Entrevista Com Agostino Carletti: Saiba Tudo Sobre Gestão de Projetos e PMO
O Escritório de Gerenciamento de Projetos (PMO) visa estabelecer, implementar e gerenciar com eficácia padrões, processos e procedimentos de gestão de projetos. O PMO também é responsável por fornecer às equipes de projeto a orientação e o apoio necessários para garantir que os projetos sejam concluídos no prazo e dentro do orçamento. Qual empresa não quer ter seus projetos concluídos no prazo, dentro do orçamento e dentro dos padrões de qualidade exigidos? Tudo isto é possível por meio da implementação de processos, ferramentas e técnicas de gerenciamento de projeto. Para conhecer um pouco mais sobre o universo do Gerenciamento de Projetos e do PMO, conversamos com Agostino Carletti, diretor da Dynamica Consultoria e especializado na área. Com mais de 20 anos de experiência, Agostino tem um olhar detalhado e um conhecimento profundo quando o assunto é Gestão de Projetos e PMO. Acompanhe nossa entrevista: 1- Conte-nos sobre a sua experiência ao longo desses anos com Gestão de Projetos e PMO. Agostino: O primeiro projeto que gerenciei foi num banco multinacional, em 1988 e, já naquela época, com uma equipe de projeto multidisciplinar. Depois deste projeto, como o resultado alcançado foi além do esperado, gerenciei outros da área de TI, sempre com equipes multidisciplinares. Este tipo de equipe permite que os objetivos do projeto sejam alcançados no prazo, qualidade e custos previstos. No início dos anos 2000, já atuando como consultor independente, ingressei no ecossistema de ERP, gerenciando projetos de implantação de soluções integradas, principalmente SAP. Cabe ressaltar que, como Gerente de Projetos, também atuamos um pouco como PMO. 2- Quais os diferenciais da Dynamica Consultoria em relação aos concorrentes? Agostino: A nossa experiência em Gestão de Projetos e PMO em empresas de vários segmentos de mercado e em cenários organizacionais diversos, como: substituição tecnológica, melhoria de processos, estruturação de áreas, processos de governança, fusões e aquisições. Além disso, atuamos em gestão empresarial de modo amplo. Trabalhamos com planejamento estratégico, processos e desenvolvimento humano. Todos os nossos projetos são acompanhados de perto por um sócio diretor para garantir excelência nas entregas. Outra questão que acho importante citar é o desenvolvimento de Soft Skills entre nossos colaboradores, que se tornam mais bem preparados para gerir projetos e apoiar de forma correta a liderança e os patrocinadores, afinal de contas, a maioria dos projetos que não dão certo não foi por conta de técnicas mas sim da visão estratégica e da falta de liderança bem preparada. 3- Como um líder ou gestor sabe que é hora de contratar uma consultoria para a Gestão de Projetos? Como é feita esta contratação? Agostino: As empresas de consultoria em gerenciamento de projetos podem fornecer profissionais experientes que oferecem soluções de alta qualidade para os problemas complexos que qualquer equipe pode enfrentar. Ao oferecer a metodologia certa, treinamentos, recursos e tecnologia, uma consultoria de gestão de projetos pode ajudar os executivos a determinar como focar de forma mais eficaz nos recursos disponíveis. Além disso, também pode preservar a integridade dos resultados do projeto, garantindo que os problemas sejam identificados em tempo hábil e que os marcos sejam cumpridos de forma consistente. Essas ferramentas e soluções de suporte ajudam a melhorar as métricas em todo o projeto, ao mesmo tempo que permitem que as equipes trabalhem de forma mais eficiente e eficaz em ambientes de alto estresse. Além disso, em muitos casos, a gestão superior tem dificuldade em avaliar o desempenho do projeto e em tomar decisões porque não tem acesso às principais informações do projeto. Um consultor especializado pode fornecer os relatórios e análises necessários para equipar os gestores com informações importantes sobre obstáculos futuros, possíveis dificuldades do projeto e potenciais restrições de recursos. Quando este tipo de informação é incorporada como parte de uma abordagem de gestão de projetos mais inclusiva, o consultor pode transformar informações padrão do projeto em uma ferramenta de análise preditiva. 4- Como é realizado o acompanhamento de metas e os indicadores de desempenho? Existe um padrão do mercado ou a Dynamica desenvolveu uma metodologia própria? Agostino: Geralmente as métricas (KPI ou indicadores-chave de desempenho) são de conhecimento deste mercado e a Dynamica adequa estas métricas ao cliente. Os KPIs de gerenciamento de projetos são as variáveis relevantes para medir o desempenho do projeto ou o caminho para a conclusão bem-sucedida do projeto. Gosto de dizer que os KPIs em gerenciamento de projetos determinam o andamento do projeto (ou o cronograma do projeto); revelam os pontos fracos do projeto e as variáveis potenciais que levariam ao fracasso. Mas cabe ao gerente de projeto fazer as correções ou melhorias para eliminar ou fortalecer esses pontos antes que seja tarde demais. Quanto aos indicadores, cada empresa tem as suas necessidades de informações e, geralmente, sabem os indicadores de que necessitam. Aí entra a importância de contratar uma consultoria especializada no assunto, como a Dynamica. 5- Existem pessoas que confundem o PMO com o Gerente de Projetos. Poderia nos apontar essas diferenças? Agostino: Tanto um escritório de gerenciamento de projetos ou PMO quanto um gerente de projetos normalmente trabalham sob o departamento de gerenciamento de projetos que garante a execução adequada dos projetos que uma empresa realiza. Mais especificamente, este departamento garante que as equipes conseguem concluir os projetos dentro do prazo e de acordo com os objetivos e padrões do cliente ou organização. Embora os PMOs e os gerentes de projeto muitas vezes trabalhem juntos de forma eficaz para alcançar os melhores resultados, suas tarefas e funções são diferentes. As responsabilidades de um PMO são mais amplas do que as funções de um gerente de projeto. O PMO dá o suporte metodológico e as ferramentas para que o Gerente de Projetos consiga realizar a sua função. Os gerentes de projeto geralmente são responsáveis por supervisionar projetos específicos aprovados pela organização. Também é importante observar que a função do PMO possui diversas subcategorias, enquanto o gerente de projetos possui uma função específica dentro de uma organização. 6- Que tal nos contar algum caso de sucesso de cliente da Dynamica, em que o PMO foi fundamental no desenvolvimento dos negócios da empresa? Agostino: Estamos realizando as funções de PMO em uma empresa que está implantando soluções de ERP. Apesar da empresa contar com uma área de Escritório de Projetos onde, teoricamente, estaria o PMO, fomos contratados para exercer esta atividade. Isto trouxe transparência no desenvolvimento do projeto, com indicadores e informações em tempo real para tomada de decisões. Além disso, fornecemos material e ferramentas que auxiliam a gestão do projeto. Vale ressaltar que esta atividade de PMO é bastante “ligada” à Gestão do Projeto e ao CIO da empresa. 7- Fale um pouco mais sobre o Agile na Gestão de Projetos. Agostino: O gerenciamento ágil de projetos pode ser categorizado em duas estruturas: scrum e kanban. Enquanto o scrum se concentra em iterações de projetos de duração fixa, o kanban se concentra em lançamentos contínuos. Após a conclusão, a equipe passa imediatamente para a próxima. Vale lembrar que o gerenciamento ágil de projetos é um processo de gestão de um projeto que envolve colaboração constante e trabalho em iterações. Funciona com base no fato de que um projeto pode ser continuamente melhorado ao longo de seu ciclo de vida e se adaptar rapidamente às mudanças. 