Neste post você verá como conduzir processos de mudanças organizacionais de modo a reduzir os riscos e obter os resultados esperados. Saberá como medir o grau preparação das pessoas para adotar as novas atitudes necessárias. Falando em métricas, vamos mostrar um breve comparativo das pesquisas realizadas pela Dynamica entre 2012 e 2015. Aproveitamos para convidá-lo a responder nossa Pesquisa de 2021, um pouco mais abrangente com os temas de Cultura e Transformação. Participe!
Passos para uma experiência de sucesso nas transformações
Tudo começa com a clareza do propósito da mudança e a formação de uma rede de patrocinadores engajados e empoderados considerando o ambiente e a cultura da empresa. Esta fase de diagnosticar a empresa e obter o máximo de insumos que possibilitem planejar as ações para condução da mudança é essencial. Muitos autores inspiraram e embasaram nossa metodologia e um deles foi John Kotter, um dos mais respeitados escritores em Liderança e Mudança. Ele indica 8 passos para que a condução das mudanças seja exitosa, a começar pelo estabelecimento do senso de urgência; criação de alianças com empowerment e motivação para agir; comunicação; empoderamento de outros líderes; metas de curto prazo e celebração de suas conquistas; manutenção do ritmo das entregas e o principal: incorporação das mudanças à cultura da empresa.
Fica a dica: planejamento, método e embasamento teórico são essenciais!
Medir para conhecer e contribuir de forma mais embasada
Os processos de condução de mudanças se encontram e contribuir com a análise do cenário nas organizações brasileiras. Com estes objetivos, desde 2012, a Dynamica vem realizando pesquisas. De 2012 a 2015 observamos um movimento positivo em direção ao 2 º nível e mais empresas declararam possuir um conjunto de padrões estruturado (3º nível). Já em relação à maturidade das lideranças observamos, à época, avanço pouco significativo nos níveis de conscientização e comprometimento em relação ao seu papel, mas já com um discurso sendo construído. Como será que estamos 6 anos depois? Vamos descobrir? Participe da nossa Pesquisa Nacional de Maturidade das Transformações Organizacionais.
Avaliar e ajustar a rota sempre que preciso
Monitorar se os processos, os recursos disponíveis e os indicadores definidos para o negócio foram implementados de forma eficiente faz toda a diferença na conclusão das transformações. Entender como as pessoas estão vivenciando o novo modelo. Entender como os novos comportamentos estão evoluindo, como as pessoas estão se sentindo.
Capacitou times? Avalie: como os alunos perceberam a transmissão do conteúdo? O quanto conseguiram reter os pontos principais.
Comunicou? Avalie: “As pessoas compreenderam as mensagens? Se enxergam no modelo futuro?”.
Identificou impactos? Avalie! Dos impactos mapeados quantos estão resolvidos; dos que não estão, qual a criticidade, que áreas envolvem?
Mapeou os principais stakeholders e lideranças? Avalie! Quantos estão realmente engajados e participativos?
Em quantas reuniões do projeto compareceram e participaram ativamente?
sua iniciativa já está implantada? Avalie! Quantos chamados nos canais de atendimento em decorrência do seu projeto? Qual o nível de dúvidas para as novas tarefas?
Sempre avalie e aja a partir dos resultados! Se a empresa não tiver uma cultura de gestão de indicadores será uma boa oportunidade para enxergar o valor que agrega.
Mapear Riscos da Mudança também antecipa problemas
Um dos pontos de atenção na condução de processos de mudança é ter claro os riscos que estão no contexto da transformação. Aqui vale reforçar uma breve explicação: enquanto os impactos são os ajustes na organização que sabemos que devem ser resolvidos para que a mudança se estabeleça como desejado, os riscos são situações prováveis que caso aconteçam podem impactar negativamente o projeto ou a empresa. Assim, os riscos também devem ser tratados ou mitigados e deve-se antecipar ao máximo sua qualificação, levando em conta critérios como probabilidade de ocorrência e as consequências que trariam à empresa. Importante ter a clareza de distinguir riscos que devem ser tratados pelo time que conduz as mudanças. Alguns exemplos: falta de conhecimentos novos necessários para a melhor adaptabilidade das pessoas ao novo contexto; ausência de recursos para as novas atividades necessárias na fase de preparação ou sustentação da mudança, perda de um profissional chave no novo conhecimento, entre outros.
Dicas da Dynamica
- Planejar as iniciativas para preparar a empresa para as mudanças é uma fase essencial.
- Definir como medir os resultados e ajustar a rota, sempre que necessário, pode ser o “pulo
do gato”. - Criar os planos de mudanças para os impactos organizacionais e manter sua análise viva
contínua, pode salvar um projeto e economizar muito. - Comunicar, mobilizar e capacitar deixa os times conscientes de seu papel e muito mais
seguros. - Engajar os líderes para mobilizar as equipes é a forma mais eficaz de sensibilização.
- Adotar um método estruturado na condução de mudanças pode ser a diferença para o
sucesso e abre o caminho para tornar essa prática uma competência na empresa. - Levar a competência de gerir mudanças aos times torna sua empresa mais ágil e preparada para os desafios.
Somos especialistas em estratégia, cultura, liderança e mudanças. Conte com a gente!