da natureza, onde cada parte viva evolui e cria uma inteligência coletiva, resultando na evolução do todo. Estratégia, estrutura e tecnologia devem estar alinhadas, de forma a proporcionar vida longa à organização, que só sobreviverá no contexto atual se tiver em si a competência arraigada de se transformar para evoluir. Veremos neste artigo algumas das principais características presentes em Organizações Ágeis. EVOLUÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES: TORNAR-SE ÁGIL É O DESEJO ATUAL Ao mesmo tempo em que nos deparamos com empresas que já nascem Ágeis, como as Startups, muitas estão em processo de transição, entre o modelo da gestão industrial e novos paradigmas da contemporaneidade, como a Transformação Digital e Indústria 4.0*. Segundo uma pesquisa “Como criar uma Organização Ágil”, publicada em 2019 pela Mckinsey, com 2.500 líderes, poucas empresas atingiram agilidade em todas as suas áreas, mas muitas já estão buscando implementá-la. Para 75% dos entrevistados, a agilidade organizacional ou é a maior prioridade ou está entre as três maiores prioridades, e quase 40% estão realizando uma transformação de agilidade organizacional. Mais de metade dos entrevistados que não haviam implementado uma transformação ágil declaram ter planos de fazê-lo. Das organizações que estão buscando se tornar mais ágeis, algumas começam por iniciativas isoladas ao invés de trazerem este novo posicionamento para suas diretrizes corporativas e sua cultura. “Há um movimento de disseminar a cultura ágil por toda a estrutura organizacional para eliminar barreiras, conectar pessoas de áreas distintas que possam resolver problemas, ter mais contato e cumplicidade com os clientes”, explicou Luciana Lima, do Insper, em matéria para revista Voce SA. Não dá para falar sobre Organizações Ágeis sem tomar como referência o documento Manifesto Ágil, que compreende 4 valores e 12 princípios, lançado em fevereiro de 2001, e que servem como norte às organizações que desejam implementar um modelo organizacional posicionado nos avanços do Sec XX. *Indústria 4,0 engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. Manifesto Ágil CONFIRA 8 ASPECTOS PRESENTES EM ORGANIZAÇÕES ÁGEIS: 1. Disputa por profissionais capacitados Organizações Ágeis estão em constante disputa por manterem em seus times os melhores talentos, que são aqueles motivados pelo seu trabalho e sempre em busca de aprender mais, visando à excelência. Manter propostas atraentes, que mobilizem e retenham profissionais com este perfil, é uma tarefa árdua, já que compõem um grupo mais diversificado de pensamentos, origens, experiências e motivações. No último Fórum Econômico Mundial foi divulgado o relatório “Futuro do Trabalho”, de 2020 cuja lista, se comparada há de 2015, valoriza muitas habilidades antes classificadas com menor relevância. Entre elas: “Solução de Problemas Complexos” se manteve em primeiro, seguido por “Pensamento crítico” e “Criatividade” (antes classificada como a última dentre as top 10). Compreender estas novas exigências é um diferencial para quem quer se preparar para ele. Ter uma liderança ágil. que estimula e gera um ambiente colaborativo e dinâmico, é a base para uma cultura que tem como centro as pessoas. 2. Possuem a Cultura de Inovação e Mudança Dado o alto nível de competitividade, exigência dos clientes por qualidade e inovação, demanda dos acionistas por crescimento, rentabilidade e ações de comprometimento de longo prazo, como ESG, além da importância de lidar com um público interno cada vez mais ligado às questões do real propósito e visão social da empresa, vivemos nas organizações a necessidade de desenvolver como uma competência corporativa e parte dos seus valores a inovação e, portanto, a mudança. Toda a Liderança deve ser capacitada a conduzir mudanças, de forma estruturada, assertiva e eficaz. A natureza da organização ágil possibilita mais oportunidades para atuar frente às transformações, mantendo a empresa atualizada e relevante para o mercado. 