8- Qual a importância de se contratar uma consultoria como a Dynamica para realizar a Gestão de Projetos? Agostino: A vasta experiência que temos no assunto. Trabalhamos com Gestão de Projetos há cerca de 17 anos. Como já citei antes, a Dynamica é a única que coloca um sócio diretor em todos os projetos para acompanhar de perto tudo o que está sendo realizado. Outro ponto crucial é que a Dynamica não quer apenas tocar o projeto no cliente, mas sim desenvolver equipes multidisciplinares, que possam ser líderes dos projetos e sustentar as mudanças. Para conhecer melhor sobre nosso trabalho, convido acompanhar nossas redes sociais, assinar nossa newsletter e, se possível, conhecer nossos casos de sucesso. Os profissionais da Dynamica, além de serem altamente qualificados, trabalham com amor. 9- Qual a diferença entre Gestão de Projetos e Gestão de Mudanças? Sabemos que a Dynamica Consultoria atua em ambos. Agostino: Embora a Gestão de Mudanças e o Gerenciamento de Projetos sejam frequentemente confundidos, os dois exigem tipos distintos de metodologia de gerenciamento. A Gestão de Mudanças concentra-se nas pessoas afetadas por projetos, tarefas ou processos específicos. Por outro lado, o Gerenciamento de Projetos concentra-se no próprio projeto. Muitas pessoas confundem porque ambos são processos de gerenciamento centrados em tarefas e partes interessadas. No entanto, os processos ou pessoas que você gerencia diferem em cada cenário. As equipes de Gerenciamento de Projetos usam conjuntos de habilidades específicas para entregar algo de valor aos clientes. Por outro lado, a GMO envolve a aplicação de um processo estruturado, ferramentas e treinamento que lidera o lado humano da mudança. Um gerente de mudanças pode apoiar um gerente de projetos, fornecendo-lhes as ferramentas de gerenciamento necessárias para avançar com mais eficiência. 10 – Para quem quer trabalhar com Gestão de Projetos, quais as dicas que você dá? Agostino: Estude o assunto. Ninguém nasce gerente, ainda mais de projetos. A Bíblia para um Gerente de Projetos é o PMBOK (Project Management Body of Knowledge). É um guia de melhores práticas de gerenciamento de projetos, que identifica e conceitua o que pode ser aplicado em termos de processos, ferramentas e técnicas da gestão de projetos. Tem que ter a visão de que o projeto atinge toda a empresa de forma integrada. Então, levante quais os impactos que a implantação do projeto causará e trace planos para mitigar/resolver estes impactos. Escolha uma metodologia que sirva de rumo para sua atuação. Com isto você assume o controle sobre os recursos que serão utilizados no projeto. Uma metodologia são regras já testadas e comprovadas. Nós, da Dynamica Consultoria, sempre afirmamos que nossa metodologia é um sucesso, porque já foi testada e comprovada em vários projetos ao longo destes 17 anos de atuação. Também indico que a pessoa se aprofunde em Agile. O gerenciamento ágil de projetos é uma abordagem iterativa que se concentra em lançamentos contínuos e na incorporação do feedback do cliente em cada iteração. As equipes que adotam metodologias ágeis de gerenciamento de projetos expandem a colaboração e promovem a capacidade de responder melhor às tendências do mercado. Para conhecer mais sobre Gestão de Projetos e quais as principais Soft Skills são imprescindíveis para um gestor de projetos de sucesso, acesse os seguintes textos: A Negociação no Centro da Gestão de Projetos, Negociação: Uma Importante Habilidade no Processo de Mudança, A Importante Parceria Entre Gestão de Mudanças e Projetos e Conheça as Vantagens de Alinhar a GMO aos Projetos. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Como Impulsionar Seu Time com a Ferramenta de Assessment Comportamental da Dynamica
Muitas empresas e gestores não sabem, mas utilizar uma ferramenta, como o Assessment Comportamental, pode ser a cereja do bolo que estava faltando para que as equipes consigam trabalhar de forma mais adequada e com melhores resultados. Se você quer saber como isto funciona, acompanhe nossa reportagem para descobrir tudo sobre este instrumento, que apoia gestores e líderes de qualquer área em empresas de pequeno, médio e grande porte. O Assessment Comportamental é um instrumento usado para conhecer, observar, descrever, explicar e prever comportamentos. Isso é feito para trazer autoconhecimento e facilitar uma gestão mais estratégica dos profissionais, além de medir e calcular os vários fatores de comportamento. “É um instrumento que não mede valores, não mede ética e não mede caráter. É sempre comportamento e comportamento humano você muda de acordo com o seu momento de vida. A gente não consegue separar o ser humano pessoa e o ser humano colaborador. Somos únicos e dependendo do nosso momento de vida, isso pode afetar a vivência corporativa”, explica Lilian Ramos, diretora da Dynamica Consultoria e especializada no Assessment Comportamental. Estes tipos de instrumentos são chamados de testes psicométricos que relacionam padrões do comportamento humano com ciências estatísticas. A própria pessoa e/ou seu gestor poderão observar pontos de desenvolvimento, seja na saúde mental ou na busca por novos conhecimentos. “É um relatório muito importante para o autoconhecimento no momento atual do indivíduo. Ele sempre mede a situação presente da pessoa e, por conta disso, indicamos aplicar este teste de forma periódica”, diz Lilian. Pontos Fortes e Pontos Fracos Uma avaliação comportamental é uma ferramenta importante que pode ser usada para ajudar a identificar pontos fortes e fracos naturais. As avaliações comportamentais também podem auxiliar a compreender melhor as razões por trás do comportamento das pessoas. O Assessment Comportamental pode então ser usado para entender o motivo por trás das atitudes de uma pessoa, tanto do lado pessoal quanto do lado profissional, e ajudá-la a crescer tanto com Soft Skills quanto Hard Skills. “Como um instrumento para gestão de pessoas no mundo corporativo, é muito importante porque mostra como a pessoa está se comportando no dia a dia. É fundamental para a gestão estratégica de pessoas, utilizando as competências de cada colaborador naquilo que ele faz de melhor. De acordo com a especialista, é importante conhecer as competências e habilidades das pessoas para dosar as ações de desenvolvimento.Para que isto fique mais claro, vamos citar um exemplo: o colaborador tem muito conhecimento que pode ser compartilhado com colegas da empresa durante palestras ou workshops, entretanto, este colaborador é muito introvertido e tem pavor em falar em público. Se o gestor o forçar a tal, pode desenvolver um quadro de ansiedade neste colaborador e causar transtornos. No entanto, o gestor já sabendo disso, por meio do relatório, decide trabalhar pequenas atividades para que o seu colaborador desenvolva mais confiança e liberdade para falar em público. Conforme ele vai se desenvolvendo, vai se preparando para palestras ou workshops maiores. “É útil para o gestor e útil para a pessoa. Os desafios devem ser dados para que as pessoas cresçam, porém entender o perfil comportamental e ajustar as dimensões dos desafios é muito importante”, complementa Lilian. Como funciona Existem muitos tipos diferentes de avaliações comportamentais, mas todas compartilham o objetivo comum de tentar compreender o comportamento da pessoa para ajudá-la a se desenvolver na vida pessoal ou profissional. Por exemplo, eles podem medir coisas como quão bem uma pessoa lida com o estresse, quão adaptável ela é e quão bem ela trabalha em equipe. O Assessment Comportamental que a Dynamica utiliza é baseado em DISC, MBTI (Myers-Briggs, indicador tipológico) e outros métodos que trabalham em conjunto. É apropriado que o gestor tenha um conhecimento básico sobre os perfis comportamentais para dar o feedback para cada um de sua equipe que passou pelo teste. Para isto, a Dynamica prepara o gestor para que ele entenda tanto o relatório quanto cada um dos perfis comportamentais. Ao todo, são quatro perfis: executor, comunicador, analista e planejador. “Não precisa ser um especialista. O próprio relatório é muito didático e de fácil entendimento, mas cabe uma orientação”, explica Lilian. Na verdade, todas as pessoas têm os quatro tipos de comportamento, mas geralmente, dois deles são mais ativos. Isto não impede que a pessoa aperfeiçoe os outros dois tipos. Por isso é de grande importância realizar o Assessment Comportamental. É uma forma da pessoa descobrir as competências que faltam para ser desenvolvidas. Como citamos antes, elas podem ser tanto Soft Skills quanto Hard Skills. “Gostamos de dizer que o Assessment Comportamental oferece uma visão integral que busca olhar o indivíduo como um todo. E isto é muito importante tanto para a própria pessoa que passa pelo teste, quanto para a organização”, completa Lilian. A Dynamica aplica o Assessment e analisa cada perfil, que é entregue em formato de relatório. Quanto ao feedback, Lilian enfatiza a importância dos gestores seguirem em frente com o desenvolvimento de um plano individual (PDI) para cada pessoa a partir do resultado. “Muitas empresas fazem o Assessment, recebem o feedback, mas não utilizam a fundo como poderiam fazer. É preciso ter de fato o foco no desenvolvimento de suas pessoas.” Outro ponto que podemos destacar é a importância do gestor também ter o seu perfil analisado pelo Assessment e saber olhar para si, aprendendo seus pontos fortes e os que ainda precisam ser melhorados. Todos nós estamos sempre em desenvolvimento e é possível aprimorar comportamentos e competências de forma constante. É o lifelong learning. O RH também tem um papel relevante, pois pode auxiliar o gestor a utilizar o relatório para desenvolver um PDI para cada colaborador e apoiar na evolução pessoal e profissional dos envolvidos. “Todos só têm a ganhar. A organização, que investe no aperfeiçoamento de seus colaboradores, e os colaboradores, com a chance de se desenvolver ainda mais”, completa Lilian. O Assessment também favorece o entendimento da necessidade de novos treinamentos, sejam para desenvolvimento de Soft ou Hard Skills. Então a empresa irá investir em treinamentos para a melhoria de sua equipe. Para isto, a Dynamica oferece cursos que desenvolvem as competências de liderança, gestão de projetos, visão de planejamento e organização, visão sobre o que são processos, técnicas de negociação, comunicação interpessoal e outros. Segundo Lilian, o teste do Assessment Comportamental que a Dynamica utiliza leva de cinco a dez minutos para ser realizado. Quando da aplicação para grupos, a equipe da Dynamica analisa as respostas de cada indivíduo e monta um relatório com visão consolidada da equipe. No final, organiza uma devolutiva para os colaboradores que participaram do Assessment. “Geralmente a devolutiva é feita num workshop para toda a equipe”, explica. Após a entrega do relatório e a percepção final sobre o grupo participante, a Dynamica pode fazer o PDI em conjunto com cada colaborador ou o próprio gestor. Outra alternativa é o próprio RH trabalhar o desenvolvimento do PDI. Outro ponto que vale a pena destacar é que a Dynamica também pode dar consultoria e mentoria para o gestor, com o intuito de melhor aproveitar o relatório que tem em mãos. O instrumento que a Dynamica utiliza é apropriado para uso pessoal ou corporativo. Muitas pessoas ou empresas não utilizam por desconhecimento sobre a aplicação e visão de desenvolvimento humano, mas é acessível para todos. Ou seja, a pessoa física pode contratar o Assessment da Dynamica e ter seu PDI desenvolvido sem a necessidade de esperar a empresa em que trabalha. “É de fato algo que pode contribuir para gerar sinergia, seja no âmbito pessoal quanto no profissional, visando qualidade de vida, saúde mental e melhoria de desempenho em todas as esferas,” completa Lilian. E se você se interessa pelo assunto relacionado ao comportamento humano e Soft Skills, acesse nosso ebook: https://conteudo.dynamicaconsultoria.com.br/assessmentcomportamental Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Escuta Ativa e Empatia na Construção do Relacionamento com o Cliente
A Dynamica Consultoria utiliza as Soft Skills de escuta ativa e empatia para criar uma maior conexão com seus prospects e clientes. Um estudo da Nielsen apontou que as empresas de maior sucesso são aquelas que conseguem se colocar no lugar do cliente para descobrir os principais insights orientados pela demanda. Desenvolver uma relação de confiança com os clientes, bem como expressar empatia, demonstra uma consideração significativa não só pelos desafios que têm enfrentado, mas também pelo bem-estar emocional deles. Embora algumas pessoas considerem a empatia inata, não é uma habilidade com a qual todos nascem. Mas, com certeza, com vontade e esforço, conseguimos desenvolvê-la. Para Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria, tanto nos negócios como nas relações pessoais, a confiança e a integridade são essenciais. “Não temos um pacote fechado que entregamos aos nossos clientes. Usamos a escuta ativa e a empatia para entender o contexto que a empresa está inserida, suas dores e necessidades. Muitas vezes, ficamos meses conversando com uma empresa para oferecer a solução que melhor atenda às expectativas daquele negócio, daquele cenário”, explica. Para ser inovador e competitivo nos negócios, a empatia é essencial. Saber o que o cliente ou potencial cliente precisa em um nível mais profundo, para, então, poder desenhar a estratégia de solução e criar engajamento e confiança entre as partes. Num sentido amplo, desenvolver uma abordagem empática ajuda a conectar e estabelecer um ambiente de interesse, permitindo que outras pessoas se sintam ouvidas e acolhidas. “Às vezes pode ser para um workshop diferenciado para liderança ou para projeto de GMO ou para uma ação de cultura organizacional ou assessment da liderança e gestão. Procuramos escutar e nos colocar no lugar da pessoa que está naquele contexto e então propor as ideias. Dificilmente dá errado. Na maioria das vezes, criamos uma conexão profunda com as pessoas com quem conversamos, pois conseguimos entregar ações que resultam em algo muito positivo”, comenta Lyrian. Como exemplo, a diretora da Dynamica cita um caso recente de um cliente que estava desenvolvendo um projeto de implementação de sistemas e trouxe algumas dores sobre como embarcar e sustentar a mudança. “Paramos, ouvimos toda a história, os medos, os anseios, as necessidades e as expectativas. Criamos juntos um modelo de negócio para atender as demandas e iniciamos o projeto. Neste caso, desenvolvemos em conjunto todo o planejamento de Gestão de Mudanças e depois realizamos sessões de mentoria semanal para que a própria gerente do cliente pudesse liderar internamente a Gestão da Mudança. Foi um sucesso e hoje criamos um forte elo de confiança e amizade”, explica Lyrian. Segundo Lyrian, este tipo de relacionamento é muito positivo e cria confiança. “Cria-se um ambiente de ganha ganha. O cliente entra com o conhecimento dele e nós, com o nosso. E conhecimento é o único recurso que quanto mais eu uso, mais eu tenho. Todos sabemos que conhecimento não se perde, se soma”, completa ela. Compreender as correntes emocionais e as hierarquias entre as pessoas para determinar quem influencia os processos de tomada de decisão também pode favorecer a circulação de ideias e iniciativas. Sendo assim, é de grande importância entender o que o cliente precisa para oferecer a solução correta. Como qualquer outro trabalho, é necessário investir tempo e esforço no relacionamento comercial e compreender perfeitamente os desafios que o cliente enfrenta. “ A experiência do cliente começa logo no primeiro contato que ele tem conosco. Ainda nem sabemos se estaremos naquela iniciativa com eles. Sabemos que precisamos nos colocar verdadeiramente dentro das questões que ele nos traz para achar caminhos e soluções de atendimento que se conectem com o ambiente e cultura que ele nos conta a respeito”, relata Lyrian Faria. Escuta Ativa em Todos os Níveis De acordo com a Havard Business Review, as empresas esclarecidas estão cada vez mais conscientes de que proporcionar empatia aos seus clientes, colaboradores e ao público é uma ferramenta poderosa de posicionamento no mercado. A empatia pode ser medida e o quociente de empatia da empresa pode ser avaliado, permitindo ao CEO identificar os pontos fortes e fracos e ver como estão classificados em relação ao mercado. Hoje, sabemos que a escuta ativa deve ser usada em todos os níveis hierárquicos e em qualquer cargo. Não apenas em cargos de gestão. Aliás, percebemos que o novo Líder tem uma mentalidade de trabalhar em equipe e não mais aquela antiga chefia, que apenas comandava. A matéria da Você RH, “O