3. Introduzem Tecnologias Disruptivas Constantemente (Transformação Digital) Nas Organizações Ágeis a tecnologia é integrada a todas as áreas da empresa como um meio de gerar valor e possibilitar reações rápidas às demandas do negócio. Isso significa buscar sempre soluções, produtos e serviços que atendam às necessidades dos clientes, dos colaboradores, de todos seus stakeholders e as mantenham à frente da concorrência. Isso significa a exigência por uma evolução constante das tecnologias, sistemas e ferramentas e da preparação interna para a utilização destas novas tecnologias. 4. Cultura Centrada em Pessoas A cultura de uma organização ágil coloca as pessoas no centro, o que envolve fornecer autonomia para que criem valor de forma rápida, colaborativa e eficaz. Isso só acontece com o investimento nas lideranças para que propaguem esta autonomia ao seu pessoal e promovam seu desenvolvimento constante. O papel da liderança neste contexto é o de compartilhar a visão, auxiliar seu time para que também possam liderar, colaborar e entregar resultados excepcionais. A manutenção da cultura inclui o reforço dos valores, por meio de práticas condizentes aos discursos e a clara responsabilização e liberdade de buscar oportunidades e experiências. Resumindo: colaboradores de organizações ágeis são incentivados a agir como empreendedores e assumir responsabilidade pelas metas, decisões e desempenho da equipe. Outro fator importante é que o ambiente corporativo deve estimular o aprendizado e os ajustes contínuos, o que permite a rápida evolução dos resultados. O aprendizado contínuo, aliás, é parte de seu DNA: todos aprendem com o próprio sucessos e fracasso — e com o alheio — e assim incrementam novas capacidades e conhecimentos. 5. Possuem Ciclos de Decisão Ágeis A construção, ação e aprendizados são realizados em ciclos rápidos, gerando: Tomadas de decisões rápidas, eficientes e contínuas: têm clareza sobre o tipo de decisão que estão tomando e sobre quem deve estar envolvido. Embora todos os membros da equipe sejam incentivados a dar sua contribuição, o ponto de vista das pessoas com maior expertise, não necessariamente vinculado a cargo, mas conhecimento do tema, pesa mais nas decisões finais. Plano estratégico mais curto e com mais etapas de monitoramentos. Ao invés do planejamento, orçamento e revisão anuais algumas organizações estão adotando ciclos trimestrais, sistemas de gestão dinâmicos como objetivos e resultados-chave (OKRs) e orçamento contínuo de 12 meses. Iteração e experimentação rápidas. Equipes produzem um único produto primário (ou seja, um produto viável mínimo) com muita rapidez, geralmente em etapas ou “sprints” curtas. Formas padronizadas de trabalhar: processos, formatos de reunião, linguagem, redes sociais e tecnologias digitais são comuns a todas a equipes. Gestão de desempenho e de consequências: atuam com base em objetivos compartilhados, de ponta a ponta do trabalho e medem o impacto nos negócios, e não as atividades. Transparência: informações têm que ser acessíveis e compartilhadas. Além disso, a abertura e transparência entre os times nas reuniões constantes e curtas cria um ambiente seguro para que todas as questões possam ser discutidas. 6. Foco no Ecossistema Segundo a Fundação Prêmio Nacional da Qualidade, “A Excelência em uma organização depende fundamentalmente de sua capacidade de perseguir seus propósitos em completa harmonia com seu ecossistema”. Este ecossistema são os stakeholders, formados pelos colaboradores, fornecedores, clientes, parceiros, comunidade, entre outros. As organizações ágeis buscam estar cada vez mais próximas aos clientes entendendo suas necessidades em todo o seu ciclo de vida. Para tanto, existem pessoas em todas as áreas da organização posicionadas para observar, individualmente, suas mudanças nas preferências e no ambiente externo – e em agir a partir dessas observações. Eles