poder da escuta ativa”, mostra que esta habilidade é fundamental para o novo estilo de liderança buscado pelas companhias: mais humano e capaz de gerar conexões significativas com a equipe. Ainda na mesma matéria, é citado o estudo da consultoria Gartner, feito em 2022, com mais de 400 executivos: quando os funcionários se sentem vistos como seres humanos, e não como meros recursos, eles tendem a obter um desempenho 3,8 vezes maior. Também ficam com 3,1 vezes mais probabilidade de permanecer na empresa. Como Ouvir de Forma Crítica? Quando você ouve, avalia e analisa o que seu cliente diz e como ele diz. Para fazer isso, é necessário usar o pensamento crítico para entender a lógica, validade e relevância dos argumentos e evidências do cliente. Lembre-se, o feedback construtivo pode ser usado para desafiar as suposições do cliente e oferecer soluções alternativas. A persuasão e a influência podem ser usadas para mostrar o seu ponto de vista e recomendações. “Um dos nossos diferenciais na atuação em consultoria de Gestão de Mudanças Organizacionais é que desenvolvemos pessoas para serem multiplicadoras dessa competência nas empresas. Nós acreditamos que liderar mudanças deve se tornar uma competência das organizações, uma competência das pessoas. Muitas vezes, apontamos soluções e melhorias e queremos que o cliente brilhe. Que o cliente entenda o que é GMO e como fazer. Ele é o responsável pelo projeto de mudanças e com certeza será o melhor embaixador ou influenciador dessa competência dentro da própria empresa”, diz Lyrian. Listamos aqui algumas dicas importantes para ter uma escuta ativa e criar empatia: Preste atenção sem interromper. Muitas pessoas não fazem isso. Permita que o orador termine o pensamento que está expressando. É um sinal de respeito e consideração, que anda de mãos dadas com a empatia. Sempre solicite feedback de outras pessoas. Independentemente do seu nível de experiência ou pensamento. Respeite os pontos de vista dos outros. Não se trata de questionar tudo em que você acredita, mas sim de mostrar respeito pelos pontos de vista das outras pessoas – mesmo e especialmente se eles não coincidirem com os seus. Permaneça paciente e composto. Aqueles que demonstram solidariedade, disponibilidade, calma e paciência normalmente conseguem ganhar a confiança dos colegas. E se você se interessa pelo assunto relacionado ao comportamento humano e Soft Skills, acesse nosso ebook: https://conteudo.dynamicaconsultoria.com.br/assessmentcomportamental Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Escuta Ativa e Empatia: Aliadas da Comunicação Eficaz
A escuta ativa e a empatia são habilidades essenciais para relações positivas num ambiente de trabalho e contribuem para tornar os ambientes mais propícios a interação, criatividade e inovações. Estas habilidades ajudam a compreender a perspectiva da outra parte, reduzir a tensão e encontrar pontos em comum. Neste texto, abordaremos como usar estas soft skills de forma eficaz para melhorar a comunicação e o trabalho colaborativo. O que é escuta ativa e empatia? A escuta ativa é uma forma de prestar atenção ao que alguém está dizendo, não apenas com os ouvidos, mas também com os olhos, o corpo e a mente. Envolve demonstrar interesse, fazer perguntas, refletir, resumir e evitar distrações ou interrupções. Esta soft skill ajuda a esclarecer a mensagem, reconhecer os sentimentos e demonstrar respeito pelo interlocutor. Segundo Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria, o profissional que tem a escuta ativa treinada fica totalmente disponível ao outro, não julga, acolhe as observações e possíveis discordâncias e dá uma atenção verdadeira ao que o outro está falando ou questionando. “Quando há o bloqueio desta escuta empática, a pessoa pode ser interrompida a todo momento ou questionada. Aquele que não sabe ouvir também pode falar apenas de si ou se distrair com alguma outra demanda. Não há o interesse claro em ouvir para ajudar”, comenta. A empatia é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa e imaginar como ela se sente, pensa e vivencia uma situação. Isso não significa que você concorde com eles ou compartilhe suas emoções, mas que tente compreender seu ponto de vista e perspectiva. A empatia ajuda na comunicação clara e a construir relacionamento com o objetivo de reduzir conflitos. A escuta ativa e a empatia na GMO A escuta ativa e a empatia são soft skills que podem melhorar a compreensão do outro colega. No texto sobre a habilidade da negociação, mostramos o quanto é importante a pessoa compreender a outra parte (ganhos, frustrações e expectativas) para conseguir sucesso e atingir os objetivos da negociação. Podemos então afirmar que a empatia é uma habilidade que todo bom negociador deve ter, afinal de contas, ele pode ser simpático e mostrar que sabe quais os sentimentos da outra pessoa em relação a tudo o que está acontecendo. A escuta ativa e a empatia são habilidades essenciais para qualquer situação que envolva comunicação e interação com outras pessoas, especialmente quando se trata de relações positivas com os colaboradores. Quem acompanha nosso blog e nossas redes sociais sabe o quanto gostamos de enfatizar sobre a importância da comunicação num projeto de Change Management. Mas a comunicação não se limita apenas em passar informações. Faz parte da comunicação eficiente saber ouvir os colaboradores (escuta ativa) e compreender (empatia) o que está acontecendo, quais as expectativas e quais os obstáculos. Assim, fica mais fácil dar e receber feedback. Lyrian reforça sempre em suas conversas que a comunicação só se estabelece de fato quando a mensagem é realmente compreendida pelo destinatário. “Não há comunicação apenas pelo olhar do emissor, mas pela mensagem que é entendida pelo receptor”, detalha. Numa situação de conflito, é importante ouvir ativamente a perspectiva da outra pessoa, expressar o próprio ponto de vista e procurar uma solução mutuamente benéfica. A criatividade e a inovação também podem ser fortes aliadas neste ponto. Ao negociar, a escuta ativa e a empatia auxiliam na compreensão da perspectiva da outra parte. E ao colaborar com alguém, também é necessário saber ouvir ativamente e compartilhar os pensamentos para trabalhar em conjunto a fim de atingir um objetivo em comum. Ao empregar essas habilidades de forma consistente e eficaz, a pessoa consegue melhorar sua comunicação e colaboração, reduzir conflitos e tensões e construir confiança e respeito durante os processos de transformação. Construindo relações de trabalho fortes e produtivas Empatia é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos, perspectivas e experiências dos outros. É uma habilidade essencial para construir confiança, relacionamento e colaboração em qualquer equipe. Como já vimos, a empatia ajuda a comunicar de forma eficaz, resolver conflitos e promover uma cultura de trabalho positiva. O reconhecimento e o agradecimento são duas ações que fazem parte da empatia. Mostrar gratidão e reconhecimento pelas contribuições, esforços e conquistas das pessoas ajuda a construir confiança, motivar e inspirar a equipe como um todo. Além disso, cria um ciclo de feedback positivo que incentiva mais colaboração e criatividade. Para expressar agradecimento, basta usar métodos como elogiar de forma específica e oportuna, comemorar as pequenas conquistas e compartilhar ações positivas da equipe. E comemorar os sucessos ao longo da jornada é uma das práticas recomendadas para levar a realização das mudanças. Outra habilidade de empatia que pode melhorar a colaboração do time é buscar feedback. Isso significa pedir e receber críticas, sugestões e opiniões construtivas das pessoas envolvidas no projeto. Um feedback sincero ajuda a melhorar o desempenho, aprender com os erros e crescer como profissional. É importante que o líder mostre ao time o valor da opinião deles e que está aberto a mudanças, afinal de contas, a boa liderança começa pelo exemplo. Muito além do mundo corporativo De acordo com uma matéria da Forbes, de julho deste ano, o psiquiatra Dr. Bruce Perry, explica que a escuta ativa e a empatia são dois componentes principais que se destacam como soluções poderosas para ajudar a construir a riqueza relacional. “Se passarmos da pobreza relacional para a riqueza relacional para criar mais interações com os outros, poderemos ter acesso a mais poder criativo e inovador, felicidade e bem-estar em nossas vidas profissionais”, explica ele. O neurocientista Dr. David Rock, realizou uma extensa pesquisa sobre o cérebro humano que mostra como ele responde às interações sociais. A pesquisa de Rock, especificamente, revela que a escuta ativa pode impactar significativamente as vias neurais do cérebro, levando a uma melhor comunicação, melhores relacionamentos e aumento da produtividade. Outro dado importante: a neurociência mostra a importância do neurônio-espelho nas nossas relações. Eles estão associados à nossa capacidade de compreender o sentimento de outra pessoa e entender a sua intenção. São também chamados de neurônios da empatia. Dessa forma, neurônios-espelho têm papel essencial na percepção de intenções e na experiência da empatia. É o outro entrando em nosso cérebro – empatia origina-se da palavra grega empátheia, que significa “entrar no sentimento”. Não há muita dúvida que os neurônios-espelho foram cruciais no desenvolvimento de nossas habilidades sociais por meio de avanços na comunicação e aprendizado. Com eles a informação é espalhada e amplificada, colaborando para a promoção da cultura. Alguns cientistas chegam a chamar esses neurônios de DNA da neurociência. E se você se interessou por este assunto, pode ler a matéria completa no site do Instituto do Cérebro de Brasília. O aprendizado constante das habilidades chamadas de Soft Skills é mais do que necessário nos dias atuais. Cresça profissionalmente e promova melhores relações no seu ambiente de trabalho com nossas dicas! Para saber mais, acompanhe nossas redes sociais. E se você se interessa pelo assunto relacionado ao comportamento humano e Soft Skills, conheça o https://conteudo.dynamicaconsultoria.com.br/assessmentcomportamental, que analisa o perfil do profissional como um passo importante no desenvolvimento humano. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Da Paixão Por Pessoas À Líder de Gestão de Mudanças Organizacionais
Neste post entrevistamos Nádia Travaini, gerente da área de suprimentos corporativos indiretos de uma farmacêutica, para falar sobre Soft Skills e Gestão de Mudanças Organizacionais. Há pouco mais de um ano, a área de suprimentos corporativos da farmacêutica iniciou um processo de transição de sistema que ainda está em andamento. Tendo em vista o tamanho do projeto e a quantidade de pessoas beneficiadas por ele, Nádia resolveu buscar conhecimento em GMO para apoiar a iniciativa e garantir o sucesso do projeto. “Quando começamos a desenhar o planejamento, já sabíamos do desafio orçamentário. Desta forma, pensamos em realizar algo diferente e inovador: contratar a Dynamica Consultoria para nos auxiliar com a estratégia de GMO e mentoria. A execução ficaria por conta do time interno”, explica Nádia. O primeiro passo foi se matricular no curso de formação e certificação de Líder de Gestão de Mudanças Organizacionais da Dynamica. “Uma frase que me marcou muito foi: sem pessoas não há mudanças. Eu coordeno times e apoio o desenvolvimento de pessoas. Realmente me encontrei quando me envolvi com a GMO”, relembra. Conhecendo o Projeto O programa consiste na implementação do sistema Coupa, software de gestão de gastos, na área de suprimentos corporativos. Ao todo, são quase 2 mil usuários desta nova ferramenta, que integra diversas áreas da empresa. Com uma visão sistêmica sobre o projeto e tantos usuários que seriam beneficiados com o novo software, Nádia tinha a certeza que era necessário o apoio da Gestão de Mudanças Organizacionais para sustentar o lado humano durante todo o processo de implementação. “Foram muitos desafios, mas graças ao suporte da Dynamica conseguimos superar cada um deles e seguir para as etapas seguintes.” Esta é a primeira vez que a farmacêutica realiza um projeto com o suporte da Gestão de Mudanças Organizacionais. Para conseguir patrocínio interno para tal iniciativa, Nádia usou a criatividade e inovou em sua área. Tudo começou com o curso de formação e certificação de Líder de Mudanças Organizacionais da Dynamica Consultoria. Após realizar o curso, Nádia conta que passou a ter certeza absoluta que a GMO seria necessária durante todo o andamento do projeto. Como líder patrocinadora da mudança em sua organização, Nádia buscou a criatividade para trazer a GMO para o projeto. Como não havia verba para contratar a consultoria, a executiva negociou internamente com seus gestores e externamente com a Dynamica a possibilidade de trabalhar de forma inovadora, por meio de ações específicas e mentorias realizadas pelas especialistas em GMO da Dynamica, Liliane Freire e Claudia Cruz. “Desenhamos a estratégia com a Dynamica e depois passei a ter reuniões semanais de mentoria com a Liliane, enquanto a Claudia participou em fases específicas do projeto”, explica Nádia. O projeto teve início em agosto de 2022 e tem previsão de terminar em fevereiro de 2024. “Por mais desafiador que pareceu ser, até o momento conseguimos fazer a gestão do tempo muito bem. A mentoria tem sido de grande relevância”. A primeira fase, na qual foram embarcadas as áreas de compras e jurídico e alguns usuários, aconteceu de forma tranquila. “No início me deparei com algo totalmente novo e que não estava claro ainda. Conhecer o processo foi significativo, pois eu sabia todo o contexto do que estava acontecendo. Era algo inédito, mas quando os benefícios da primeira fase começaram a surgir, criamos uma referência,” explica Nádia. Na segunda fase do projeto foram inseridos 1,6 mil usuários. Devido a grande quantidade de pessoas, Nádia precisou pensar em algo diferente e novamente inovou na farmacêutica ao implantar um treinamento online para os novos usuários. “Eram muitas turmas para treinar. Desenvolvemos uma trilha de treinamento, com provas e notas de corte para cada usuário receber o certificado e estar apto para usar o sistema”, explica Nádia. O Processo de Comunicação Para realizar a comunicação com tantas pessoas de forma eficiente, foram usados e-mails, canal de comunidade interna e publicações em murais. Com os usuários-chave (key users), o processo de comunicação foi mais próximo. Houve uma agenda com compromissos semanais, workshops presenciais e até mesmo encontros para café da manhã. “Meu propósito está ligado ao lado humano e mergulhar na GMO foi uma ação que me aproximou ainda mais das pessoas. É algo que eu faço com muito amor. A GMO me fez entender que eu posso trabalhar no dia a dia com meu propósito de vida”, comenta Nádia. Com um ano e meio de projeto, Nádia e sua equipe já conseguem enxergar os ganhos e benefícios. Ela comenta que em alguns momentos tiveram resistência por parte de algumas pessoas, porém sempre mantiveram uma comunicação muito direta e clara com todos. “Não temos respostas para tudo, porém muitas vezes convidamos as pessoas a pensarem junto conosco para acharmos a melhor resposta para determinado questionamento. Em outros momentos, precisamos ser mais duros”, explica. Além da comunicação com as pessoas que iam migrar para um novo sistema, Nádia também mantém uma comunicação muito próxima com as consultoras da Dynamica. Realizamos semanalmente um Fórum de Mentoria que aborda: as prioridades a correção de rota as estratégias Agora Nádia está trabalhando para a terceira fase do projeto, que engloba as compras que nascem do planejamento. No momento, ela se prepara para treinar mais pessoas. “Além de coordenar a GMO no projeto eu também tenho as atividades do meu cargo atual na empresa. Mas consigo tocar tudo de forma tranquila e harmoniosa. Me envolver com a Dynamica e a Gestão de Mudanças Organizacionais só me deu mais força para ter um pensamento crítico e perceber que é necessário e interessante estendermos a GMO em outras áreas da empresa, nas quais muitos projetos ainda não se conversam”, comenta Nádia. Mas esta é uma etapa para o futuro. No momento, ela se concentra em seguir o cronograma para terminar o projeto de forma positiva e no tempo certo. E para finalizar, Nádia deixa um recado que serve para qualquer liderança: “Pessoas felizes produzem mais”. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