avaliam regularmente o progresso de suas iniciativas e decidem se devem incrementá-las ou abandoná-las, usando processos padronizados e velozes de alocação de recursos para rapidamente transferir pessoas, tecnologia e capital de negócios lentos para áreas em crescimento. Além disso, garantem que todos estejam focados em entregar valor tangível aos clientes e aos demais stakeholders, fornecendo feedback e coaching frequentes. Em organizações ágeis, há o trabalho conjunto com clientes, fornecedores, acadêmicos, entidades governamentais e outros parceiros em setores existentes e complementares para desenvolver novos produtos, serviços e/ou soluções e trazê-los para mercado. 7. Menos Burocracia e Obstáculos Organizacionais Como a organização é mais dinâmica e adaptável, pode responder mais rápido a todos os desafios que enfrenta. A natureza da organização ágil também empresta menos burocracia e obstáculos, tornando os processos internos mais fluidos, e, consequentemente, mais eficientes, organizados e com menor custo. Outro aspecto que corrobora para reduzir a burocracia é a horizontalidade nas relações e o ambiente de aprendizagem com os erros (e não a busca por culpados, frequente em empresas tradicionais). 8. Gestão Colaborativa e Participativa As organizações ágeis costumam manter uma estrutura estável nos altos níveis, mas ao contrário da estrutura hierárquica tradicional, se valem de uma rede flexível e escalonável de equipes. Os líderes precisam entender estas redes, saber como desenhá-las e construí-las, como estabelecer a colaboração entre elas e como nutri-las e mantê-las. O importante para que estes grupos operem de forma eficaz é a clareza dos papéis de cada um, para que possam interagir em toda a organização e se concentrar no seu trabalho. As decisões devem ser tomadas o mais próximo possível das equipes envolvidas, em fóruns de coordenação altamente produtivos e de acesso restrito. Com cada equipe de trabalho tendo autonomia de decisões, os profissionais seniores, podem se dedicar ao desenho geral do sistema e orientação às equipes. Dica da Dynamica para ajustar a cultura da sua organização a um Modelo Ágil: Construa com seu time uma visão de futuro para a organização, Tenha a transparência com um valor, Dê oportunidade para os funcionários se arriscarem. Inovação e Disrupção não caem do céu, Possibilite um espaço para fomento de novas ideias e invista em novas experiências, Incentive a responsabilidade mútua e colaboração, Mantenha discurso e prática convergentes, não importando o nível hierárquico, Comece com pequenas ações, assegurando o bem-estar do seu time, Crie um ambiente onde o lifelong learning se faça presente, Incentive seus gestores a se capacitar nas competências de um Líder Ágil, Prepare seus gestores para entender as necessidades e motivações de seus times, Encoraje a melhoria contínua, inovação incremental, Renove o pacto com todos da empresa para que no foco das iniciativas esteja sempre a experiência humana. Capacite-se profissionalmente. A partir de 12x R$42,20, seja um líder ágil e capacitado, desejado pelas melhores empresas do mercado. Realize sua matrícula em nosso Curso de Formação e Certificação em Liderança Ágil. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Tecnologia a favor dos negócios e das pessoas (*)
Ilustração: Sizenando As inovações tecnológicas vêm imprimindo mudanças às relações comerciais de tal forma que o mercado tem se reorganizado nos últimos 30 anos mais rapidamente do que em qualquer outro momento da história. As áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação tornaram-se mais sofisticadas, abrangentes e influentes. Bastam 2 exemplos: o e-commerce e o conceito de omnicanal. Assim, aquelas áreas não são mais apenas um departamento ou uma seção de uma empresa: TIC é um amplo espaço congregando recursos técnicos e conceituais. “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é o mais disposto à mudança” (Charles Darwin) Nas empresas não há mais espaço para ações departamentais isoladas ou o exercício profissional qualificado sem a compreensão do funcionamento e objetivos do todo corporativo. Fatores políticos e socioculturais mesclam-se em constante mudança, seja por ruptura ou acomodação, com a cultura organizacional, moldando-se conforme movimenta-se a vida social e econômica. A cultura de uma empresa, de acordo com suas estratégias de atuação, tende a também influenciar o meio em que opera. O grau de solidez da cultura organizacional é um fator essencial para realizar, com maior ou menor sucesso, o relacionamento entre a empresa e seu público consumidor. Sobre cultura organizacional, vale a pena conhecer as reflexões de Maria Aparecida Prazeres Napoli no artigo “Sustentabilidade, cultura organizacional e diálogo com stakeholders”. Publicamos o texto neste site em 04 de agosto de 2016. Leia aqui. A Gestão de Mudanças Organizacionais (GMO) tem contribuído com suas disciplinas na a melhor percepção do momento para implementar mudanças, quais mudanças e de que forma. A GMO auxilia na incorporação das atividades em TIC como um conjunto de ações interligadas de caráter estratégico. Cria-se um espaço de reflexão nas organizações, permitindo ambientes interativos e mais construtivos, com áreas diversas articulando estratégias sólidas de competitividade. Os recursos de GMO devem ser delineados e implementados de acordo com os padrões da cultura interna de cada organização. A compreensão dessa cultura auxilia a identificação dos caminhos a percorrer durante a implantação de processos de mudanças – com a visualização do cenário de inserção da liderança e as formas para conduzir e se comprometer com a sustentação dos processos de mudanças nas empresas. A Dynamica Consultoria patrocinou evento da AMCHAM-SP discutindo o tema “Liderança – o desafio de gerir pessoas” (26.4.17) e publicou o artigo “Liderança: fator de sucesso na Gestão de Mudanças” (maio/2017). Compreender e incorporar mudanças tecnológicas exige uma renovação da cultura organizacional e, por conseguinte, atualizar o papel social e as responsabilidades das empresas no mercado. Assim, são necessários novos modelos de gestão de pessoas. As organizações consolidam posição no mercado considerando as pessoas no centro de suas estratégias, conhecendo seus padrões, formação, seus interesses. E buscam profissionais com formação diversificada, com experiência ampliada de acordo com as oportunidades do mercado. As organizações mais avançadas estimulam a formação contínua desses colaboradores, fortalecendo seu entendimento do perfil, cultura e objetivos da estrutura de que fazem parte. As especialidades profissionais evoluem – até mesmo com a eliminação de algumas delas – mas sabendo-se cooperativas e integradas. Eis o terreno para o efetivo trabalho em equipe, propiciando o “foco no cliente e do cliente”. Em 20.6.17 a Dynamica patrocinou discussão sobre a área de Tecnologia da Informação e Comunicação. O encontro com palestras da AMCHAM-SP girou em torno do tema “Formação de pessoas na área de TI”. Aperfeiçoar o trabalho com T.I. depende de investimentos altos tanto em recursos tecnológicos quanto em formação constante dos profissionais nas organizações. Uma cultura corporativa renovável, aberta à evolução que se observa no mercado quanto às formas hierárquicas e o relacionamento interdepartamental das organizações. Com lideranças comprometidas com o engajamento de suas equipes na sustentação das mudanças e o foco em manter as pessoas no centro das ações corporativas. (*) Lyrian Faria é sócia-diretora da Dynamica Consultoria – dezembro/2017 Colaborou Sizenando Alves Silveira. Esta é uma versão ampliada do artigo divulgado originalmente por meio do concurso “Prêmio Artigo de SUCESU-RS 2017” (novembro), realização da SucesuRS-Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações do Rio Grande do Sul. Conheça o texto original e os demais selecionados, siga este link. Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Liderança: fator de sucesso na Gestão de Mudanças (*)