Criatividade e Inovação Andam Juntas
Quem aqui já ouviu a expressão “pensar fora da caixa”. Pois tal expressão tem tudo a ver com as soft skills de inovação, criatividade e em especial, pensamento crítico. De modo geral, a inovação tem sido crescente a cada ano. Imagine que há pouco mais de uma década as redes sociais eram muito diferentes do que são hoje… há duas décadas, os celulares eram menos interativos do que atualmente… e esses são apenas dois exemplos. A criatividade e a inovação sempre existiram ao longo da história da humanidade e embora as empresas costumem trazer no dia a dia a importância do “pensar fora da caixa”, muitas vezes as lideranças excluem aqueles com ideias novas, alegando que não estão de acordo com a Cultura Organizacional da empresa. No entanto, o paradigma predominante dentro de uma empresa está longe de ser o único, como explica Clóvis de Barros. Como já falamos anteriormente, a criatividade está muito ligada ao pensamento crítico, afinal de contas, para se ter novas ideias é necessário analisar e entender o que está acontecendo e como melhorar. Subentende-se que uma nova ideia traz uma inovação para o aprimoramento e desenvolvimento do todo. Qual a Receita Para Ser Inovador? Uma boa ideia é um pontapé inicial, porém há muito o que fazer para que a ideia saia do papel e se torne realidade. “É um exercício de transpiração e força de vontade para fazer acontecer. A ideia pode ser fenomenal, mas sem o apoio de outras pessoas e o planejamento adequado, dificilmente ela será executada”, comenta Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria. As empresas estão acostumadas a competir pelos mesmos clientes, mas se uma empresa consegue criar um novo mercado, pode ser a líder sem ter concorrência. Para isso, deve se diferenciar e se manter relevante no nicho de mercado para se manter bem-sucedida. Aí entram as habilidades de criatividade e pensamento crítico. Hoje, um profissional com tais soft skills é muito bem quisto no meio corporativo. Porém, se algumas ideias são muito revolucionárias, algumas empresas (aquelas que ainda possuem uma Cultura Organizacional muito hierárquica) podem não aceitar ou compreender bem o que está sendo proposto. Para mudar um mercado, é preciso criatividade e coragem para ser diferente e para isto, é necessário uma liderança forte, expressiva e que com visão de futuro. Uma liderança com visão sistêmica e pensamento crítico que sabe a importância de como novas ideias podem impactar o todo. Mas cuidado! Muitas criações exigem mais do que apenas ideias criativas e inovação. Para uma nova ideia sair do pensamento e acontecer, há o envolvimento de pessoas e outras qualidades como inteligência, coragem, recursos, adaptabilidade, compreensão, liderança, pesquisa, financiamento, treinamento, visão, ambição e prazo. Inovação Disruptiva Já ouviu falar em Inovação disruptiva? É um conceito introduzido por Clayton Christensen, professor de Harvard e autor do livro “O dilema da inovação”. A inovação disruptiva é um processo em que uma tecnologia, produto ou serviço é transformado ou substituído por uma solução inovadora superior. Para explicar de forma mais clara e direta: imagine o celular que antes era usado apenas para fazer ligações. Quando o novo modelo screen touch com internet chegou, ninguém mais quis saber daquele modelinho simples que apenas fazia ligação. Rapidamente foi substituído pelo ´pequeno computador de bolso´que hoje, praticamente, todo mundo tem. O Que Inovação Tem a Ver Com Liderança? Os líderes se destacam justamente porque possuem um conjunto de soft skills que apoiam sua caminhada profissional e pessoal. Segundo o Carnegie Institute of Technology, 85% do sucesso de uma pessoa se deve à personalidade e à capacidade de se comunicar, negociar e liderar, enquanto apenas 15% se deve ao conhecimento técnico. Portanto, as soft skills oferecem uma vantagem competitiva muito grande. As hard skills são obviamente a base, mas as soft skills são a essência, a diferença entre o sucesso e o fracasso. Um número crescente de empresas tem exigido de seus profissionais uma atitude empreendedora e as soft skills fazem parte desta atitude. Mas para ter destaque no mundo corporativo é necessário uma série de habilidades, entre elas a criatividade e a inovação. A criatividade ajuda a desenvolver soluções inovadoras para os problemas. Exige abertura à inovação e flexibilidade mental. Em muitos setores, as técnicas de criatividade são vistas como um meio para um fim e são projetadas para alcançar melhores resultados. A criatividade não tem limites. Mas se você não se considera uma pessoa muito criativa, saiba que existem algumas técnicas que ajudam a desenvolver tal habilidade: Leitura e novas conexões Questionar e manter um pensamento crítico Observar e experimentar Podemos não perceber, mas ao realizar as ações acima, passamos a não apenas questionar e ter experiência em diversas coisas, mas contribuímos para que nosso pensamento nos leve a alcançar a excelência em determinadas situações, e para isso, usamos a criatividade. Por que ser criativo e inovador é importante? A criatividade permite que a pessoa enxergue o quadro geral em muitas áreas da vida e desenvolva uma visão sistêmica Fazer algo criativo pode levantar seu ânimo e ajudá-lo a se livrar do mau humor. A criatividade ajuda na resolução de problemas: quando você está tentando encontrar a solução para um problema, pensar criativamente abre as possibilidades. A criatividade pode torná-lo mais produtivo: pessoas criativas têm mentes abertas e ativas. São pessoas cheias de ideias que absorvem inspiração do mundo ao seu redor. A criatividade aumenta a confiança A criatividade ajuda a esclarecer os pensamentos e sentimentos Como você vem trabalhando a sua criatividade? Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }
A Negociação no Centro da Gestão de Projetos
Nos dias atuais, o mercado de trabalho tem dado preferência a pessoas que possuem Soft Skills – afinal de contas, são habilidades que auxiliam no trato com outros indivíduos, apoiando o alto desempenho de colaboradores e o desenvolvimento dos negócios. Quem gosta de trabalhar com uma pessoa que não consegue entender as necessidades dos outros ou não enxerga como tudo funciona? A boa notícia é que as Soft Skills são habilidades que podem e devem ser desenvolvidas por meio de cursos, leituras e no ambiente de trabalho. Se você pesquisar, encontrará muitos livros que ensinam como desenvolver as diversas Soft Skills, inclusive sobre a arte da Negociação, habilidade que estamos abordando este mês. Para Fabio Zion, gerente de projetos da Dynamica Consultoria, a negociação é uma habilidade que está presente no dia a dia de um gestor de projetos, pois é um cargo muito dinâmico e que atua em diversas áreas da empresa. “Atrelado à negociação, está a visão sistêmica. Um gestor de projetos precisa ter a visão da empresa como um todo. O PMO integra a camada operacional à camada estratégica para garantir as diretrizes mercadológicas, metodológicas e orçamentárias”, explica. Negociando acordos em projetos Os recursos são limitados nos projetos e saber negociar é um dos fatores críticos para o sucesso. Para um gerente de projetos, a negociação acontece diariamente – externa e internamente. “Negociamos desde a alocação de pessoas para a equipe, como também prazos e entregas. Além disso, também negociamos com fornecedores, stakeholders, cliente executivo da área, patrocinador do projeto, jurídico, recursos humanos e finanças”, detalha Zion. Conhecer a comunicação não verbal (por meio de gestos, expressões faciais e linguagem corporal) pode ser uma boa estratégia para o negociador. “Para negociar precisamos ter jogo de cintura e ser transparente, flexível e sincero. Manter a credibilidade é crucial, caso contrário não conseguimos negociar mais nada no futuro”, diz Zion. Fabio Zion atua como gerente de projetos há 20 anos e possui formação em administração, gestão de projetos, psicologia positiva e neurociência. Para ele, é muito importante o negociador