Ilustração: Sizenando A Dynamica Consultoria vem amadurecendo seus padrões de atuação, um esforço na formulação de projetos, cursos e modelos próprios de seminários e debates, buscando os melhores caminhos a percorrer na condução de processos de mudanças nas organizações. Não é diferente sua participação como patrocinadora de eventos do mercado: coerentemente, a consultoria vem apoiando seminários e conferências que contribuem para a atualização dos temas essenciais às empresas e fundamentais para a condução da Gestão de Mudanças Organizacionais (GMO). Entre esses temas ressalta-se o Papel das Lideranças nas organizações, que centralizou as discussões em recente patrocínio da consultoria: “Liderança – os desafios de gerir pessoas”, realização da AMCHAM-SP (26/4/2017). Naquele evento a palestrante Fátima Marques (Diretora regional da América Latina da Korn Ferry Hay Group) apresentou pesquisa realizada em 2015 por sua instituição registrando as expectativas dos profissionais quanto à atuação das lideranças nas organizações. Nos 10 anos de atividades que a consultoria comemora em junho de 2017, o papel das lideranças nas organizações é elemento constante em seus projetos. É da Dynamica a iniciativa no mercado de buscar, entre os profissionais das empresas brasileiras, informações para uma melhor compreensão e conceituação dos temas relacionados à Gestão de Mudanças Organizacionais. Criou em 2012 a PNM-GMO Pesquisa Nacional sobre a Maturidade da Gestão de Mudanças Organizacionais nas Empresas, com mais 2 edições em 2013 e 2015. Ainda que tenham padrões diferentes de modelagem, aplicação e aferição, vamos comparar algumas informações colhidas pela pesquisa do Korn Ferry Hay Group com os dados colhidos pela PNM-GMO. Os resultados são complementares e contribuem para clarear o significado das Lideranças para as organizações e seus colaboradores. (Veja Matéria sobre as Pesquisas) De acordo com a Tabela I (clique na imagem para ampliar), os profissionais pesquisados pela Korn Ferry Hay Group, quando apontam as competências necessárias aos líderes para conduzir com sucesso as mudanças em suas organizações, convergem para: agilidade e flexibilidade, serem bons ouvintes e abertos a novas ideias. Isso significa que estarão aptos a inspirar as pessoas. Na pesquisa, tanto o conjunto de respondentes da América Latina quanto o do Brasil “empatam” em 55% admitindo que “de certa forma sim” seus líderes correspondem à listagem de competências. Apenas 19% dos latino-americanos responderam “definitivamente sim” – os brasileiros responderam a este quesito em 16%. Tabela I – Fonte: Korn Ferry (©2016) Na sequência, a Tabela II apresenta as competências indicadas pelos respondentes a serem incorporadas pelos profissionais para lidar com a Gestão de Mudanças Organizacionais. Os dados são da edição de 2015 da PNM-GMO. Tabela II – Fonte: 3ª PNM-GMO – Dynamica Consultoria (©2015) No que se refere à busca por melhor formação de lideranças, os dados das 2 pesquisas também são similares. Na Tabela III, no quesito “principais prioridades no desenvolvimento de lideranças” da pesquisa Korn Ferry Hay Group, destacaram-se as opções “desenvolver líderes que levem a mudanças estratégicas” e “preencher as lacunas na cadeia de talentos para lideranças”. O resultado obtido pela Korn Ferry, de 2016, combina com a Tabela IV, um comparativo entre os dados levantados entre 2012 e 2015. Na chamada “Escala da Maturidade das Lideranças observa-se uma evolução, ainda que pequena, na avaliação da “conscientização” e “sensibilização” das lideranças quanto a seu papel frente a mudanças organizacionais. Tabela III – Fonte: Korn Ferry (©2016) Tabela IV – Fonte: 3ª PNM-GMO – Dynamica Consultoria (©2015) Enquanto a pesquisa Korn Ferry Hay Group mostra a expectativa dos profissionais entrevistados quanto à melhora do desempenho das lideranças frente a mudanças, a pesquisa da Dynamica Consultoria aponta a avaliação dos respondentes quanto ao comportamento e desempenho das lideranças avaliadas. Desde o início de suas atividades, a Dynamica Consultoria vem modelando seus parâmetros de Gestão de Mudanças Organizacionais de acordo com os perfis culturais das organizações e a variedade de suas características. A compreensão da cultura organizacional auxilia na identificação dos caminhos a percorrer durante a implantação de processos de mudanças – com a visualização do cenário de inserção da liderança e as formas para conduzir e se comprometer com a sustentação dos processos de mudanças nas empresas. Os dados coletados confirmam a necessidade das organizações incorporarem os instrumentos de GMO em suas estratégias. O compromisso da Dynamica Consultoria é com a convergência de informações e sua difusão. Conheça em detalhes os resultados das 3 edições da Pesquisa Nacional sobre GMO e as empresas brasileiras – saiba mais sobre a importância da GMO e solicite o envio das edições da pesquisa de seu interesse aqui. Sobre Liderança, siga o link: Artigo de Lyrian Faria: O papel da liderança na gestão de mudanças organizacionais Somos especialistas em estratégia, cultura e mudanças. Conte com a gente! (*) Dynamica Consultoria – maio 2017 .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM-SP discute Liderança
Sob o patrocínio da Dynamica evento trata do papel das Lideranças nas organizações. Fotos: Dynamica Consultoria Francisco Fortes, Guilherme Rhinow, Vanessa Lobato e Fátima Marques Cerca de 200 profissionais acompanharam no último 26 de abril a discussão sobre o papel das lideranças empresariais. Realizado pelo Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM-SP, o encontro teve o patrocínio Dynamica sob o tema “Liderança – o desafio de gerir pessoas”. Contou com a presença de Fátima Marques (Diretora regional da América Latina da Korn Ferry Hay Group), Francisco Fortes (Vice-presidente executivo de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional da Gerdau), Vanessa Lobato (Diretora de Recursos Humanos do Banco Santander) e Guilherme Rhinow (Diretor de Recursos Humanos da Johnson & Johnson). Além de palestrante, Fátima fez a moderação da fase do encontro com os palestrantes respondendo às perguntas da platéia. Ao final os patrocinadores realizaram sorteio de brindes entre os presentes. Tendências para as lideranças na América Latina A abertura ficou a cargo de Fátima Marques apresentando dados sobre liderança que sua empresa levantou em pesquisa realizada em 2015. A pesquisa circulou entre mais de 1500 funcionários de empresas de diversos países, sendo 245 entrevistados da América Latina. Destes, 75% foram identificados como “líderes” e 25% integrantes da área de Recursos Humanos. Os dados apontam para a fragilidade da competência das lideranças para estabelecer prioridades. Fátima afirma que “é preciso estimular o desenvolvimento de líderes e o nível de seu comprometimento com as equipes de profissionais”. Os dados registram frustração com o ROI (“Return on Investment”, ou seja, o retorno sobre investimento, a relação entre o dinheiro ganho/perdido durante um investimento e o montante do dinheiro aplicado). Também apontam que uma avaliação negativa quanto ao apoio dos executivos ao desenvolvimento das lideranças. Segundo Fátima, diante de uma política de redução de custos é crucial questionar: onde cortar despesas sem prejudicar o apoio a mudanças e incorporar inovações? Na pesquisa, 55% das lideranças são identificadas como “engajadas”, mas precisam ser mais ágeis e atentos às mudanças à volta: devem ser inspiradores, flexíveis. Mas quem conduz as mudanças nas empresas? Apenas 38% dos “talentos” estão de fato engajados em tais processos. Marques encara o momento de crise como oportunidade para buscar os melhores meios para desenvolver as lideranças. Os respondentes