entender bem o comportamento humano e ter uma visão sistêmica. “Ao visualizar a empresa como um todo, fica mais fácil compreender o motivo da negociação e como ela vai impactar o todo”, comenta. Para ficar mais claro o que a visão sistêmica tem a ver com a negociação, Zion contou um aprendizado em projeto que aconteceu há alguns anos. “Foi um projeto que levou dias de negociação, mas acabou de forma positiva”. “Como você sabe, toda empresa define metas e oferece bonificações. E neste caso específico, um diretor trabalhava arduamente para atingir suas metas, entretanto, percebemos que tais metas iriam causar problemas (como falta de recursos em outras áreas) para a organização como um todo. Neste caso, a visão sistêmica nos deu uma boa percepção do que estava acontecendo e como tudo terminaria: o diretor atingindo as metas do ano e a empresa penalizada; talvez, até perdendo market share e lucros”, relembra Zion. “Aquela negociação foi intensa, porém essencial. Depois de muitas reuniões e apresentações, conseguimos mostrar para o diretor que o mais importante naquele momento era ele desistir de suas metas, individuais, e garantir o sucesso da organização como um todo. No final, ele entendeu o contexto geral e ainda foi visto como o salvador da empresa, pois mudou o rumo dos acontecimentos e garantiu o sucesso das diversas áreas da companhia”, explica. Neste aprendizado de projeto pudemos encontrar diversas Soft Skills que já tratamos em textos anteriores como resolução de problemas, pensamento crítico e tomada de decisão. Como ser um bom negociador Segundo Zion, a pessoa pode aprender negociação ao longo da carreira, porém não é o suficiente. “É imprescindível que a pessoa realize cursos sobre negociação e também comportamento humano para se tornar um profissional completo”, explica. Existem muitos métodos de negociação e alguns deles abordamos no blog anterior. Um sistema de negociação amplamente conhecido é o Modelo de Escada de Mudança Comportamental (Behavioral Change Stairway Model) propõe o seguinte para o bom negociador: escuta ativa: ouvir e prestar atenção; empatia: entender as preocupações e considerações do outro; rapport: criar uma conexão mais profunda com o outro; influencia: ganhar confiança para depois influenciar e persuadir com estratégia. Dicas de ouro ao negociar: Saber ouvir mais do que falar: entender os principais interesses do outro é uma vantagem Ceda o que lhe interessa menos e solicite o que mais lhe interessa Sempre ter um bom relacionamento com os principais envolvidos e responsáveis pelos recursos Identificar e conhecer os interesses e motivações dos envolvidos na negociação (a visão sistêmica aqui ajuda muito) Estude técnicas de negociação e comportamento humano Este mês a Dynamica Consultoria está com vagas abertas para o curso de formação e certificação de Líderes de Mudanças Organizacionais. Neste curso, você aprende a metodologia de GMO da Dynamica, que já é comprovada em inúmeros projetos que a empresa atua, aborda diversas Soft Skills e desenvolve novas amizades. Seja um líder de mudanças organizacionais em sua empresa. Com certeza é um caminho que gera muitos frutos positivos. Clique aqui para fazer sua inscrição. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! 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Negociação: Uma Importante Habilidade no Processo de Mudança
Você sabia que a negociação é uma Soft Skill? E mais importante ainda, é que esta habilidade tem grande valor num projeto de Gestão de Mudanças Organizacionais. Por que? Porque toda mudança, antes mesmo de acontecer, precisa ser negociada entre as diversas lideranças de uma empresa. O processo de negociação de mudanças deve ser fluido, afinal de contas, há muitas pessoas envolvidas e interesses distintos em jogo. Enquanto uma parte está ávida para mudanças, outra parte pode não ter o mínimo interesse em mudar. “Negociar é a arte do acordo para alcançar um objetivo em comum. Às vezes se negocia interesses divergentes. Quando você vai a uma reunião, vai para uma tomada de decisão. Ali você negocia visões e busca cooperação para convergir interesses e relacionamentos para chegar a um objetivo em comum”, explica Lyrian Faria, diretora da Dynamica Consultoria. Para quem acha que negociar é algo nato em um indivíduo, está enganado. A negociação possui técnicas que podem ser aprendidas ao longo da vida. Mas antes de falar de técnicas, vamos começar sobre os dois mais conhecidos tipos de negociação: Negociação distributiva (ganha-perde): quando a negociação é mais favorável para um lado do que o outro, ou seja, uma parte terá mais vantagens e benefícios que a outra parte. Negociação integrativa (ganha-ganha): quando há um equilíbrio e a vantagem que alguém pode eventualmente levar na negociação é compensada ao integrar novos valores na transação. Método Harvard de Negociação O modelo de negociação de Harvard foi iniciado em 1970 e 1980 por Roger Fisher, William Ury e Bruce Patton. As negociações comerciais baseadas no modelo de Harvard envolvem principalmente o respeito mútuo e o foco no problema. É a negociação integrativa. Toda negociação conta com dois componentes fundamentais. O primeiro é “o que” você busca alcançar e o segundo é “como” você negocia. Ao negociar pelo método Harvard, as pessoas lidam com fatores emocionais que envolvem o processo, como por exemplo entender o contexto de ambas as partes com uma visão sistêmica e tomar decisões que não comprometam os relacionamentos. Podemos afirmar que é uma forma inteligente de tomada de decisão para as partes envolvidas. Ao invés de assumir posições opostas e especular, os participantes seguem um conjunto de instruções que os guiam num processo eficiente. Saber comunicar é tão importante quanto saber ouvir. William Ury, acadêmico, antropólogo, especialista em negociação e autor de alguns best-sellers sobre o assunto, além de ter sido o co-fundador do Harvard Program of Negotiation e ter ajudado a fundar a Rede Internacional de Negociação com o ex-presidente Jimmy Carter, define que negociação é como uma caça ao tesouro: buscar por um acordo que pode trazer valor é como achar ouro. Segundo ele, muitas vezes as pessoas enxergam cada um o seu lado e interesse, entretanto, é importante também saber que há uma terceira perspectiva: “aquela comum entre as partes”. Quando se atinge este terceiro ponto de vista, há um ganho para ambos os lados. William Ury ensina que existem três importantes passos para realizar uma boa negociação. São eles: Negocie consigo mesmo. “Talvez a maior lição que aprendi nos últimos 40 anos é que a pessoa que tenho mais dificuldade em lidar durante uma negociação nem sempre é o outro. A mais difícil de todas é a que eu vejo no espelho todos os dias. Esse é o processo que chamo de chegar ao sim consigo mesmo.” Segundo ele, para chegar dentro de nós mesmos, é como ir até uma varanda – um lugar de perspectiva, calma, de autocontrole e de atenção plena, onde você consegue ver o que está acontecendo sob um novo ângulo. Uma vez lá, se pergunte: qual é o seu propósito principal nessa negociação, o que sua alma e coração querem? Saiba ouvir. Ao entrar em contato consigo mesmo, você fica preparado para então se conectar ao outro. A chave para esse passo é a habilidade de ouvir, de pensar no outro lado da pessoa e se colocar no lugar dela. “Negociadores bem-sucedidos costumam ouvir mais do que falar. Pensamos em negociação como se fossem conversas, mas sua essência principal é ouvir”. Entenda o seu conflito com clareza. Este ponto tem a ver com a situação que você está enfrentando, o conflito, o problema. Depois de ouvir a si mesmo e ouvir o outro, você estará pronto para exercer o maior poder como negociador: o poder de enquadrar e mudar o jogo, de não aceitar os limites que todos colocam sobre você, mas sim desafiá-los.” Quanto ao processo de negociação na Gestão de Mudanças Organizacionais, Lyrian Faria comenta que é importante separar pessoas de problemas. “Todo mundo quer um acordo. Aprender a ouvir a necessidade do outro e entender os motivos que o levam a tomar certas decisões. Num projeto de mudanças organizacionais é necessário enxergar os diversos pontos de vista e entender o motivo que leva à mudança”, detalha Lyrian Faria ao comentar sobre as negociações durante um projeto de GMO. Para Lyrian, é importante trazer diversas visões para que todos os envolvidos construam em conjunto a resolução da negociação. “Referências e critérios objetivos também são bem-vindos em um processo de negociação”, finaliza. Listamos aqui algumas dicas para uma negociação num projeto de GMO: Aprenda a liderar um processo de mudança eficaz e ágil Desenvolva mapas do ecossistema de partes interessadas e interesses associados a iniciativas de mudança Construa uma visão compartilhada de sucesso entre diversas partes interessadas Considere modelos de mudança de cima para baixo e de baixo para cima e entre seus pares, lado a lado (horizontalmente) Aborde os aspectos culturais e emocionais da negociação de mudanças Aplique os princípios do programa em uma variedade de setores, contextos, questões e desafios E para saber mais sobre o processo de negociação na Gestão de Mudanças Organizacionais, te convidamos a ler nosso próximo texto do blog, que trará aprendizado em projeto com esta importante soft skill. Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. 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Pensamento Sistêmico: Uma Visão 360 Que Amplia Mentes e Abre Portas
Como vimos no último post deste blog, a Visão Sistêmica é enxergar a empresa como um todo. Agora vamos descobrir como esta Soft Skill pode auxiliar nos projetos de Gestão de Mudanças Organizacionais. Para explicar como a Visão Sistêmica pode ser utilizada em projetos de Change Management, entrevistamos Ana Carolina Jordan, consultora de GMO da Dynamica. “O consultor de GMO utiliza o pensamento sistêmico na construção da mudança a partir do momento que consegue identificar e entender o cenário que está inserido. Mapear como a organização funciona – funções, pessoas, hierarquias, parceiros, clientes, produtos/serviços e outros – permite enxergar sem amarras ou qualquer filtro. Desta forma, percebemos além do que os colaboradores e conseguimos gradativamente mostrar, sem julgamentos, detalhes que precisam ser alterados para que o projeto dê certo”, explica Ana Carolina. Pessoas, Processos e Tecnologia Toda empresa é formada por pessoas, processos e utiliza tecnologia no dia a dia. Na visão sistêmica, o consultor de GMO precisa considerar todas as outras áreas da empresa para compreender o seu funcionamento e então direcionar o projeto de GMO. “O meu primeiro projeto na Dynamica foi em um cliente muito diverso de minha experiência anterior. E justamente por ser diferente da grande maioria, os colaboradores não enxergavam o gestor apenas como o colaborador que respondia por algumas áreas. Ele era visto como tutor e isso influenciava demais no comportamento das pessoas. Adotar uma visão sistêmica me ajudou muito a entender este contexto “complexo” e, com muito amor, empatia e paciência, contribuir para as mudanças que a própria Organização buscava”, comenta Ana Carolina. Outra forma de aplicar o pensamento sistêmico é analisar os processos do projeto em andamento. Muitos projetos de GMO estão atrelados a mudanças de processos ou transformação digital, que trarão mudanças na forma como as pessoas trabalham no dia a dia. Um bom exemplo é quando uma nova tecnologia é implementada e os colaboradores deixarão de usar um antigo formato e migrarão para um novo e moderno sistema. Quanto tempo de treinamento essas pessoas precisarão? O que antes faziam em 6 passos agora deverão fazer em 3 passos e quais são os processos para que isto ocorra? Que novas competências e conhecimentos (hard e soft skills) serão necessários no contexto? Como esse novo modelo de gerir a empresa afetará a organização das responsabilidades entre as áreas e como os processos passam a ser distribuídos? Ana Carolina explica que muitas vezes, os colaboradores têm dificuldade de compreender o novo processo, tanto em termos de funcionamento quanto em utilidade para o novo momento da empresa. “Não é só a forma de trabalho da pessoa que muda, mas toda a atividade na organização. Por isso, devemos olhar a empresa como um todo e levar em consideração o planejamento estratégico que foi elaborado”, explica a consultora. Talvez pelo fato de ter dado aulas por muitos anos, Ana Carolina tem facilidade em lidar com pessoas e explicar, detalhadamente, o papel de cada um no ‘novo momento’ da empresa. “Normalmente, nos projetos em que atuo, tento mostrar todo o processo visivelmente, com a criação de diagramas ou ilustrações que apresentam não só a atuação e atividade da pessoa como também os processos da organização como um todo”, comenta. Nem sempre todos os colaboradores entendem ou aceitam o novo processo de uma única vez. Segundo Ana Carolina, é necessário que o consultor de GMO entenda que determinada pessoa ainda não compreendeu totalmente sua atividade e que aquilo pode impactar não apenas no projeto como também em outras áreas da empresa. Ela comenta sobre um projeto de fusão em que atuou. Por conta de órgãos regulatórios, o projeto que poderia ser executado em 2 anos acabou sendo realizado em 9 meses e muitas vezes, precisou expor para os colaboradores a necessidade de cumprirem com algumas metas em tempo recorde. “Às vezes a pessoa não entende o motivo de precisar realizar determinada tarefa daquele jeito ou num período de tempo estipulado. É necessário entender o todo para explicar isso às pessoas envolvidas no projeto e fazer acontecer”. Visão Sistêmica na Tomada de Decisões “O Pensamento Sistêmico ajuda na tomada de decisão. Precisamos ter um olhar que contempla o todo e saber identificar onde é o gargalo, onde é a dor do cliente. Assim, podemos direcionar a equipe para tomar o melhor caminho e seguir rumo ao sucesso do projeto. Sempre devemos considerar as premissas do que faz mais sentido para a tomada de decisão”, explica a consultora. Muitas vezes, quando um gestor tem um problema sério para resolver, tem grande dificuldade de encontrar a melhor solução porque está muito envolvido na questão. Para Ana Carolina, é necessário pensar qual paradigma precisa quebrar para chegar a uma resposta adequada. “Tentamos mostrar quais ações devem ser tomadas para solucionar aquele ponto específico. Podemos sugerir uma ação rápida para aliviar a situação por um certo período, no entanto, com uma visão sistêmica conseguimos enxergar melhor o que está acontecendo e oferecer soluções que acabem de vez com a adversidade”. Soluções que atuem na causa-raiz!!! De acordo com Ana Carolina, todo consultor de GMO tem uma visão sistêmica apurada. Afinal de contas, antes de começar um projeto, o profissional realiza uma análise de cenários e logo começa a aprender sobre a empresa. “Sem isso, está num campo minado. É importante saber quem influencia dentro da empresa, quem vai ajudar e quem não vai ajudar no projeto. Há uma dificuldade de se posicionar, porém tem que ter desenvoltura. Eu acredito que é importante e necessário ter uma visão sistêmica, entretanto, quem não tem pode desenvolver”. Quem trabalha com GMO já está acostumado a realizar uma imersão no cliente antes de iniciar o projeto. “Estudamos a área e aprendemos a falar a mesma língua que o cliente. Não existe um curso ou uma brochura que te ensina sobre todas as áreas de um cliente, por isso garimpamos o máximo de informação sobre a empresa, seus negócios e seu pessoal”, diz Ana Carolina. Mas para Ana Carolina, o pensamento sistêmico é uma habilidade que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa. Basta querer ter vontade de aprender. Para isso, ela deixa aqui algumas dicas valiosas: tomar notas conhecer as palavras-chave entender o negócio do cliente conhecer os agentes internos e externos entender a Cultura Organizacional do cliente tomar conhecimento do objetivo principal da empresa ser questionador: não ter medo de perguntar o que não sabe construir uma mapa mental ou uma ilustração sobre o projeto Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente! Todo mês novos conteúdos em nosso blog e redes sociais. Acompanhe! .fb-background-color { background: !important; } .fb_iframe_widget_fluid_desktop iframe { width: 100% !important; }