concordam com a importância da renovação dos recursos tecnológicos mas também querem mais treinamentos presenciais e adequados aos planos estratégicos – e não apenas respondendo a necessidades pontuais. Especificamente entre os brasileiros, 36% apontam a falta de apoio e 28% a falta de recursos/investimentos na preparação de líderes seniores. Fátima Marques encerrou recomendando que é preciso um perfil de líder conectado ao desenho estratégico da empresa e que sua formação “deve ser encarada como uma jornada”. Em 2012 a Dynamica lançou a “PNM-GMO Pesquisa Nacional sobre a Maturidade da Gestão de Mudanças Organizacionais nas Empresas”. Foram 3 edições até agora, levantando informações junto a profissionais de empresas dos mais diferentes ramos sobre temas essenciais à gestão empresarial – e, entre eles, o papel da Liderança. Leia agora artigo que compara os dados levantados pela pesquisa da Korn Ferry Hay Group e a PNM-GMO sobre Liderança. Siga o link: Liderança: fator de sucesso na Gestão de Mudanças Liderança para a renovação dos relacionamentos Para Francisco Fortes a liderança empresarial está diante de desafios para sua formação cultural. Segundo ele, as novas gerações, as chamadas “Y” e “Z”, estão levando à estrutura corporativa novos perfis de profissionais e, portanto, de lideranças. Com formação cultural diferenciada, envolvidas, por exemplo, seriamente com questões ambientais, os jovens não querem empresas “engessadas” ou com regras monolíticas. Fortes afirmou que em sua empresa a estratégia obedece ao “walk the talk”, isto é, existe o comprometimento entre o que se diz e o que se faz ou deve ser feito. Para ele é preciso mudar hábitos e se quisermos mudar as pessoas é preciso mudar os relacionamentos. Concordando com Fátima Marques, os líderes têm que inspirar, lançar desafios e mostrar confiança; delegam, sustentam e apoiam. Trabalham o chamado “empowerment”, são “líderes coachs”. Para Fortes, “uma pessoa satisfeita é 40% mais produtiva mas uma pessoa inspirada é 120% mais!” Completou sua apresentação informando sobre as mudanças internas da empresa, como o layout dos ambientes físicos de trabalho, e a ampliação do programa de formação interna, como o plano variado de estágios (Escola de Líderes). Formulando conceitos entre o mundo real e o virtual Vanessa Lobato apresentou a evolução do Santander e sua opção pela digitalização de serviços. Segundo ela, a opção por netbanking não exclui a preocupação com as questões sociais, tais como diversidade cultural e a variedade de novas profissões e especializações. Destaca a importância do que chamou de “bancário tradicional”, considerando o atendimento nas agências físicas tão importante quanto a prestação de serviços online. Dentro da empresa a liderança tem necessariamente que estar envolvida com tais propósitos e estimular o engajamento de todos os colaboradores. Seu perfil é colaborativo, empreendedor; é ágil e bom ouvinte. E a responsabilidade por seu desenvolvmento é dele mesmo. A concepção é a de que o banco não treina, quem busca o treinamento, online, é o colaborador. Nas palavras de Vanessa, “treinamento não é evento, é jornada”. Os líderes e a cultura organizacional De acordo com Guilherme Rihnow o capital humano é a fonte do fortalecimento da competividade de uma empresa: a “pessoa” deve estar no centro da estratégia e a concorrência é acirrada pelos talentos das organizações. Os valores da Johnson & Johnson são similares aos da Korn Ferry, Gerdau e Santander: solidariedade e comprometimento. Os valores da empresa de Rihnow estão na base de forte ação de marketing, articulados pelo chamado “O Credo” e que devem ser aplicados pela liderança no dia a dia. No que ser refere à formação de seus colaboradores, a empresa aposta no estímulo de “múltiplas carreiras” com o que Guilherme Rhinow chama de “ativação da proposta de valor”. Para ele, “a busca da empresa é melhorar a vida das pessoas e ser a melhor empresa de saúde do mundo”. Para isso, “é preciso viver o credo”, completa. Tal é o espírito a ser incorporado pelo verdadeiro líder, responsável pelos padrões de avaliação de desempenho, atento à integração entre desenvolvimento e remuneração, avaliação de potencial e sucessão. E, apesar da adoção da “curva forçada” como referência para avaliação, dar atenção à inovação, estimular os processos de avaliação de desempenho online. Rihnow estabelece que são cruciais as ideias de treino como preparo com conhecimento para que o colaborador seja melhor. Já em 2015, Lyrian Faria (foto), sócia-diretora da Dynamica Consultoria, abordou em artigo os tópicos mais relevantes para delinear o perfil de uma liderança organizacional. Vale conferir, siga o link para a leitura: O papel da liderança na gestão de mudanças organizacionais (Baguete, 22/7/2015) Questionamentos A platéia levantou questões em torno de como concretizar as alternativas apontadas para a formação das lideranças em meio à situação atual que combina crise em vários setores e a demanda por soluções a médio e curto prazos. Algumas perguntas foram mais específicos como, por exemplo, sobre a chamada “curva forçada” destacada por Guilherme Rihnow ou ainda sobre como lidar com as reações de lideranças e executivos mais maduros em meio às exigências por mudanças nas organizações. Outros questionamentos permitiram aos palestrantes tratar das resistências aos processos de mudanças. Transparência surgiu como elemento chave nas argumentações – tratadas por Francisco Fortes como “as conversas difíceis”, incorporadas com naturalidade no meio da empresa. Para todos, ouvir para aprender é fundamental, especialmente em processos de fusões e aquisições, quando acontece a “ruptura de identidade” da organização. Assim, é preciso estimular o protagonismo com diálogo claro, compreendendo e divulgando a estratégia da empresa. Liderança, um tema constante para a Dynamica Consultoria O evento uniu um bom número de participantes, confirmando o acerto na escolha do tema pelo Comitê de Gestão de Pessoas da AMCHAM-SP. Isso não surpreende a Dynamica Consultoria, os temas tratados não são inéditos em seus 10 anos de atuação. Não por acaso o tema Liderança está em 3 cursos de seu portfólio. Nos links a seguir, detalhes sobre cada um deles: Pilares da confiança para lideranças O papel das lideranças nas transformações organizacionais Formação de gestores em liderança one-to-one Lyrian Faria, sócia-diretora da consultoria, afirma que “as organizações devem voltar sua atenção às necessidades de seus colaboradores e buscar os métodos de gestão de mudanças de modo a articular seus diversos processos estratégicos em atenção à cultura organizacional e aos métodos para o relacionamento entre pessoas e equipes de diferentes áreas”. Não por acaso, Lyrian lembra que “a frase de um de nossos banners, que utilizamos há um bom tempo em nossos eventos, é justamente a seguinte: sem liderança não há transformação organizacional sustentável…”. O próximo evento da AMCHAM-SP com patrocínio da Dynamica será dia 31 de maio. Uma reunião conjunta dos Comitês de Comunicações e TIC para discutir o tema “Inteligência Artificial”. As inscrições já estão abertas no site da instituição para associados. Próximo patrocínio Dynamica Consultoria: Seminário Executivo SUCESU-RS Tema: Tecnologia a Favor dos Negócios, Desafios e Oportunidades Data: 11 de maio de 2017 Local: Porto Alegre – RS Mais informações e inscrições no site da instituição. Conheça todos os eventos patrocinados pela Dynamica Consultoria Para mais informações sobre a atuação da Dynamica Consultoria, escreva ou telefone: dynamica@dynamicaconsultoria.com.br (11) 2532-8889 LIDERANÇA Os desafios de gerir pessoas 26 de abril de 2017 – 08h00 às 10h30 Local. Amcham Business Center – Rua da Paz,1431 – São Paulo – SP Organização: AMCHAM-SP/Comitê de Gestão de Pessoas Patrocínio: Dynamica Consultoria .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }